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domingo, 20 de julho de 2014

3 amigões, 3 vinhões: Tondonia Reserva Branco 1999, Beronia Gran Reserva 2006 e Quinta Vale D. Maria 2007!

A reunião da confraria nessa última semana estava completamente esvaziada: Alguns viajando, outros dormindo e outros negando fogo mesmo. Bem, mas sobraram 3 mosqueteiros que foram ao Chez Marcel para celebrar com o Caião a notícia de que está vindo um novo meninão por aí! Parabéns, Caião!
O Caião levou um que dispensa apresentações: Tondonia Reserva Branco 1999. Nós somos fãs de carteirinha dos vinhos de Lopez de Heredia, tanto dos brancos quanto dos tintos.  Este Reserva é feito com Viura (90%) e Malvasia (10%). O vinho é clarificado com claras de ovos e o envelhecimento é feito por 6 anos em barricas de carvalho, com duas trasfegas anuais. O engarrafamento é feito sem filtração. Tradição pura! O vinho começa a agradar pela bela cor âmbar e aromas deliciosos de frutas secas, amêndoas torradas e aquele leve oxidado, lembrando a Jerez, que muitos desavisados diriam ser defeito. Em boca,  repete o nariz e mostra aquela presença e elegância típica dos Tondonia. Sempre digo: Quem fica bebendo branquelos sem graça, todos iguais, e nunca apreciou um Tondonia, está perdendo tempo.
O JP chegou com um Beronia Gran Reserva 2006. Seus irmãos de 1995, 2001 e 2005 já pintaram aqui no blog. Acho os Beronia vinhos de boa qualidade e bom preço, mesmo aqui no país. Mas este 2006 confirma uma coisa que tinha visto quando apreciei o 2005: São vinhos para serem bebidos mais velhinhos. Este 2006 tinha notas de ameixas e cerejas maduras, em meio a madeira e um tostado meio forte. Em boca, embora redondo, também mostrava a madeira um pouco acima do ponto. É um bom vinho, mas teve este porém. Espero que os anos lhe façam bem. 
Eu levei um Quinta Vale D. Maria 2007, que já pintou aqui no blog anos atrás (clique aqui). Seu irmão de 2008 nos foi ofertado pelo Caião semanas atrás (clique aqui). E este 2007, depois de quase 4 anos, fico muito melhor! O vinho é feito pelo Douro Boy Cristiano Van Zeller, com um blend de uvas de vinhas velhas (mais de 40 tipos), com mais de 60 anos de idade. A maturação é por cerca de 21 meses em barricas de carvalho francês (75% novas e 25% de 1 ano). Ao nariz mostra notas de amoras, cerejas, kirsch, chocolate amargo e grafite. Em boca, repete o nariz e destaca-se pelo frescor e mineralidade. É daqueles que a taça evapora rapidamente e pede outra. Uma beleza de vinho! Estava muito melhor que quando o bebemos anos atrás. Pena que tenha subido tanto de preço desde aquela época.
Celebração bem feita, né Caião?

terça-feira, 26 de outubro de 2010

25 de outubro- Aniversário do Paolão!!! Grandarella 2004, Crasto Vinhas Velhas 2007, Pétalos de Bierzo 2004, Quinta Vale D.Maria 2007 e Seghesio Zinfandel 2008

Um dia especial! O aniversário de nosso confrade Paolao é para comemorar. Ele e sua esposa Regina nos receberam em sua casa com muito carinho, bons queijos e petiscos, e um carré de cordeiro que há tempos não comia igual. No ponto exato, rosado, suculento, e com um sabor incrível. E o risoto de morango então! Uma maravilha!!! Bem, na chegada o Paulo já mandou um excelente Sonoma County Zinfandel 2008 de Seghesio. Um vinho suculento e cheio de corpo. Notas de cereja e frutas silvestres, com taninos que devem ainda se arredondar com os anos. É vinho para queijos duros e carne com molhos fortes. Os Zin de Seghesio sempre estão entre os melhores dos US. Logo em seguida o aniversariante abriu um Grandarella 2004 de Masi. É um vinho feito nos mesmos moldes do Amarone, com uvas passificadas. A surpresa é a presença da Carmenére, ao lado da Refosco e Corvina. É um vinho muito agradável, frutado e com ótima acidez. Também combina bem com queijos duros e fortes. No site da Mistral ele é recomendado para acompanhar feijoada. A se testar! Gostei bastante do vinho. Achei menos doce que os famosos Amarones. Em seguida o Paulo abriu o vinho que levei, um Quinta Vale D. Maria 2007. É um vinho top de Cristiano Van Zeller, um dos Douro Boys. Sandra Tavares  da Silva costumava também participar das safras antigas. Não sei se deste. Van Zeller é também responsável pelos vinhos da Quinta do Roriz e também ajudou na implantação da Quinta do Crasto. Boas referências, não? O vinho é delicioso. Eu havia tomado um 1999 há alguns anos atrás e achei um dos melhores portugueses que já tomei. Este 2007 está uma preciosidade. Notas de amora,  kirsh e framboesa. Um vinho muito complexo e elegante. Deve envelhecer muito bem. Em seguida o Paulo abriu o espanhol Pétalos de Bierzo 2004, de Álvaro Palácios. Este vinho é um excelente custo-beneficio. É feito com a uva Mencia, ou Jaen. Vinho macio e elegante, com notas de cereja e herbáceas. Muito bom vinho.  Finalmente, para acompanhar o carré de cordeiro o Paulo abriu o nosso nosso velho amigo Quinta do Crasto vinhas velhas 2007. Não cansamos de beber este vinho! E nem vamos cansar! É um vinho que se pode tomar sozinho mas que acompanha muito bem a comida. O tomamos acompanhando porquinho de leite na casa do Tom e ele, na minha opinião, bateu todos os outros. Agora, com o carré, ficou perfeito. É um vinho elegante, cremoso, com notas de cereja, ameixa, café com leite, dentre outras. Os vinhas velhas do Crasto são sempre certeza de agradar. Se tiver que dar um presente a um amigo, não hesite!
Bem Paulão, tudo estava uma maravilha! Parabéns meu amigo! A noite foi maravilhosa!