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sábado, 31 de maio de 2014

Dalmau 1996: Nata riojana, em seus 18 anos!

O nosso amigo Fernandinho nos convidou para um jantar em sua casa e resolvi levar este Dalmau 1996 que descansava na adega já há alguns anos. É o vinho top da riojana Marqués de Murrieta, irmão do belíssimo Castillo Ygay. Dá para imaginar então do que se trata, né? Bem, a vinícola é tradicionalíssima, tendo sido fundada em 1852. O Dalmau é um vinho de pago, feito com uvas de um vinhedo centenário (Pago Canajas), que fica dentro da famosa Finca Ygay. É feito com Tempranillo e pitadinhas de Graciano e Cabernet Sauvignon. A maturação é por cerca de 24 meses em barricas de carvalho francês. Este 1996 tinha uma cor rubi muito bonita, límpida. Parecia um Borgonha. Ao nariz, notas de
Que cor do Dalmau!
cereja madura, kirsch, tabaco bem sutil, couro e especiarias. Em boca, repetia o nariz e mostrava-se um vinho maduro, com taninos muito sedosos, devidamente arredondados pelo tempo. O final era maduro e levemente achocolatado. Vinho com elegância ímpar. Um Rioja com estilo um pouco mais moderno. Uma delícia! Desceu rápido nas taças do Fernandinho, JP e este que vos escreve, e combinou muito bem com o Coniglio alla cacciatora que o Fernandinho nos ofertou. É um vinho que já atingiu o seu máximo. E seu máximo é excelente...rs. Como é bom apreciar um vinho devidamente amaciado pelo tempo...
E ao lado dele apreciamos outro vinhão, levado pelo JP, o Crasto Vinhas Velhas 2007. Este já apreciamos anteriormente, mas em 2010, quando ainda estava novo (clique aqui). Agora, com seus 7 anos, já ficou bem mais macio. Vinho com notas de cereja, ameixa, alcaçuz e chocolate. Em boca estava bem macio, redondo, com final longo e especiado. Uma beleza de vinho, como sempre! Certeza de agradar.
Valeu, meus amigos! Foi uma ótima noite!
JP feliz, como sempre, pronto para abater os vinhões!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

25 de outubro- Aniversário do Paolão!!! Grandarella 2004, Crasto Vinhas Velhas 2007, Pétalos de Bierzo 2004, Quinta Vale D.Maria 2007 e Seghesio Zinfandel 2008

Um dia especial! O aniversário de nosso confrade Paolao é para comemorar. Ele e sua esposa Regina nos receberam em sua casa com muito carinho, bons queijos e petiscos, e um carré de cordeiro que há tempos não comia igual. No ponto exato, rosado, suculento, e com um sabor incrível. E o risoto de morango então! Uma maravilha!!! Bem, na chegada o Paulo já mandou um excelente Sonoma County Zinfandel 2008 de Seghesio. Um vinho suculento e cheio de corpo. Notas de cereja e frutas silvestres, com taninos que devem ainda se arredondar com os anos. É vinho para queijos duros e carne com molhos fortes. Os Zin de Seghesio sempre estão entre os melhores dos US. Logo em seguida o aniversariante abriu um Grandarella 2004 de Masi. É um vinho feito nos mesmos moldes do Amarone, com uvas passificadas. A surpresa é a presença da Carmenére, ao lado da Refosco e Corvina. É um vinho muito agradável, frutado e com ótima acidez. Também combina bem com queijos duros e fortes. No site da Mistral ele é recomendado para acompanhar feijoada. A se testar! Gostei bastante do vinho. Achei menos doce que os famosos Amarones. Em seguida o Paulo abriu o vinho que levei, um Quinta Vale D. Maria 2007. É um vinho top de Cristiano Van Zeller, um dos Douro Boys. Sandra Tavares  da Silva costumava também participar das safras antigas. Não sei se deste. Van Zeller é também responsável pelos vinhos da Quinta do Roriz e também ajudou na implantação da Quinta do Crasto. Boas referências, não? O vinho é delicioso. Eu havia tomado um 1999 há alguns anos atrás e achei um dos melhores portugueses que já tomei. Este 2007 está uma preciosidade. Notas de amora,  kirsh e framboesa. Um vinho muito complexo e elegante. Deve envelhecer muito bem. Em seguida o Paulo abriu o espanhol Pétalos de Bierzo 2004, de Álvaro Palácios. Este vinho é um excelente custo-beneficio. É feito com a uva Mencia, ou Jaen. Vinho macio e elegante, com notas de cereja e herbáceas. Muito bom vinho.  Finalmente, para acompanhar o carré de cordeiro o Paulo abriu o nosso nosso velho amigo Quinta do Crasto vinhas velhas 2007. Não cansamos de beber este vinho! E nem vamos cansar! É um vinho que se pode tomar sozinho mas que acompanha muito bem a comida. O tomamos acompanhando porquinho de leite na casa do Tom e ele, na minha opinião, bateu todos os outros. Agora, com o carré, ficou perfeito. É um vinho elegante, cremoso, com notas de cereja, ameixa, café com leite, dentre outras. Os vinhas velhas do Crasto são sempre certeza de agradar. Se tiver que dar um presente a um amigo, não hesite!
Bem Paulão, tudo estava uma maravilha! Parabéns meu amigo! A noite foi maravilhosa!