Já faz um tempinho que rolou esta festa na casa do JP, mas sempre é tempo para relatar os vinhos que rolaram. E não foram quaisquer vinhos. Só vinhaços! O anfitrião, que adora um Vega Sicilia (e nós também, claro...), mandou ver em um Vega Sicilia Único 1999. Este já pintou aqui no blog tempos atrás (clique aqui). Um vinhaço, como sempre. Aromas de cereja preta, leve baunilha, curry e terrosos. Em boca, elegância típica de um Vega, intensidade na medida, taninos sedosos e final interminável. Uma maravilha! Continue assim, JP! No centro da foto maior, no meio de outros dois grandes.
Descreverei aqueles que estão apenas na foto maior, e abaixo, aqueles que têm fotos individuais. Não me lembro quem levou o Don Maximiano 2009, que já pintou aqui no blog duas vezes (clique aqui) e dispensa comentários. O Paolão levou o Quinta do Vallado Reserva 2008, que estava uma beleza! Aromas de framboesa e kirsch, em meio a chocolate e café. Em boca, muito elegante e macio, com tudo em cima. Os taninos redondinhos e o final longo e com notas de café. Uma beleza! Sou fã do Vallado Reserva.
Também não lembro quem levou o Quinta do Vale D. Maria 2010. Bebemos algumas vezes este vinho, que sempre agrada. Vinho de cor escura e aromas de amoras e framboesas em compota, chocolate amargo, café amargo e notas minerais. Em boca, intenso, denso, com taninos finos e fundo mineral. Este é outro que sempre agrada a turma da confraria.
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Chryseia 2012 levado pelo Tonzinho. Surpreendeu-me este vinho pelo frescor e mineralidade. Aromas de amoras, cacau e minerais. Em boca, intenso mas com ótima acidez, que lhe aportava frescor. Os taninos firmes ainda pedem tempo, mas são de grande qualidade. O final era longo e mineral, com notas de cacau. Um vinhão, de uma safra sombra da 2011, mas que gerou um Chryseia de estirpe. Gostei bastante!
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O Joãozinho levou um que eu havia recomendado que comprasse em uma viagem sua. Um ótimo Brancaia Il Blu 2010. Vinho de grande produtor e de bela safra. Sangiovese 50%, Merlot 45% e Cabernet Sauvignon. Aromas de cereja, kirsch, alcaçuz e notas amadeiradas. Em boca, fruta viva, ótima acidez e picância. Os taninos ainda estavam jovens e demandavam tempo. Vinho ótimo, mas para envelhecer. |
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Este Benjamin e David Duclaux Côte-Rôtie La Germine 2010 foi levado por este que vos escreve, em homenagem ao JP, que gosta de Côte-Rôtie (alguém não gosta? rs). Um belo vinho, com aromas florais e de frutas silvestres, em meio a um toque apimentado e notas minerais. Em boca, repete o nariz e mostra bela acidez e mineralidade. O final é longo e especiado. Uma delícia, da grande safra de 2010. Ganhou justos 93 pontos da Wine Spectator.
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Opa! Coisa grande: Incógnito 2011! Adivinhem quem levou? Isso mesmo, Paul, o Rei dos Portugueses! Um vinhaço, cheio de vida, aromas envolventes de amoras, florais, cacau e especiarias. Em boca uma explosão de frutas e frescor. Final longo, com notas picantes e taninos ainda por arredondar. Syrah que ainda está nervoso. Eu beberia com 10 anos de idade. Mas obviamente, já dá enorme prazer agora. A Wine Spectator lhe deu apenas 88 pontos. Pois é, incongruências. |
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La Rioja Alta Gran Reserva 904 2004: Que maravilha! Este é um querido da confraria. Mas não é por menos. Ele é sempre delicioso, em qualquer safra. E quando a safra é excepcional, fica ainda mais evidente sua grande qualidade. Este 2004 está uma beleza. Aromas de cereja, caixa de charuto, casca de laranja, baunilha e outras especiarias. Em boca, belíssima acidez cítrica e taninos sedosos. Elegante e muito persistente. Grande vinho! Tenho ainda que postar sobre o 2005 e 2007... |
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