Recebi a notícia de que um Pinot Noir de menos de 60 pilas havia sido eleito o vinho do ano pela revista Prazeres da Mesa. Bem, Pinot Noir bom e barato? Difícil, hein? Adquiri umas garrafas e levei a primeira delas em uma reunião da Confraria do Ciao. Foi uma prova de fogo para o vinho, pois a turma não é fácil. Para complicar, na mesma noite a turma levou vinhos de peso (para variar...), que incluiam um belo italiano, um corte argentino e um Shirazão português de responsa (será tema de outra postagem). Bem, mas o vinho passou pela prova de fogo. A primeira delas: O Fernandinho gostou! Primeiro ponto positivo, pois o Fernandinho não gosta de Pinot Noir (dá para acreditar?).
Bem, mas vamos a ele. O Pinot Noir L'Île de Beuté François Labet 2011 é vinificado na Borgonha, pelo tradicional Domaine Pierre Labet, mas com uvas oriundas de um vinhedo de solo granítico na Ilha de Córsega. A maceração pré-fermentativa é feita com os cachos inteiros e a fermentação parece ser realizada com as leveduras presentes na própria uva. Depois de duas semanas o vinho é trasfegado para barricas de madeira (segundo o site da Decanter, de segundo uso, por 12 meses) e engarrafado sem filtração. O vinho, de ótimos 12% de álcool, é fresco, vivo, aromático, fácil de beber. Ao nariz mostra frutas silvestres e especiarias. Em boca é leve, festivo, com ótima acidez e mineralidade. Vinho alegre e, como citado no próprio catálogo da Decanter (sua importadora), fica acima de boa parte dos borgonhas genéricos encontrados por aí. Eu gostei. Se tem cacife para para ser o vinho do ano, já não sei e isso não me importa muito. Provavelmente o fator preço foi levado em consideração. É claro que não se pode apreciar um Pinot Noir francês de 57 pilas pensando que vai arrebentar. Não é essa a proposta. Não espere algo próximo de um borgonhão, e sim, um vinho bem feito e de bom preço. Pegue o seu, experimente e depois me diga o que achou. Eu o adquiri no Empório Basílico, da vizinha Araraquara (alí, na belíssima rua 5).
Bem, mas vamos a ele. O Pinot Noir L'Île de Beuté François Labet 2011 é vinificado na Borgonha, pelo tradicional Domaine Pierre Labet, mas com uvas oriundas de um vinhedo de solo granítico na Ilha de Córsega. A maceração pré-fermentativa é feita com os cachos inteiros e a fermentação parece ser realizada com as leveduras presentes na própria uva. Depois de duas semanas o vinho é trasfegado para barricas de madeira (segundo o site da Decanter, de segundo uso, por 12 meses) e engarrafado sem filtração. O vinho, de ótimos 12% de álcool, é fresco, vivo, aromático, fácil de beber. Ao nariz mostra frutas silvestres e especiarias. Em boca é leve, festivo, com ótima acidez e mineralidade. Vinho alegre e, como citado no próprio catálogo da Decanter (sua importadora), fica acima de boa parte dos borgonhas genéricos encontrados por aí. Eu gostei. Se tem cacife para para ser o vinho do ano, já não sei e isso não me importa muito. Provavelmente o fator preço foi levado em consideração. É claro que não se pode apreciar um Pinot Noir francês de 57 pilas pensando que vai arrebentar. Não é essa a proposta. Não espere algo próximo de um borgonhão, e sim, um vinho bem feito e de bom preço. Pegue o seu, experimente e depois me diga o que achou. Eu o adquiri no Empório Basílico, da vizinha Araraquara (alí, na belíssima rua 5).