sábado, 31 de janeiro de 2015

Brunello di Montalcino Banfi 2009 e Rubesco Lungarotti 2011: Boa dupla italiana!

Brunello di Montalcino Banfi 2009 tinha cor escura, aromas de cereja preta, tostado, tabaco e alcaçuz. Em boca, embora novo, já se mostrava apreciável. A cereja preta, tostado e alcaçuz se mostram no paladar. Os taninos ainda estão lá, claro, mas nada que incomode. Estilo moderno. Não surpreende, mas não decepciona. Mas eu espero mais de Brunellos. 
E saindo da Toscana, para a Umbria, o Rubesco Lungarotti 2011. Nesse ano o vinho foi feito com 90% Sangiovese
e 10% Colorino (alguns anteriores tinham também a Canaiolo,  em corte parecido com Chianti). É maturado por um ano em botte e um ano em garrafa antes de ir ao mercado. Tem cor escura e aromas de frutas maduras, florais, tabaco e especiarias. Em boca o tabaco se destaca juntamente com aromas herbáceos. Tem médio corpo, acidez que lhe aporta frescor, mineralidade e um final levemente herbáceo, que lhe dá charme. É um vinho próprio para comida, seja uma boa carne grelhada ou uma massa com molho vermelho. Para aqueles acostumados com vinhos italianos. Gostei! É importado pela Mistral (safra 2008).

Contra perfeito!

Confraria do Ciao: Obelisco CS Red Mountain 2010, Valmarino Reserva de Familia 2008, Val de Flores 2007 e outros mais

Em noite quente, com presença maciça de confrades, apreciamos um branco e vários tintos, mostrados na foto e descritos a seguir.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

domingo, 25 de janeiro de 2015

Quinta da Mimosa 2011: compra certa

Rapidinho: Não faz muito tempo que conheci o Quinta da Mimosa, da Casa Ermelinda Freitas. Mas desde que experimentei, fiquei fã do vinho. E este Quinta da Mimosa 2011 está muito bom. Aliás, sendo da bela safra de 2011, era de se esperar coisa boa, É um vinho feito com uvas Castelão (Periquita) de vinhas de mais de 50 anos de idade. Matura por um ano em meias-pipas de carvalho. Tem cor escura, concentrada, e ao nariz mostra notas de ameixas secas e amoras maduras, em meio a tabaco, cacau e especiarias. Em boca, repete o nariz, mostra um toque balsâmico, boa acidez, mineralidade e taninos firmes. Tem uma secura que me agrada. É um vinho que deve ganhar em adega. Já foi mais barato, mas ainda pode ser encontrado ao redor de 70 Reais, que o faz um ótimo custo benefício. Compra certa! Sirva para amigos em um jantar, com uma boa carne, e agradará, sem dúvida!
Veja aqui um post com o 2009.

Principal Rosé 2010, Abadia Retuerta Selección Especial 2010, Brunello di Montalcino Renieri 2008, Achaval Ferrer Finca Altamira 2009, Raka Quinary 2007, Primeira Estrada Syrah 2010 e Royal Tokaji 5 Puttonyos 2007... Ufa!

Estou meio atrasado com este post (na verdade, muito...rs)... Foi uma noite de recepção aos irmãos Joãozinho e Rodrigo, que voltavam de viagem. E é claro, merecedora de bons vinhos. Vamos a eles.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Sagrantino di Montefalco Antonelli 2000: Temperamental

Embora com uma história centenária, L'Azienda Antonelli começou a produzir e comercializar vinhos só em 1979, no coração da DOCG Montefalco (Umbria). As uvas são produzidas de forma orgânica. As principais uvas plantadas na Azienda são a Sagrantino e Sangiovese, mas também plantam algumas de origem francesa, como a Merlot e Cabernet Sauvignon, e as brancas Grechetto e Trebbiano Spoletino.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Galatrona 2004: Um Petrus italiano?

Bem, o título é provocante, mas não sou eu quem disse isso. Aliás, na verdade, este Galatrona 2004 é comparado a um Le Pin na revista Wine Spectator. O que é comparado ao Petrus 1989, na mesma revista, é o 2007. De qualquer forma, a comparação se faz, obviamente, pelo fato de ser um grande Merlot. E bota grande nisso! Este vinho foi gentilmente ofertado pelo amigo Akira, que adquiriu grandes italianos em 2014 e levou este para bebermos em casa. 

sábado, 3 de janeiro de 2015

Quanta Terra Grande Reserva Branco 2009: Branco duriense de peso!

Em degustação que participei no ano passado, em Campinas, encontrei com o Eng. Celso Pereira, produtor dos famosos (e excelentes) espumantes portugueses Vértice. Na ocasião, apreciei obviamente os espumantes e também os vinhos tintos da Quanta Terra, por ele produzidos. Gostei bastante. Mas ele, muito entusiasmado, disse-me que pelo jeito eu gostaria mesmo é de seu Grande Reserva Branco, que ele achava excelente. No entanto, ele disse que ninguém estava trazendo para o Brasil. Eu fiquei triste na hora, mas no dia seguinte saí à procura.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Quinta do Noval 2008:Grandioso!

Para muitos, o nome Quinta do Noval remete imediatamente aos seus estupendos vinhos do Porto. Mas a Quinta produz também vinhos de mesa de muita categoria. Um exemplo é o Cedro do Noval, que possui ótima relação custo/benefício e que, para mim, briga fácil com Meandro, Vertente e outros portugueses que também são compra certa. E o Cedro tem a vantagem de custar um pouco menos.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Na hora da virada: Champagne Fleury Brut

Estamos em 2015! Espero mesmo que este ano seja melhor para todos. Eu comemorei bastante o final do anterior, que não achei legal. E nossa passagem de ano foi brindada com um Champagne Fleury Brut. Já pintou por aqui seu irmão safrado, de 1999. Este é um não safrado, de preço mais em conta, mas de muito boa qualidade. A cor é amarelo claro e o vinho tem notas de panificação mais presentes que seu irmão. As borbulhas são menos numerosas e um pouquinho maiores. Ao nariz, mostra notas de maçã, abacaxi e florais, em meio às citadas notas de panificação. É um Champagne com bom corpo e estrutura. Seu irmão safrado me agradou mais, o qual achei mais refinado. Mas este NV é um ótimo Champagne e seu (bom) preço é 2/3 do outro. Assim, torna-se uma boa compra. E ele tem estrutura para ser guardado por mais uns anos. Foi perfeito para celebrar a passagem de ano! O vinho é importado pela Delacroix.