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quarta-feira, 9 de maio de 2012

TURMA ABUSADA: Don Maximiano, Sastre Pago de Santa Cruz, Tondonia Reserva e Can Bonastre! Uau!

Olha a fera!
A turma tá pegando pesado. Nessa quinta-feira passada, em comemoração ao retorno do amigo Rodrigo, e à viagem do JP, mandamos ver em várias botellas de muito respeito. A primeira delas foi levada pelo Caião, que está se especializando em levar belos vinhos. E foi uma de Don Maximiano 2007, o top da chilena Errazuriz. Eu já postei aqui sobre o 2005 e também tomei uns goles do próprio 2007 no último Vini Vinci. Naquela oportunidade, achei um vinhão, claro. Mas agora, muito mais, pois pude apreciar boas taças e o vinho já estava mais aberto. É um vinho diferente do 2005, mais austero  e para mim, ainda melhor que ele. Aromas muito ricos, com notas de cassis, tabaco, leve pimenta, grafite e alcaçuz. Em boca, muito amplo, com taninos sedosos e final longuíssimo! Belíssimo vinho Caião! Valeu mesmo! Bem, os vinhos da Errazuriz são importados pela Vinci.

Veja o número da garrafa...
O segundo vinho foi levado por este que vos escreve. Era um irmão maior do Sastre Crianza, que sempre foi sucesso em nossa turma (veja aqui comentário sobre o 2002). O vinho em questão era um Sastre Pago de Santa Cruz 2003. É feito a partir de uvas de vinhedos especiais de Tempranillo, com mais de 64 anos de idade. As videiras são tratadas de forma natural, e não recebem tratamento de inseticidas ou herbicidas. O vinho matura por 18 meses em barricas novas de carvalho americano. Ao nariz já mostra sua força: Notas de cereja preta, caramelo e terrosas. Em boca, intensidade pura, com taninos sedosos e com um final interminável. É daqueles vinhos que a gente fica triste quando acaba. Uma beleza! Degraus acima de seu já ótimo irmão mais novo, o Crianza. A Peninsula comercializa os vinhos Sastre, mas pelo menos em seu site não figura o Pago de Santa Cruz, que pode ser encontrado na Invinovita
Tradição pura!
E a saga continuou com mais um espanhol, mas agora, de Rioja. E não era qualquer um. O amigo Rodrigo levou uma garrafa de um queridinho da turma, o Tondonia Reserva 2001. Esse dispensa maiores comentários. O 2001 já foi comentado aqui no blog, assim como outros belos vinhos deste tradicional produtor (clique aqui). E este estava uma delícia! As tradicionais notas de cereja e tabaco se misturavam a um fundinho cítrico. Tudo correto! Quem nunca tomou um longevo Tondonia não sabe o que está perdendo.
E como estas garrafas evaporaram logo, antes mesmo do jantar, o Fernandinho ofereceu uma garrafa de outro espanhol! E de outra região. Desta vez, da Catalunha: O Can Bonastre 2006 É um vinho que não peita os anteriores, mas muito gostoso. É feito com 60% Cabernet Sauvignon e 40% Merlot, e passa 12 meses em barricas francesas e americanas. Embora seja elaborado com castas francesas, possui a alma da Catalunha, mostrando fruta escura, notas balsâmicas, tostadas e boa mineralidade. Um vinho muito bom, e que se não tivesse sucedido a turma supracitada, faria ainda mais sucesso. É importado pela Mercovino.
Bem, como diria meu amigo Eugênio: Degustação totalmente Faixa-Preta! Paolão e Tom, que estavam viajando, perderam mais uma grande noite...
Balsâmico