Nada melhor que um bom vinho de sobremesa para fechar uma refeição. Ele pode até fazer a gente esquecer possíveis zurrapas apreciadas durante o evento. E geralmente, todo mundo sai feliz, lembrando só dele. Um bom Sauternes, sempre faz bonito. Mas tem boas opções de outras nacionalidades, inclusive, botrytizados. Recomendo os chilenos Viu Manent e Morandé (tanto o simples quanto o Golden) e o sulafricano Nederburg. Eles têm bom preço e não decepcionam. Este Carmes de Rieussec 2011 apreciamos tempos atrás, ao final de um bom jantar.
Mostrando postagens com marcador Sauternes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sauternes. Mostrar todas as postagens
quarta-feira, 31 de julho de 2019
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
Niver do Paulinho: Vertical de Viña Alberdi Reserva!
Aniversário do Paul, que nos brindou com vários vinhos, incluindo uma vertical de Viña Alberdi, da La Rioja Alta.
A noite começou com um branco: Roquevale Reserva branco 2011, feito com Fernão Pires, Roupeiro e Arinto. O pessoal gostou, mas eu tive minhas reservas. Não é vinho para beber sozinho, e sim, com uma posta de bacalhau. Notas amadeiradas, baunilha e abacaxi. Senti falta de frescor em boca.
Depois, fomos para os tintos, com um Pesquera Crianza 2013, de Ribera del Duero, abrindo a fila. Pesquera sem exagero de baunilha (que às vezes pinta nos vinhos jovens do produtor), cereja, toques terrosos e de ervas frescas. Diferente de alguns anteriores. Muito bom! No nível dos Alberdi que se seguiram. O poder da safra ficou claro na vertical, tendo se destacado os vinhos das reconhecidamente, melhores.
Viña Alberdi Reserva 2005: Tranquilo o melhor da noite. A safra de 2005 foi grande, e refletiu no vinho. Vinho com aromas de cereja, caixa de charuto, madeira velha. Bela estrutura e frescor em boca, com final de tabaco e leve couro. Muito bom!
Viña Alberdi Reserva 2006: O mais fraco da noite. Aqui também a safra se manifestou. Sem o frescor dos outros. Mais ralo e mais maduro, com notas terrosas ao fundo. Foi geral a constatação.
Viña Alberdi Reserva 2007: Na fruta, lembra o 2005, mas tem menos estrutura em boca. Mas tem bom frescor, acidez cítrica e final condimentado. Abaixo do 2005, mas muito bom também!
Viña Alberdi Reserva 2008: Diferente de todos seus irmãos. Boa fruta (cereja), madura, toques animais (couro). Sedoso em boca, com taninos bem redondos. Menos cítrico que seus irmãos de 2005 e 2007. Mas gostoso também!
Viña Alberdi Reserva 2011: O segundo melhor da noite, na minha opinião. Safra boa! Vinho com bela fruta, cereja e pitanga, notas florais e cítricas, com um fundinho mentolado muito gostoso. Belo frescor e taninos em boca. Ainda com muita força para evoluir. Muito bom!
Para mim, a sequência, decrescente, foi: 2005, 2011, 2007 e 2008 empatados e 2006 na rabeira (mas não que não estivesse bom...rs).
E para finalizar a noite, dois Sauternes (muito gelados, a meu ver - Esqueceram no freezer!). O primeiro foi um selecionado para o restaurante La Tour D'Argent, de Paris. Vinho cremoso, com bom Botrytis, notas de damasco e gengibre. Bem gostoso. Foi muito bem com queijo azul.
O segundo foi um Sauternes Schroder e Schyler 2009. Faltou força nele. Aromas de abacaxi e poucas notas de Botrytis. Em boca, menos doce que o primeiro, mas também, com menos intensidade. Faltou peso...
Viña Alberdi Reserva 2007: Na fruta, lembra o 2005, mas tem menos estrutura em boca. Mas tem bom frescor, acidez cítrica e final condimentado. Abaixo do 2005, mas muito bom também!
Viña Alberdi Reserva 2008: Diferente de todos seus irmãos. Boa fruta (cereja), madura, toques animais (couro). Sedoso em boca, com taninos bem redondos. Menos cítrico que seus irmãos de 2005 e 2007. Mas gostoso também!
Viña Alberdi Reserva 2011: O segundo melhor da noite, na minha opinião. Safra boa! Vinho com bela fruta, cereja e pitanga, notas florais e cítricas, com um fundinho mentolado muito gostoso. Belo frescor e taninos em boca. Ainda com muita força para evoluir. Muito bom!
Para mim, a sequência, decrescente, foi: 2005, 2011, 2007 e 2008 empatados e 2006 na rabeira (mas não que não estivesse bom...rs).
E para finalizar a noite, dois Sauternes (muito gelados, a meu ver - Esqueceram no freezer!). O primeiro foi um selecionado para o restaurante La Tour D'Argent, de Paris. Vinho cremoso, com bom Botrytis, notas de damasco e gengibre. Bem gostoso. Foi muito bem com queijo azul.
O segundo foi um Sauternes Schroder e Schyler 2009. Faltou força nele. Aromas de abacaxi e poucas notas de Botrytis. Em boca, menos doce que o primeiro, mas também, com menos intensidade. Faltou peso...
Noite muito boa, Paul! Gracias e felicidades!
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Bela noite com Cenit 2005, Flor de Pingus 2008, Seña 2006, Quelén 2009 e um Chateau Cantegril 2002 para arrematar!
Tempos atrás nos reunimos em casa para beber belos vinhos. Muitos da turma estavam viajando, e outros, ainda não faziam parte dela.
Recebi os amigos com uma taça de Casa Valduga 130, que ainda não conhecia. É um espumante feito com Chardonnay e Pinot Noir, pelo método Champenoise, ficando 36 meses em autólise de leveduras. Possui uma cor amarelo claro, dourada, e borbulhas finas. Ao nariz, aromas de nêspera, maçã gold, frutas secas e panificação. Em boca, é leve, amendoado e cremoso. Um espumante elegante e muito bem feito.
Depois partimos para os tintos. Foram 4 garrafas de grandes vinhos.
O primeiro dele, ofertado por este que vos escreve, foi um Cenit 2005. O vinho é feito pela vinícola Viñas del Cenit, que fica localizada no vilarejo de Villanueva de Campeán, na região de Toro, na margem esquerda do Rio Duero, abaixo de Zamora. Embora muito próximo, e até se confunda com Toro, a Denominação de Origem é Tierra del Vino de Zamora. Este Cenit é um vinho top da vinícola, tendo acima dele apenas o Cenit VDC, com rótulo dourado. Ele é feito com Tempranillo 100% de vinhedos com mais de cem anos e passa 19 meses em barricas de carvalho francês. Traz muito das características dos vinhos de Toro. Sua cor é escura e é bastante denso. Mostra notas de cerejas pretas, ameixas, café e alcaçuz, em meio a um tostado bem gostoso. Em boca repete o nariz, é denso e com taninos firmes. O final é longo e levemente tostado. Um vinhão!
E à direita do Cenit, um primo seu, também espanhol, mas de Ribera del Duero, o Flor de Pingus 2008. Este vinho foi levado pelo Rodrigo e é obra de Peter Sisseck. É feito com Tempranillo de vinhedos antigos e passa 14 meses maturando em barricas novas e usadas de carvalho francês. É outro vinho denso, carnudo, cheio de camadas. Mostra notas de ameixa, balsâmicas, café e chocolate amargo. É muito rico, tanto ao nariz como em boca. Os taninos são maduros e o final muito longo. Grande vinho! Já havíamos apreciado um desta mesma safra no final de 2011, quando ainda era um bebê (clique aqui). Agora está mais aberto, mas ainda mostra juventude e grande potencial de guarda.
O JP levou outro vinhaço, o Seña 2006. Este mesmo já pintou aqui no blog há um bom tempo atrás (clique aqui). Este vinho dispensa apresentações. É um vinho top chileno, que costuma bater alguns famosões de Bordeaux em degustações às cegas. O 2006 foi feito com Cabernet Sauvignon, Carmenére, Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot. Possui aromas de amoras, pimenta do reino e cacau. Em boca ainda mostra juventude, com taninos firmes e final muito longo. Ainda com longa vida pela frente. Eu acho o Seña um dos melhores e mais longevos vinhos chilenos. Vinhaço, JP!
O Caião levou um Quelén 2009, da Perez Cruz. Este vinho também já deu o ar da graça aqui no blog (clique aqui). Assim, não vou gastar muitas linhas com ele. Particularmente, gostei mais de seu irmão de 2008. Este 2009, apesar de bom, mostra muita goiaba. Talvez o tempo dê uma amenizada nesta característica. É um vinho que tem estrutura para guarda. Quem tiver um destes, espere um tempo se quiser um vinho com menos goiaba saliente.
E para finalizar, abri um Sauternes, que ninguém é de ferro...rs. Era um Chateau Cantegril 2002. Vinho feito com Semillon e Sauvignon Blanc, sob a batuta do craque Denis Dubordieu. É um vinho com notas de damasco, gengibre e um fundinho de mel muito gostoso. Em boca, a boa acidez compensa o dulçor, tornando o vinho muito agradável e perfeito para uma sobremesa. Os 12 anos lhe fizeram bem.
Isso aí, pessoal! Grandes amigos e grandes vinhos!
Assinar:
Postagens (Atom)