Mostrando postagens com marcador Xisto 05. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Xisto 05. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 14 de março de 2016

No niver do Thiagão, vinho bão: Tignanello 2011, Xisto 2005, Imperial Reserva 2010 e Santa Cruz de Artazu 2009

Nosso confrade Thiago fez aniversário e nos reunimos para celebrar. Muitas ausências, mas presenças que estavam a fim de comemorar o aniversário do amigo com belos vinhos. A começar pelo vinhão levado pelo aniversariante, que pegou pesado levando um Tignanello 2011. Já mencionei aqui no blog a disputa que existe entre o Sassicaia e o Tignanello pelo posto de primeiro supertoscano, quando postei sobre o 2010, ofertado pelo Paulinho. O vinho é dos grandes. A Sangiovese, majoritária, é cortada com Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc. A cor rubi é muito bonita, brilhante. Os aromas são menos apimentados que o 2010, e com um toque mais maduro e de um vinho mais pronto para beber. Os aromas de cereja preta e ameixa se mesclam a alcaçuz, couro e toques mentolados. No entanto, em boca mostra sua juventude. Mostra um excelente conjunto, com fruta equilibrada por uma ótima acidez, mas os taninos ainda são jovens, pedindo um pouquinho mais de tempo para se arredondarem. Mas para quem gosta, como eu, já pode ser apreciado sem problemas. Uma horinha de decantação é recomendada. O final de boca é muito longo, frutado e mineral. Um vinhaço, claro, com muitos anos pela frente. Valeu, Thiagão! Vinho (muito) bão!
Eu levei um que já pintou por aqui algumas vezes, e que não gastarei muitas linhas com ele. Também, por que ele dispensa... Era um Xisto 2005. Apenas para não deixar em branco, ele continua evoluindo muitíssimo bem em adega. Vinho complexo, aromático, intenso e elegante em boca. Tudo de bom! Dos grandes vinhos portugueses.
Nosso querido Rodrigo levou, pela segunda vez (e muito bem-vinda!) uma garrafa de um produtor amado pela confraria. Era um Imperial Reserva 2010, da CVNE. É outro que dispensa comentários, visto que já foi comentado aqui. Mas não posso deixar de elogiar este exemplar desta safra muito boa na Espanha. Está muito complexo, rico e com expectativa de muitos anos pela frente de bela evolução. Mas já dá para ser apreciado agora sem medo, e com muito prazer, claro. Uma delícia! Outro vinhaço! Rodrigon, pode levar quantas vezes quiser! rs.
E para finalizar, o vinho levado pelo Caião, que provocado por ter levado umas zurrapas ultimamente, levou um belo Santa Cruz de Artazu 2009. O vinho é produto de uma incursão da grande vinícola Riojana Artadi na região de Navarra. É feito com Garnacha de vinhedos muito antigos. Ao nariz mostra notas florais, de amoras, casca de ameixas, herbáceas e toques minerais. Mostra grande complexidade, que se repete em boca, onde mostra bela acidez, notas cítricas e mineralidade. O final é longo e tem um amarguinho que dá charme ao vinho. É um vinho que, apesar de ser ótimo sozinho, clama por comida. Belo vinho, Caião! Gosto muito de vinhos nesse estilo.  Ainda bem que também consegui comprar nessa última promoção da Mistral, a um preço ridículo pela sua qualidade.  
Isso aí, Thiagão! Cumpleaños muy bien celebrados!


sábado, 14 de janeiro de 2012

E na primeira reunião da Confraria do Ciao em 2012, só vinhobão: Xisto 2005, Chateau Larrivet Haut-Brion 2000, Chateau L'Arroseé 2007 e dois Barolos!

Nessa última quinta-feira a Confraria do Ciao se reuniu pela primeira vez em 2012. E de quebra comemorou os aniversários dos confrades Caio e Fernandinho (que estava resfriado e não foi... infelizmente). A noite começou com um vinho que levei, que figura entre os tops portugueses, o Xisto 2005. A confraria já apreciou este vinho uma vez, levado pelo amigo Rodrigo (clique aqui). Desta vez, o vinho estava mais aberto, mesmo porque, eu o decantei por mais de uma hora antes de levar. É um vinhaço! Potência e elegância juntas. É feito com 60% Touriga Nacional, 15% Touriga Franca e 25% Tinta Roriz. O envelhecimento é feito em barricas de carvalho Francês 60% novas e 40% de 1 ano, por um período de 18 meses. Aromas ricos de amoras, violetas e chocolate amargo, em meio a alcaçuz e grafite. Em boca, amplo, poderoso, com taninos presentes e acidez perfeita. Aguentaria mais  uns bons anos. Quem tiver uma garrafa do danado pode guardar por que ele deve evoluir muito bem.
O Caião, aniversariante, levou um Gran Cru Classé de Saint Emilion, o Chateau L'Arroseé 2007. O blend tem Merlot como majoritária (60%), cortada com 20% de Cabernet Sauvignon e 20% de Cabernet Franc. Vinho novo ainda, mas que surpreendentemente já se mostrava aberto. Ao nariz, mostrava muita fruta, com destaque para cereja e groselha, em meio a notas florais e um toquezinho de cravo. Em boca, muito sedoso e redondo, com tudo muito harmônico. Um vinho delicioso e que deve ganhar novas nuances com o tempo.
O JP levou um Gran Vin de Pessac-Leognan, o Chateau Larrivet Haut-Brion 2000. O vinho, que é feito com 55% Merlot, 40% Cabernet Sauvignon e 5% Cabernet Franc, passa 16 a 18 meses em barricas 50% novas de carvalho Francês. Bem, aqui a safra fala alto. O vinho tem poder e muita finesse. A fruta divide espaço com aqueles aromas que adoro, de couro, tabaco e alcaçuz. Em boca, mais seco que o L'Arroseé e com final longo. Um belíssimo vinho que foi se abrindo com o tempo e no final da noite mostrava-se um Bordeaux autêntico, muito elegante. Eu gostei muito mesmo.
O amigo Tom levou um Barolo Livio Pavese 2006. A Cantina Livio Pavese fica em Treville, Valle D'Aosta, é uma das poucas que pode engarrafar Barolos e Barbarescos fora da DOCG. É um Barolo mais para o estilo leve, mais amigável. Foi decantado e ao longo da noite foi mostrando, além das notas de framboesa e cereja, aquelas notas de rosas típicas da Nebbiolo. Em boca os taninos estavam presentes, como era de se esperar, e a acidez marcante pedia comida. Ficou perfeito com a polenta frita ao molho de queijo. Mas sinceramente: Leva umas boas chineladas do Langhe Nebbiolo Perbacco de Vietti.
O amigo Rodrigo, coincidentemente, levou outro Barolo, mas de estilo bem diferente do anterior. Era um Poderi Colla Bussia Dardi Le Rose 2006, do vinhedo de Bussia, em Monforte. É um vinho mais potente, austero, rico em aromas de alcatrão, funghi e alcaçuz. A fruta ainda está sobrepujada por eles. Os taninos ainda pegam e levarão tempo para arredondar. Um vinho com muita presença, que deve ficar bom daqui a alguns anos. Bebe-lo nesta idade, sem ao menos decantar, foi um grande pecado, para não dizer desperdício...
Bem, a noite foi de vinhos de pegada. Em minha opinião, o Xisto foi destaque, seguido de perto pelo Larrivet Haut-Brion e L'Arroseé, ambos excelentes. Os Barolos, pelas circunstâncias, não tiveram muita chance. O Caião pode até discordar, mas no ano que vem, como aniversariante, terá que levar o primeiro da noite, por que desta vez o Xistão foi implacável... rs.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Confraria - Xisto 2005, Bosconia 2000, Pulenta XI 06, Esporão Garrafeira 05, Marques de Borba Reserva 04 etc

Vinhos apreciados: Xisto, Bosconia, Pulenta XI, Bouchard Pouilly Fuissé e Esporão Garrafeira. O Barolo Batasiolo e Marques de Borba Reserva não estão na foto.
Ontem comemoramos o nascimento do Henrique, filho do amigo Caio, e também a defesa de Doutorado do amigo Rodrigo. A reunião foi na belíssima cozinha do Tom, que nos recebeu com um belo e refrescante Pouilly-fuissé de Bouchard Aine e Fills, 2007, o qual apresentava, além do típico esfumaçado, notas de pera e bastante mineralidade. Um vinho com bela acidez. Belo vinho Tom! Por outro lado, a comida estava uma delicia. O Tom mandou ver no seu famoso "Galeto braseado com polenta". Uma maravilha! Bem, os vinhos levados pelo pessoal estavam todos ótimos. O Rodrigo nos brindou com um belíssimo Xisto 2005, de Roquette e Cazes, que foi unanimadade pela sua riqueza e elegância. É um vinho maduro, poderoso, com notas de amoras, cassis, chocolate, alcaçuz e café. Uma beleza! Daqueles de mastigar, como lembrado pelo João Paulo, e digno da comemoração. O João Paulo nos brindou com um belo Pulenta XI 2006, que é um Cabernet Franc Argentino poderoso mas muito elegante, no qual os toques apimentados não sobrepujam a fruta, com em grande parte dos vinhos feitos com esta uva no novo mundo. O vinho tem notas de café e chocolate e um final bastante longo. Deve acompanhar perfeitamente pratos levemente condimentados. Valeu João Paulo! O amigo Paulo (Paolao), nos brindou com um vinho que para muitos é considerado o melhor do alentejo, o Marques de Borba Reserva 2004. O vinho é obra do grande enólogo João Portugal Ramos, que o elabora com as castas Trincadeira, Aragonez, Castelão, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet. Notem que a rainha Touriga Nacional não está presente. É um grande vinho, elegante ao extremo e com fruta bem integrada com a madeira. É um vinho redondo, rico, com notas de framboeza e ameixa e que agradou a todos, principalmente o Tom, que o elegeu o melhor da noite. Valeu Paolao! O Fernandinho, com um bela camisa, fez bonito e levou um Esporão Garrafeira 2005, que nunca decepciona. É um vinho de médio corpo, com notas de geléia de amora, chocolate e café. Belo vinho Fernandinho! Já o amigo Margarido nos brindou com um Barolo 2005 da Batasiolo, que estava uma beleza (embora eu ache que ganhará com um tempinho adicional de adega). Como um bom Barolo, é complexo, floral, com aromas de chá e notas de amora e groselha. O vinho tinha bom corpo, taninos sedosos e um final longo. Bela pedida Margarido! Eu levei um Tondonia, o Bosconia 2000, um Rioja de Lopez de Herédia feito com as uvas Tempranillo, Garnacha, Graciano e Mazuelo. Bem, eu sou suspeito para escrever sobre este vinho, por ter levado e por adorar os Tondonias. Para mim, Lopez de Herédia e CVNE fazem os mais belos vinhos de Rioja. Os Tondonias são vinhos singulares, de caráter tradicional e que expressam como nenhum outro a Rioja. Este vinho tinha uma cor rubi incrível, com notas de especiarias, baunilha e de casca de laranja. Os Tondonias tem grande capacidade de envelhecimento, e este, estava no ponto, mas sem dúvida aguentaria mais tempo na adega.  É um vinho de médio corpo, com uma bela acidez, limpo e muito refrescante. Eu adorei, assim como o João Paulo.  Tondonias são sempre apostas certeiras.
A noite foi encerrada com o refrescante Pallini Peachcello, oferecido pelo amigo Tom. Uma bela noite de comemoração!



Eu servindo o amigo João Paulo com o belo Xisto; O Fernandinho querendo
uma bela dose e o Paulo ao seu lado direito. Ao fundo e á esquerda o Margarido,
 assistindo ao jogo do Curintia, que neste dia papou o Fluminente e alegrou o Tom!


Da esquerda para a direita, Eu, Margariado, João Paulo, Fernandinho (na frente) e
Tom ao fundo, assando os galetos!

Da esquerda para a direita, Fernandinho, Paulo, Rodrigo, Margarido e Tom (de costas). Lá no
fundinho á esquerda o amigo João Paulo.
Eu apreciando o Marques de Borba Reserva 2004.


Tom brindando com o ótimo Garrafeira Esporão. Ao fundo, Margarido mandando
ver no galeto, junto com Rodrigo.

Nota da redação: O amigo Caio não saiu nas fotos, pois chegou no final e a bateria já tinha acabado... Uma pena.