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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Brunello di Montalcino Tenute del Cerro 2010: Nervoso!

Quando digo que um vinho é nervoso é por que é daqueles que me chacoalham a cachola, mostrando a que veio. E é claro, que ele ainda está "pegado", com taninos evidentes, acidez vibrante e com potencial longevidade. Este Brunello di Montalcino Tenute del Cerro 2010 é feito pela La Poderina. Acho que recentemente mudaram o rótulo, incluindo estas letras etruscas. A vinícola é do grupo Unipol, uma das maiores seguradoras européias. O vinho, de grande safra na Itália, tem bela cor rubi escura, límpida, e aromas ricos de cereja preta, chá, especiarias, alcaçuz, e notas amadeiradas. Em boca mostra acidez vibrante, taninos nervosos e final longo e amadeirado. Com o tempo em taça vai ficando mais comportado. Mas ficou bom mesmo depois de 1-2 dias. O bebi sozinho, tranquilo, em tres jantares no Bourbon Atibaia em férias com a família. Assim, tive tempo de curtir sua evolução. E nem usei vacuntainer para guardar. Rolhona mesmo, sem preocupação. O vinho é ótimo! Nervoso, como deve ser um Brunello, com muita presença. E tem muitos anos pela frente. Se for bebê-lo agora, decanter sem dó no bichão. Ou abra no dia anterior, sem medo de ser feliz. E para acompanhar, carne gordurosa! Depois você se entende com o colesterol...rs.



terça-feira, 27 de outubro de 2015

Dois Brunellões de uma safra memorável: Brunello di Montalcino Castello di Banfi 1997 e Brunello di Montalcino Gianni Brunelli 1997

Tempos atrás nosso amigo Akira resolveu abrir dois Brunellões de respeito para celebrar o aniversário do André. E não era qualquer coisa. Elegeu logo dois da memorável safra de 1997. Coisa rara... 
O primeiro deles era um Brunello di Montalcino Castello di Banfi 1997. Confesso que tenho lá minhas restrições aos Brunellos Banfi. O motivo é simples: Muitos que eu bebi parecem ser feitos para o paladar americano. E estava então curioso para beber este da safra de 1997. E não é que o danado me deixou muito feliz? Pois é... Eu esperava algo mais internacional e pintou um vinho no estilo tradicional, cheio de camadas e com aquelas notas de cereja seca, chá, tabaco e couro, em um fundo balsâmico muito legal. Em boca tinha aquela acidez marcante, taninos arredondados pelo tempo, mas lá, presentes, e um final muito longo e cítrico. Um belo Brunello. 
O outro era um Brunello di Montalcino Gianni Brunelli 1997. Bem, aqui tem Brunello até no nome...rs. Este era mais frutado e floral que o primeiro, e mais seco. Notas de cereja preta se mesclavam a alcaçuz e tabaco. Em boca, mostrava ótima acidez. toques terrosos e taninos mais comportados que aqueles do Banfi. Ótima persistência e excelente evolução na sua maioridade. Vinhão! Nada como um Brunellão devidamente amaciado pelo tempo...
Due grandi bottiglie!




sexta-feira, 3 de julho de 2015

Brunellada de sopetão: Fontebuia Riserva 1997, Argiano 2007, San Polo 2007 e La Poderina 2006

Zap-zap rápido sugerindo levar Brunellos e a turma acatou de imediato. O tempo era curto e só o Joãozinho conseguiu abrir com um pouco de antecedência para respirar. Os outros, foram abertos mesmo na hora e respiraram no restaurante mesmo. Mas é legal para acompanhar a evolução dos danados.
O primeiro da foto (e para mim, também o primeiro da noite) foi o Brunello di Montalcino Fontebuia Riserva 1997. Bem, beber um Brunello de 1997 não é todo dia... E este da vinícola Nistri, que produz vinho desde 1865, estava uma beleza! Brunello no estilo tradicional, mais austero, do jeito que eu gosto. A fruta estava lá, mas não era aquela explosão vista em Brunellos de estilo mais modernos. Tinha aromas ricos de cereja seca, ameixa, couro, tabaco, chá preto e terrosos. Muito rico! Em boca era amplo, mineral, acidez perfeita, com taninos firmes e final especiado e muito persistente. Paladar mais seco. A madeira está muito bem integrada e dava um charme especial ao conjunto. Um ótimo Brunello, que parece não ser mais produzido em sua versão Riserva. Paulada do Paulinho!
O segundo foi levado por este que vos escreve, e me foi regalado pelo confrade Joãozinho na ocasião de meu último aniversário. Resolvi então compartilhá-lo com meus grandes amigos. Era um Brunello di Montalcino Argiano 2007. Novo ainda, diferia do anterior por seu perfil mais moderno, já podendo ser apreciado. Mostrava notas de cereja preta, cedro, tabaco, alcaçuz e um tostado na medida. Em boca mostrava-se amplo e incrivelmente sedoso para um Brunello de 8 anos. O final era longo e levemente tostado. É o danado do perfil moderno. Mas estava uma delícia e agradou a todos. Os anos lhe farão muito bem. Como eu gosto de Brunellos mais antigos e mais tradicionais, preferi o Fontebuia, mas este estava excelente também.
O terceiro vinho da foto foi levado pelo confrade Joãozinho, e era um Brunello di Montalcino San Polo 2006. Este também tem um perfil moderno mas fica entre o Argiano e o Fontebuia. A fruta aparece com uma cereja madura em meio a muita especiaria, toques cítricos e madeira. Mas ele não tem aquele tostado do Argiano e tampouco a austeridade do Fontebuia. Em boca mostrava-se vibrante e com ótima acidez, com taninos firmes e final especiado. Um belo Brunello.
O último da foto (e para mim também o que menos impressionou), foi um Brunello di Montalcino La Poderina 2006. Eu o bebi logo ao ser aberto, depois de beber o Fontebuia, só para notar a diferença de estilos. É gritante! O La Poderina é um vinho no estilo fruta madura e exuberante (cereja e framboesa), e em boca mostrava taninos "fracos" para um Brunello. É muito leve, lembrando até um bom Rosso. Mas com o tempo foi melhorando bastante e ao final mostrava toques mentolados e mais complexidade em boca. Um bom Brunello, mas que ficou na rabeira dos 3 anteriores.
Isso aí! Nada como uma Brunellada para aquecer uma noite fria!

domingo, 10 de maio de 2015

Brunello di Montalcino Sasso di Sole 2007

A Sasso di Sole é uma vinícola familiar localizada no nordeste de Montalcino, no parque natural do Vale D'Orcia. O nome significa "pedra ensolarada", e os vinhedos ocupam uma áre de apenas 8 hectares. Este Brunello di Montalcino Sasso di Sole 2007 é um Brunello clássico, no estilo tradicional, com cor rubi, bem bonita, e aromas de cerejas secas, cogumelos, terrosos, couro, mentol, chá e tabaco. Em boca, repete o nariz e é vibrante, com bela acidez e taninos firmes. O final é bem longo, mentolado e com especiarias. Eu não conhecia o Brunello deste produtor, mas gostei bastante. E paguei um preço de dar vergonha no preço que estão cobrando por vinhos sulamericanos. Perfeito para um Noix ou uma Bistecona assada. Mas deixe decantando no mínimo uma duas horas, para o bichão acalmar, porque no começo é nervosão. Aliás, apesar de poder ser bebido agora, tem evolução garantida na adega. Eu abri para celebrar o dia das Mães com a patroa.
Os vinhedos da vinícola

domingo, 14 de setembro de 2014

3 Top Italians: Brunello di Montalcino Castelgiocondo 1997, Brunello di Montalcino Siro Pacenti PS 2007 e Terra di Lavoro 2006!

Em jantar na casa de nosso amigo André apreciamos três vinhaços italianos, acompanhados de um "Capitão" de Angus e uma Costela ao Bafo, do mesmo bicho. Companhias perfeitas.
Um dos vinhos foi um grande Brunello di Montalcino Castelgiocondo 1997, de Marchesi di Frescobaldi*. Brunello da grandiosa safra de 1997, cujos vinhos causam suspiros em apreciadores de vinhos italianos. E nos seus 17 anos esbanjava força. A rolha, grandona, estava perfeita, só um pouquinho molhada até sua metade. O vinho era, obviamente, o mais pronto da noite, visto que os outros dois italianões eram das "jovens" safras de 2006 e 2007. O Castelgiocondo tinha cor rubi e aromas muito ricos de amoras maduras, cerejas, cogumelos secos, tabaco, de carne e especiarias. Em boca, repetia o nariz e destacava-se pela grande sedosidade. Os taninos já estavam devidamente arredondados pelo tempo, e o final era longuíssimo, especiado e terroso. Uma delícia de Brunello! Em sua completa forma e é claro, ainda capaz de enfrentar uns anos em adega. Mas esse já foi, e desceu bem redondo. Belíssimo!
O outro Brunello é de um produtor que gosto muito: Siro Pacenti! Era um Brunello di Montalcino Siro Pacenti PS 2007. É um produtor que alia tradição e modernidade. Seus vinhos são riquíssimos e com grande capacidade de envelhecimento. Eu bebi os de 98, 99 e 2000, todos impecáveis e inesquecíveis. Obviamente, este 2007 está um bebê, e quem for beber deve decantar por longas horas. A fruta ainda reina, com notas de cerejas maduras e framboesas, em meio a tabaco e chá. Depois de um tempo foram surgindo notas mentoladas bem legais. Em boca, estava nervoso, principalmente no começo, mas depois foi ficando mais amigável. A acidez é vibrante e os taninos são jovens, implorando por alguns anos em adega. O final é longo e frutado. Outro vinhaço! Mas novo, novo... Em uns 3-5 anos ele vai explodir. Quem tiver uma garrafa dele na adega, resista um pouquinho.
E o último, na descrição, não na colocação, era um Terra di Lavoro 2006, da denominação Roccamonfina, elaborado pela Fattoria Gallardi. Aqui o negócio pega! Pensei que o vinho fosse ficar atrás dos outros dois, mas nada! É um vinhaço! Vinho da Campania, feito com 80% Aglianico e 20% Piedirosso, de vinhedos plantados nas encostas do vulcão Roccamonfina. É vinho sempre (muito) elogiado pela crítica. E é especial. Na verdade, eu diria, exótico. Sua cor é escura, retinta, intransponível, e os aromas são incríveis. Saltam da taça aromas de geléia de amora, herbáceas, de alcatrão, defumadas e minerais. Com o tempo as notas herbáceas e defumadas foram dando lugar a chocolate e alcaçuz. Em boca é explosivo, mas ao mesmo tempo elegante. Muito denso e cheio de camadas. O final é interminável. Se você gosta de vinhos potentes, explosivos, é este seu vinho. Se você não aprecia tanto, gosta de vinhos mais leves, menos parrudos, precisa experimentar este para sentir sua intensidade. Realmente surpreende. Mas uma coisa: Precisa decantar, muito! No começo é nervoso, um toro. Mas depois de um tempo... Que vinho! Para este 2006 precisaria de umas 3-4 horas. Imagino que 2010 que está no mercado precise anos de adega ou horas de decanter. Recomendadíssimo! 
Grande noite! Daquelas de ficar na lembrança...

* Não vou falar do polêmico Brunellogate, ocorrido em 2003. Todo mundo já conhece a história... E não cabe no caso deste 1997.




quinta-feira, 5 de junho de 2014

Brunello di Montalcino Col D'Orcia 2005: Já pode ir prá taça!

Este Brunello di Montalcino Col D'Orcia 2005 foi ofertado pelo nosso querido Joãozinho e fez sucesso. Seu nome vem de colina com vistas para o Rio Orcia, que fica no sudoeste de Montalcino. O vinho é feito com uvas de vinhedos orgânicos, cultivados segundo os preceitos da biodinâmica, implementação feita na década de 90 pelo Conde Francesco Marone Cinzano. A vinícola procura manter a tradição de maturação em grandes botti de carvalho da eslavônia (não esloveno, como dizem por aí... inclusive em muitos catálogos de importadoras famosas). O vinho tem uma cor púrpura bem bonita e aromas de ameixas, cerejas, chá e baunilha. Em boca é amplo, com taninos corretos e é claro, aquela bela acidez italiana. Está bem macio para um Brunello de apenas 9 anos. Talvez isso se explique pela safra, que não foi tão portentosa e ficou alí, encaixotada entre duas safras grandiosas na Toscana (2004 e 2006). Os vinhos de 2005 ficaram prontos mais cedo. É a vantagem de as vezes de pegar vinhos de safras não tão poderosas. Isso vale também para Bordeaux e outras regiões. A gente fica apegado em safras grandiosas e esquece às vezes algumas nem tão boas* e que podem gerar bons vinhos e prontos para beber mais cedo, como este Col D'Orcia, que estava muito bom! Logo vem a postagem sobre o 2006... Oriundo de grande safra, estava ainda melhor.

*Nota: Esta observação sobre as safras só não vale para safras péssimas, como a de 2002, que gerou vinhos horrorosos em quase toda a Itália, principalmente em Montalcino. Fuja dela!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Volta do Rodrigão e Aniversário do Vinhobão: Brunello de Montalcino Vasco Sassetti 2005, Lindaflor em dose dupla, Chateau Suduiraut 1er Cru de Sauternes 1988 e mais um vinho cozido do JP!

Nessa última semana nosso amigo Rodrigo retornou de viagem e resolvemos ir ao Chez Marcel celebrar, claro. Além disso, foi mês de aniversário do Vinhobão. Apesar dos confrades não terem se lembrado dos cumpleaños do blog, levaram vinho bão. Bem, nem todos...rs. O JP continua a saga dos vinhos espanhóis cozidos. O cara não desiste! rsrs. Levou a sério quando falei que quem leva Vega Sicilia pode fazer o que quiser no resto do ano. Mas a intenção foi boa. Era um belo Tondonia Reserva 1999, que tinha tudo para ser bom, se não tivesse sido comprado na mesma estufa, quero dizer, loja (rs) que ele comprou outras 17 garrafas...kkkk. É rir prá não chorar. Os Tondonias são longevos por natureza, e esse 1999 tinha tudo para estar uma beleza (mesmo que a safra de 1999 não tenha sido lá essas coisas em Rioja). Mas novamente, o JP deu azar. O coitado (o vinho...rs), estava cozido e exalando aromas cetônicos. Uma pena...
Mas mudando de assunto, nosso confrade Rodrigo levou um belo Brunello de Montalcino Vasco Sassetti 2005. Ai o negócio mudou de figura. Um bom Brunello sempre me agrada, e este, estava excelente. Apesar da safra ter ficado engavetada entre duas safras estupendas (2004 e 2006), gerou bons vinhos e com uma vantagem: bebíveis mais cedo. E isso, no caso de Brunellos, ajuda. Esse Vasco Sassetti já começa a agradar pelo nome...rs. Vasco Sassetti é irmão de Livio Sassetti, produtor dos grandes Pertimali. No entanto, dizem que seus vinhos são mais leves. Esse 2005 estava uma beleza. Ao nariz mostrava notas florais, terrosas e de frutas como cereja e tamarindo. Em boca, repetia o nariz, mostrava acidez vibrante e muita clareza. Apesar de ser novo para um Brunello, os taninos estavam sedosos e o vinho perfeitamente apreciável. Brunello mais ao estilo antigo, com muito frescor e toques terrosos. Delicioso!


Tonzinho e eu não combinamos, mas levamos uma vertical de dois degraus (rs), com um degrau quebrado no meio. Eu levei um Lindaflor 2006, já extensivamente comentado aqui no blog. O Tonzinho, levou um Lindaflor 2004, que pela primeira vez aparece por aqui. Foi bem legal apreciar os dois em paralelo, para sentir a diferença entre eles. Eu tenho que ser imparcial, independente de qual vinho levei. Devo dizer o seguinte: De todas as safras de Lindaflor que eu bebi, o 2006 foi o campeão, batendo até mesmo aquele da grande safra de 2002. Por que? É menos extraído, menos maduro, com melhor acidez e taninos mais acertados. Tudo muito equilibrado. Além disso, aponta para alguns anos adicionais de guarda. O 2004 vem de uma safra que perde em qualidade para a excelente 2006. O vinho se mostrava mais maduro, com menos acidez e taninos um pouco inexpressivos. A meu ver, atingiu o platô e não ganhará mais com guarda. Estava ruim? Claro que não! Só que tinha do lado um irmão mais vivo e mais equilibrado. 
E para finalizar a noite, o vinho de nosso amigo Cássio, que frequentou pela segunda vez a confraria e mandou bem nas duas. Dessa vez, teve a ótima idéia de levar um vinho de sobremesa, e não deixou por pouco: Chateau Suduiraut 1988! Pois é, o que falar de um Sauternes Premier Cru Classé, de um grande produtor e com 25 anos de idade? E não era garrafa pequena, não! Bebemos à vontade um Sauternes belíssimo, de cor dourada, com notas de pêssego, papaia, frutas secas, favo de mel e um fundinho de gengibre. Uma delícia! Excelente! Valeu, Cássio!
Isso aí, pessoal! Outra bela noite.

Estragado... Que pena!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Briga de Brunellos di Montalcino irmãos: IL Poggione Riserva 2005 versus IL Poggione 2006!

Bem, a postagem trata de uma comparação entre dois Brunellos di Montalcino, que têm em comum apenas o produtor, a centenária Tenuta Il Poggione. No entanto, as semelhanças ficam por aí. O Brunello di Montalcino IL Poggione Riserva 2005 é feito com uvas de um vinhedo especial, o IL Paganelli, plantado em 1964 (essa data me lembra algo...rs). O vinho passa 4 anos em barricas francesas de 300-500 litros e vem de uma safra que ficou na sombra da belíssima safra de 2006 na Itália. Obviamente, é grande, untuoso, denso, mas mostrou algo que me incomodou um pouco: Excesso de tostado! Não gosto de nada exagerado, e isso me marcou. Ele mostra aromas de couro, café, tabaco, alcaçuz e... tostado! A fruta fica escondida em meio a tudo isso, e não sei se o tempo lhe abrirá as portas. Em boca, repete o nariz, mostra ótima acidez e taninos presentes (claro) mas já corretos. O final é longo, como esperado para um bom Brunello, mas estava lá o tostado. Será que demos azar com a garrafa? Não sei. Olha, mas isso não quer dizer que o vinho estava ruim... Longe disso! Eu só queria mais equilibrio, com a fruta subindo um degrauzinho...rs.
E seu irmão "menor"? Esse eu, de forma egoísta, mandei ver sozinho, em dois dias bem "bebidos". E o Brunello di Montalcino IL Poggione 2006 me encantou mais. Diferentemente do Riserva, ele passa um ano a menos nas barricas (3 anos). É um vinho aromático,  mais fresco, com a Sangiovese manifestando tudo que tem de bom. Notas de cereja preta, couro, caixa de charuto, alcaçuz e de carne. Em boca, explosivo, vibrante, ainda tânico, mas perfeitamente apreciável. Obviamente, melhorará com tempo em adega. Tinha um tostadinho também, mas leve e bem integrado. O final, longo, longo... Uma delícia!  Estava ótimo no primeiro dia, e redondinho no segundo. Para mim, ganhou o duelo com seu irmão maior. Na verdade, quem ganhou fui eu, pois sou fã incondicional desses vinhos, que considero verdadeiros cavalos de raça! 
A propósito, os vinhos são importados pela Vinho Sul.
Essa cor seduz...rs.