Aniversário do JP é garantia de vinho bão. Para começar, quase sempre ele abre um Vega Sicilia prá gente se divertir. Dessa vez não foi diferente: Chegou com um Vega Sicilia Único 2000 debaixo do braço. Quando o caso é Vega, não tem muito o que comentar. O negócio é saborear e ficar com a lembrança de um vinho profundo, rico em aromas de cereja preta, curry, notas terrosas, alcaçuz e tabaco. Em boca, muita elegância e grande presença. É intenso, sedoso, taninos redondos e final interminável. Uma beleza de vinho, sempre! Tomara que o JP mantenha a tradição em seus aniversários.
Mas teve ainda muita coisa boa, de primeira.
Eu levei um Tondonia Reserva 2004. Safra que adoro e produtor que sou fã incondicional. Aqui é tradição pura. Leveduras indígenas, seis anos em madeira, clarificação com claras de ovo, etc. E tudo isso resulta em um vinho de muita classe. Este 2004 estava uma beleza. Cor mais escura que de costume, aromas de cereja seca, baunilha, tabaco, cítricos e terrosos. Em boca, ótima acidez, mineralidade, textura complexa e final longo. Mais um excelente Tondonia. Obviamente, fez muito sucesso com os confrades, que o colocaram como um dos melhores da noite. Eu concordo!
O Paulinho levou dois vinhos. Os dois foram replays, muito bem-vindos! Se quiser levar pela terceira vez, não se intimide, Paul! Um deles foi o Tignanello 2010, vinho de grande safra na Itália, que ganhou bastante desde quando o bebemos em 2015 (clique aqui). Não vou falar muito dele. Só que está melhorando, já estando ótimo. Tem muitos anos pela frente o danado. Agora, ainda pede decanter. Vinhão! Ou outro vinhão levado pelo Paulinho foi um Marquesa de Alorna Grande Reserva 2011. Outro que deve melhorar com o tempo. Não deu para sentir muita diferença em relação ao que bebemos em Abril (clique aqui), pois o tempo é muito curto. É vinho para muitos anos também. Denso, concentrado, poderoso.
O Tonzinho abriu dois vinhos. Um deles é o primeiro à esquerda, na foto: Soléna Pinot Noir Grande Cuvée 2012. Pinot do Oregon, que sempre me deixam felizes. Este, particularmente, foi o 38 da lista dos Top 100 da Wine Spectator em 2015. Vinho com aromas de cereja em licor, morango e especiarias (canela e outras). Muito sedoso em boca, elegante e com final especiado. Desce fácil, muito agradável! Gostei dele, ainda que não seja dos mais minerais.
O Outro vinho aberto pelo Tonzinho foi um do sul da França (Minervois): Chateau de Landure Cuvée de L'Abbé Frégouse 2005. Que nomão! É o último do lado direito da foto. O vinho já está com boa idade e na hora de ser abatido. Tem aromas de cereja preta, alcaçuz, couro, café e chocolate. Em boca, boa acidez e taninos já devidamente arredondados pelo tempo. Bom vinho.
O Caião levou um Judas Malbec 2013. Não fez minha cabeça. Muito doce para meu gosto. E é caro...
E para finalizar, um Penfolds Bin 389 Cabernet Shiraz 2012, levado pelo Rodrigo. Cor escura, intransponível, e aromas de fruta madura, florais, chocolate amargo e especiarias. Dá a impressão que será muito pesado em boca, mas não. É encorpado, mas vibrante, cheio de energia. Os taninos devem ainda arredondar com o tempo. Aliás, este vinho costuma ser longevo. Muito bom!
Isso aí! Noitada boa para celebrar o aniversário do chefe (como diria o Caio).
O Tonzinho abriu dois vinhos. Um deles é o primeiro à esquerda, na foto: Soléna Pinot Noir Grande Cuvée 2012. Pinot do Oregon, que sempre me deixam felizes. Este, particularmente, foi o 38 da lista dos Top 100 da Wine Spectator em 2015. Vinho com aromas de cereja em licor, morango e especiarias (canela e outras). Muito sedoso em boca, elegante e com final especiado. Desce fácil, muito agradável! Gostei dele, ainda que não seja dos mais minerais.
O Outro vinho aberto pelo Tonzinho foi um do sul da França (Minervois): Chateau de Landure Cuvée de L'Abbé Frégouse 2005. Que nomão! É o último do lado direito da foto. O vinho já está com boa idade e na hora de ser abatido. Tem aromas de cereja preta, alcaçuz, couro, café e chocolate. Em boca, boa acidez e taninos já devidamente arredondados pelo tempo. Bom vinho.
O Caião levou um Judas Malbec 2013. Não fez minha cabeça. Muito doce para meu gosto. E é caro...
E para finalizar, um Penfolds Bin 389 Cabernet Shiraz 2012, levado pelo Rodrigo. Cor escura, intransponível, e aromas de fruta madura, florais, chocolate amargo e especiarias. Dá a impressão que será muito pesado em boca, mas não. É encorpado, mas vibrante, cheio de energia. Os taninos devem ainda arredondar com o tempo. Aliás, este vinho costuma ser longevo. Muito bom!
Isso aí! Noitada boa para celebrar o aniversário do chefe (como diria o Caio).
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O Chefe (segundo o Caio) fazendo o teste drive do Vega... |