segunda-feira, 11 de março de 2013

Cooper Hill Pinot Noir 2004: Nove anos, e perfeito!

Tempos atrás postei aqui no VB sobre um Pinot Noir americano, do Oregon, que gostei muito. O vinho era feito com uvas orgânicas e seguindo os preceitos da biodinâmica, pela vinícola Cooper Mountain (clique aqui). Dessa vez, apreciei um outro da mesma vinícola, também orgânico, mas abaixo na hierarquia. Confesso que estava temeroso quanto à integridade desse Cooper Hill Pinot Noir 2004. Não tinha muita certeza quanto à qualidade de seu armazenamento na loja que o adquiri e, além disso, tratava-se de um vinho mais simples que o Five Elements, e portanto, que não deve suportar tanta guarda. Inclusive, em seu contra-rótulo está escrito que era um vinho para ser apreciado logo. Bem, mas como diz meu Pai, quem tem medo não sai de casa. Comprei o danado por um belo preço e mandei ver nesse final de semana. E que ótima surpresa! Não sei se o fato de ter apreciado um PN chileno mais potente no dia anterior me influenciou, mas esse estava do jeito que eu gosto: Leve, pouco álcool (12,5%) e transbordando sous-bois. O vinho tinha cor mais clara e aromas de frutas silvestres em meio a sous-bois, e com o tempo, alcaçuz. Em boca, era leve, seco, com ótima acidez e um fundinho lembrando folhas secas, um pouco amargo que, ao contrário de incomodar, dava um charme especial. Um vinho muito agradável, nada enjoativo e que confirma mais uma vez a qualidade dos vinhos feitos no Oregon.

2 comentários:

  1. Olá, Flavio!
    É bom saber que há pinots norteamericanos no estilo "pinot" e com poder de guarda.
    Cansei dos PN sulamericanos, embora não tenha insistido muito com eles.
    Tenho umas coisinhas por aqui que espero me façam mudar de opinião. Mas estou com receio.
    Mas, "quem tem medo não abre adega ou não gira sacarrolha - screw cap" (adaptação do ditado do Patriarca) (rs).
    Abraço!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Grande Alexandre!
      Gostei da adaptação do ditado do patriarca! rsrs. Ficou ótimo!
      Então, os Pinots americanos têm me surpreendido. Os do Oregon, principalmente. Embora os de Russian River também sejam bons. Esse da postagem foi uma grande surpresa, pois é linha básica do produtor e aguentou bem esses 9 anos. Acho que me farão esquecer de vez os PN sulamericanos...rs (com raras exceções).
      Abraços,
      Flavio

      Excluir