Crisp e picante, com taninos firmes em torno dos maduros sabores cereja e hortelã, empurrando passado o aperto sobre o acabamento. Melhor a partir de 2016 até 2020
Mostrando postagens com marcador Oregon. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Oregon. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 4 de outubro de 2016
Willamette Valley Vineyards Pinot Noir Estate 2012: Bão tamém!
Crisp e picante, com taninos firmes em torno dos maduros sabores cereja e hortelã, empurrando passado o aperto sobre o acabamento. Melhor a partir de 2016 até 2020
sábado, 21 de dezembro de 2013
Almoço com o Paolão, e vinhobão: R Punto 2009, Rex Hill Willamette Valley 2010 e Rutherglen Estates Muscat!
Liguei para o Paolão para perguntar do Pato D'Oiro 2010 que ele havia comprado prá mim. Era uma desculpa para convidá-lo para ir à minha casa comer um Carré de Cordeiro, fresquinho, acompanhado de bons vinhos, é claro. O Paolão aceitou de pronto e junto com sua esposa Regina, me deu o prazer da visita. Chegou em casa com um Erre Punto 2009, ou R Punto, de Remirez de Ganuza. Havíamos provado este belo branco em um Encontro Mistral e ficado impressionados. Bem, e chegou a hora de bebermos boas taças dele. O danado é feito com 70% Viura e 30% Malvasia, e passa um tempo em barrica. O vinho tem notas de pêra, cítricas, nozes e baunilha. É muito sedoso em boca, e com excelente acidez, que lhe aporta frescor. O final de boca é intenso e longo. Vinhão! Jovem, briga fácil com um ótimo Gravonia. Só não sei se encara bem a guarda. Quero beber um desses mais velhinho...
Seguimos com um Rex Hill Pinot Noir Willamette Valley 2010. Este vinho foi encomenda minha para meu aluno Gustinho trazer dos EUA. É um Pinot Noir do Oregon delicioso, que passa 10 meses em barricas de carvalho francês. Vinho com aromas de cerejas e framboesas, em meio a notas florais, alcaçuz e tabaco. Com o tempo, vai surgindo um aroma de canela bem gostoso. Ótimo ao nariz e ótimo em boca, onde mostrava intensidade e acidez corretíssima. Sedoso e com tudo no lugar. Muito bem feito. Vinho para aguentar ainda muitos anos, mas que estava ótimo agora. Outro belo exemplar do Oregon, que sempre fornece belos Pinots. Par perfeito para o carré.
E para finalizar, e acompanhar um belíssimo Cheese Cake de frutas vermelhas do Glace Art, fresquinho, finalizado na hora, um ótimo vinho de sobremesa australiano, o Rutherglen Estate Muscat. Um vinho de cor escura, já domado pelo tempo, e riquíssimo! Mesmo sendo um vinho doce, pensava que já estivesse ido embora, pois comprei de um loja que o tinha já há muito tempo na prateleira e eu o guardei por um bom tempo na adega. Como já nasce com 8 anos, esta garrafa é para mais de duas décadas. Tinha até um bom precipitado em toda a parte interna da garrafa. Mas que vinhão... Notas de caramelo, côco, toffee, uva passa, baunilha e frutas secas. Em boca era intenso, com final longuíssimo. Uma beleza! Companhia perfeita para o Cheese Cake. Fez sucesso. Se achar, compre.
Três vinhos excelentes para um almoço com amigos. Que mais é preciso?
segunda-feira, 11 de março de 2013
Cooper Hill Pinot Noir 2004: Nove anos, e perfeito!
Tempos atrás postei aqui no VB sobre um Pinot Noir americano, do Oregon, que gostei muito. O vinho era feito com uvas orgânicas e seguindo os preceitos da biodinâmica, pela vinícola Cooper Mountain (clique aqui). Dessa vez, apreciei um outro da mesma vinícola, também orgânico, mas abaixo na hierarquia. Confesso que estava temeroso quanto à integridade desse Cooper Hill Pinot Noir 2004. Não tinha muita certeza quanto à qualidade de seu armazenamento na loja que o adquiri e, além disso, tratava-se de um vinho mais simples que o Five Elements, e portanto, que não deve suportar tanta guarda. Inclusive, em seu contra-rótulo está escrito que era um vinho para ser apreciado logo. Bem, mas como diz meu Pai, quem tem medo não sai de casa. Comprei o danado por um belo preço e mandei ver nesse final de semana. E que ótima surpresa! Não sei se o fato de ter apreciado um PN chileno mais potente no dia anterior me influenciou, mas esse estava do jeito que eu gosto: Leve, pouco álcool (12,5%) e transbordando sous-bois. O vinho tinha cor mais clara e aromas de frutas silvestres em meio a sous-bois, e com o tempo, alcaçuz. Em boca, era leve, seco, com ótima acidez e um fundinho lembrando folhas secas, um pouco amargo que, ao contrário de incomodar, dava um charme especial. Um vinho muito agradável, nada enjoativo e que confirma mais uma vez a qualidade dos vinhos feitos no Oregon.
Assinar:
Postagens (Atom)