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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Só vinhões em festa no JP: Vega Sicilia Único 1999, Brancaia IL Blu 2010, Chryseia 2012, Côte Rôtie Duclaux La Germine 2010, Don Maximiano 2009, Incógnito 2011, La Rioja Alta GR 904 2004, Quinta Vale D. Maria 2010, Vallado Reserva 2008 e um Royal Tokaji para arrematar!

Já faz um tempinho que rolou esta festa na casa do JP, mas sempre é tempo para relatar os vinhos que rolaram. E não foram quaisquer vinhos. Só vinhaços! O anfitrião, que adora um Vega Sicilia (e nós também, claro...), mandou ver em um Vega Sicilia Único 1999. Este já pintou aqui no blog tempos atrás (clique aqui). Um vinhaço, como sempre. Aromas de cereja preta, leve baunilha, curry e terrosos. Em boca, elegância típica de um Vega, intensidade na medida, taninos sedosos e final interminável. Uma maravilha! Continue assim, JP! No centro da foto maior, no meio de outros dois grandes.


Descreverei aqueles que estão apenas na foto maior, e abaixo, aqueles que têm fotos individuais. Não me lembro quem levou o Don Maximiano 2009, que já pintou aqui no blog duas vezes (clique aqui) e dispensa comentários. O Paolão levou o Quinta do Vallado Reserva 2008, que estava uma beleza! Aromas de framboesa e kirsch, em meio a chocolate e café. Em boca, muito elegante e macio, com tudo em cima. Os taninos redondinhos e o final longo e com notas de café. Uma beleza! Sou fã do Vallado Reserva.
Também não lembro quem levou o Quinta do Vale D. Maria 2010. Bebemos algumas vezes este vinho, que sempre agrada. Vinho de cor escura e aromas de amoras e framboesas em compota, chocolate amargo, café amargo e notas minerais. Em boca, intenso, denso, com taninos finos e fundo mineral. Este é outro que sempre agrada a turma da confraria. 

Chryseia 2012 levado pelo Tonzinho. Surpreendeu-me este vinho pelo frescor e mineralidade. Aromas de amoras, cacau e minerais. Em boca, intenso mas com ótima acidez, que lhe aportava frescor. Os taninos firmes ainda pedem tempo, mas são de grande qualidade. O final era longo e mineral, com notas de cacau. Um vinhão, de uma safra sombra da 2011, mas que gerou um Chryseia de estirpe. Gostei bastante!

O Joãozinho levou um que eu havia recomendado que comprasse em uma viagem sua. Um ótimo Brancaia Il Blu 2010. Vinho de grande produtor e de bela safra. Sangiovese 50%, Merlot 45% e Cabernet Sauvignon. Aromas de cereja, kirsch, alcaçuz e notas amadeiradas. Em boca, fruta viva, ótima acidez e picância. Os taninos ainda estavam jovens e demandavam tempo. Vinho  ótimo, mas para envelhecer.

Este Benjamin e David Duclaux Côte-Rôtie La Germine 2010 foi levado por este que vos escreve, em homenagem ao JP, que gosta de Côte-Rôtie (alguém não gosta? rs). Um belo vinho, com aromas florais e de frutas silvestres, em meio a um toque apimentado e notas minerais. Em boca, repete o nariz e mostra bela acidez e mineralidade. O final é longo e especiado. Uma delícia, da grande safra de 2010. Ganhou justos 93 pontos da Wine Spectator.

Opa! Coisa grande: Incógnito 2011! Adivinhem quem levou? Isso mesmo, Paul, o Rei dos Portugueses! Um vinhaço, cheio de vida, aromas envolventes de amoras, florais, cacau e especiarias. Em boca uma explosão de frutas e frescor. Final longo, com notas picantes e taninos ainda por arredondar. Syrah que ainda está nervoso. Eu beberia com 10 anos de idade. Mas obviamente, já dá enorme prazer agora. A Wine Spectator lhe deu apenas 88 pontos. Pois é, incongruências.

La Rioja Alta Gran Reserva 904 2004: Que maravilha! Este é um querido da confraria. Mas não é por menos. Ele é sempre delicioso, em qualquer safra. E quando a safra é excepcional, fica ainda mais evidente sua grande qualidade. Este 2004 está uma beleza. Aromas de cereja, caixa de charuto, casca de laranja, baunilha e outras especiarias. Em boca, belíssima acidez cítrica e taninos sedosos. Elegante e muito persistente. Grande vinho! Tenho ainda que postar sobre o 2005 e 2007...
Ah, para arrematar a festa, ainda apreciados duas garrafinhas de Royal Tokaji 5 Puttonyos 2009 e um Taylor's Porto 10 anos, por que ninguém é de ferro. 




domingo, 7 de junho de 2015

Sensacional: Vincent Girardin Corton Charlemagne 2010, Brunello di Montalcino Biondi-Santi 1998 e Vega Sicilia Único 1999!

Bem, já faz um tempinho que estes vinhões foram apreciados, mas vamos lá...
O Vincent Girardin Corton Charlemagne 2010 foi levado embrulhado pelo Carlão. Bem, foi bem fácil matar que era um borgonha de primeira, e novinho. Mas acertar que se tratava de um belo Corton Charlemagne já foi mais difícil. O vinho tinha uma cor citrina, bonita, e aromas de uvaia, maçã verde, limão, ervas e minerais. Com o tempo apresentou toques amendoados e leve mel. Em boca mostrava toda sua juventude, com uma acidez vibrante, muito frescor, mineralidade e um final cítrico e levemente picante. Uma beleza de branco, potente e fino, no auge de sua juventude e que carecia de mais uns aninhos em adega para ficar ainda melhor. Mas já estava maravilhoso, claro...
O Akira levou um super Brunello. Abriu, deixou respirar por 2 horas e o danado estava ainda reticente em mostrar todo o seu poder. Mas depois de umas horas foi mostrando a beleza que era: Brunello di Montalcino Biondi-Santi 1998! Um Biondi com 17 anos de garrafa é o que há. E o Akira estava com medo de abrir com muita antecedência...rs. O vinho estava vivão, potente, com aromas de ameixas secas, cereja preta, alcatrão, couro, terrosos e alcaçuz. Em boca mostrava grande intensidade, bela acidez, notas de alcatrão, terrosas e um final interminável. É por um vinho desse, bebido de forma adequada, na idade certa, que entendemos o porquê  dos Biondi-Santi serem idolatrados. Uma maravilha engarrafada! Brunello de verdade.
E eu, que estava devendo um bom vinho para meus amigos, resolvi abrir um à altura dos que eles levaram: Vega Sicilia Único 1999! Bem, para brigar com os anteriores tinha que ser algo de peso. E este, claro, não fugia à qualidade dos Vega. Elegância pura! Nariz riquíssimo, com notas florais, de cerejas, baunilha e terrosas. Em boca mostrava toda a riqueza de um Vega Sicilia. Ainda que intenso, mostrava elegância, sedosidade, acidez corretíssima, taninos redondos e aquele final especiado, prazeiroso e interminável. Vinho que muda na taça e vai ganhando novas nuances. Uma beleza! Este vinho não precisa de muitas linhas para ser descrito. 
Ah, e para finalizar, um Porto Taylor's 20 Anos, porque ninguém é de ferro...
A turma apreciada pelos 3 felizardos...