Mostrando postagens com marcador Brunello Piccini Villa al Cortille Riserva 2004. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Brunello Piccini Villa al Cortille Riserva 2004. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

3 Vinhos de primeira na cozinha do Tom: Brunello Piccini Villa Al Cortille Riserva 2004, Terrunyo Carmenére 2007 e Trapiche Gran Medalla Malbec 2006!

Dias atrás o Tonzinho preparou mais um daqueles seus belos assados, e o JP e eu fomos lá conferir, cada um como uma botella de responsa na bagagem. E o Tonzinho estava lá esperando, com a carne e um chilenão de primeira a nossa espera. Bem, vamos aos vinhos. 
Eu levei o Brunello de Montalcino Piccini Villa al Cortile Riserva 2004. Villa al Cortile fica na DOCG de Montalcino, a cerca de 15 km da cidade de Montalcino. É um vinho top da vinícola e que na belíssima safra de 2004, fez muito sucesso. E não é para menos. Apesar de novo, o vinho já mostrava todas as qualidades de um bom Brunello. O vinho foi maturado por 36 meses em barricas novas de carvalho francês e passou 6 meses em garrafa antes de ser comercializado. A sua cor era belíssima, um rubi escuro bem vivo e límpido. Ao nariz, muito complexo, com notas de cereja preta, alcaçuz, café e chocolate. Em boca, muito intenso e surpreendentemente, com taninos muito sedosos para um vinho tão jovem (em se tratando de Brunello). Com o tempo em taça ficava cada vez mais macio e intenso. Uma beleza! Eu sou suspeito quando se trata de Brunellos, mas realmente este mostrava tudo que um bom Brunello tem que mostrar. Que delícia!
O JP levou um Trapiche Gran Medalla Malbec 2006. Cada vez mais os vinhos da Trapiche me agradam. Não teve um que não me agradou, desde o Medalla, até o Iscay e seus Single Vineyards (clique aqui). Este Gran Medalla estava uma beleza! O vinho foi talhado pelo enólogo Daniel Pi, com Malbec de 4 diferentes regiões e maturação por 18 meses em barricas novas de carvalho francês. Um vinho com aromas ricos, sem aquele exagero de fruta madura. Mostrava aromas de ameixa, café, uva passa, cereja preta, tostados e alcaçuz. Em boca, repetia o nariz e mostrava ótima acidez, taninos presentes (doces, sedosos e muito bem integrados) e final longo. Nada enjoativo, pelo contrário, uma taça pedia outra. E foi ganhando complexidade com tempo em taça. Uma beleza de vinho! No mesmo nível (de qualidade e preço) dos Single Vineyards. Muito recomendado!
E para finalizar, o Tonzinho abriu uma garrafa de um vinho que queria muito experimentar, tendo em vista os elogios que lhe são feitos: o Terrunyo Carmenére 2007. Muitos dizem que o Terrunyo é um dos melhores vinhos feitos com esta uva no Chile. Bem, agora tem os caros Carmin de Peumo, Kai e outros na briga, mas em comparação com outros excelentes Carmenére, como o Microterroir de Los Lingues da Casa Silva, ou o Purple Angel, ele fica muito bem na fita. O vinho é feito com Carmenére (85%) do bloco 27, do vinhedo Peumo, com pitadas de outras castas. Sua maturação foi de 19 meses em barricas de carvalho francês (majoritariamente novas e parte com 1 ano de uso). É um vinho que mostra notas de frutas maduras, como a cereja preta, cassis, em meio  a chá preto, tabaço e especiarias. Em boca era  mineral, amplo e potente, com taninos doces e muito sedosos. Um belo Carmenére, de primeira! Atendeu completamente minhas expectativas!
Bem, foi mais uma daquelas tardes de primeira na cozinha do amigo Tom! E dessa vez, com 3 vinhos impecáveis.


A turma reunida: Só cachorro grande!!!

Olha a cor do Brunellão!!!