segunda-feira, 4 de março de 2013

Sol de Sol Chardonnay 2009: Que frescor!!!

Tempos atrás apreciei um Sol de Sol Chardonnay 2008, da Viña Aquitânia e, apesar de ter gostado bastante, confesso que esperava mais dele (clique aqui). Na época, o amigo Eugênio até ressaltou que considerava o Sol de Sol melhor que o Maycas del Limarí Quebrada Seca, ao qual eu manifestei preferência. No entanto, acredito que pode ter sido algo particular com aquela garrafa do 2008, pois esse Sol de Sol Chardonnay 2009, que levei há alguns dias para os confrades, estava excelente! Mordi a língua! Ele conseguiu me agradar mais que o Maycas. Destaque total para a sua ótima acidez e mineralidade. Esse conjunto aporta ao vinho um frescor impressionante. No site da vinícola citam que isso é devido à localização do vinhedo plantado em Traiguén, localizado 650 km ao sul de Santiago. Mencionam que as uvas, em sua fase de maturação, recebem calor apropriado e também se beneficiam do clima frio, o que faz com que o vinho conserve a acidez natural e mantenha excelente equilíbrio. A passagem por carvalho francês é breve, faz bem e não deixa marcas. Se você gosta daqueles Chardonnay pesadões, abacaxi puro, muito mel e manteiga, esqueça esse! Aqui o que se destaca é o frescor, a mineralidade. Tudo está muito bem integrado. Uma delícia de vinho, que é difícil ser batido na américa do sul. Bem, agora tem o Aristos Duquesa no mercado... Aquele, que na safra de 2008 arrebatou 20 pontos de 20 possíveis da revista Decanter, que o comparou a Grand Cru borgonhês (veja aqui). Só que se compra 3 Sol de Sol com o que se paga por ele...rs. Será que a diferença vale a pena? Daqui a uns tempos eu postarei a experiência aqui no blog.

Ps. Definitivamente, meus confrades (ainda) têm se mostrado despreparados para bons brancos. Precisam se enveredar mais por estes caminhos, antes que se arrependam...

14 comentários:

  1. Flávio,
    Se não tive coragem $$$ pra comprar o Sol de Sol, melhor nem pensar no Aristos, rs. Pros tintos, ainda arrisco pegar uns medalhões, mesmo sabendo do custo/benefício complicado; pros brancos, tenho sido mais "econômico" e preferido 02 muito bons a 01 excelente, a menos que surja uma grande oportunidade. Sim, é uma opção muito pessoal, não tem escolha certa ou errada, mas às vezes dá vontade de abrir o cofre e pegar um Chablis Grand Cru, admito... Enquanto isso, vou acompanhando o Vinhobão, porque é aqui que moram os tops!
    Abs.

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    1. Oi Vitor,
      Realmente pegar esses vinhos aqui no Brasil é complicado. O Sol de Sol um amigo me trouxe do Chile e saiu a preço de causar arrependimento por não ter pegado mais. O Aristos realmente é uma facada. Até lá no Chile... É questão mesmo de curiosidade. Não quero perder a oportunidade de saber se os caras da Decanter exageraram na avaliação. Não sei você, mas eu ainda tenho embutido aquele pensamento de segurar mais o bolso quando se trata da aquisição de brancos. Mas se a gente analisar bem, com o mesmo valor que gastamos em tintos podemos comprar belíssimos brancos.
      Ah, obrigado pelo elogio ao Vinhobão! Mas de vez em quando escapa uma zurrapinha aqui no blog...rsrs.
      Abração,
      Flavio
      Ps. Acho que o Sol de Sol já esteve mais caro do que está hoje na Zahil, não? Bem que podia pintar uma promoçãozinha...rs.

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  2. Flavio,
    Surpreso com a notícia de um chardonnay chileno 20/20. Impressionante. Tb vi o preço. Decepcionante (rs).
    Mas a produção parece ser limitadíssima, logo...
    Estou mais ou menos como o Vitor, 02 MB por 01 E. Embora os brancos até entrem por um preço melhor que os tintos no Brasil.
    Esse Sol de Sol é um figurão sempre presente em guias. E vc que já degustou, como ele fica em relação ao Amélia?
    Abraço!

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    1. Oi Alexandre,
      Pois é, eu também fiquei surpreso com a noticia. A revista fala maravilhas dele. A produção é muito pequena. A primeira delas foi apenas de duas barrica, se não me engano. Mas como você disse, o preço é decepcionante. No Chile consegui pegar em valor melhor, mas também salgado.
      O Sol de Sol é muito bom, mesmo. Justifica o sucesso. Eu bebi muito pouco do Amélia tempos atrás. Quero ainda entornar mais algumas taças...rs. Mas pelo pouco que bebi, gostei bastante. É de ótima qualidade e acho que fica no mesmo nível do Sol de Sol. Eu só achei o Sol de Sol mais mineral e fresco. Pelo menos nesse 2009, O frescor me surpreendeu.
      Grande abraço,
      Flavio

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  3. Eu tomei o Sol de Sol 2008 e tive a mesma impressão que você, Flávio, faltou algo, apesar de que era muito bom. Diferente do Sol de Sol Pinot Noir, que me conquistou.
    Trouxe minha garrafa do Chile também, aqui infelizmente custa muito caro.
    Engraçado que de uma forma geral não gostei muito dos chardonnays chilenos da safra 2008. Tenho aqui alguns 2009 para abrir, iclusive o Maycas.

    abraços,
    Alexandre/DF

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    1. Oi Alexandre Henriques,
      Que bom saber que dividimos as opiniões sobre o 2008. Então era mesmo coisa da safra. Talvez seja aquele negócio das safras pares e ímpares...rs. Eu gosto muito do Maycas também. Estilo diferente do Sol de Sol, mas muito bom mesmo. Aliás, o Reserva Especial Sauvignon Blanc e Syrah estão a ótimos preços na Wine, não?
      Abraços,
      Flavio

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    2. Sim, bom preço. Preciso provar o Syrah.

      Um chardonnay que me agrada muito, e não tão caro, é o Tabali Reserva Especial. Já bebi o 2010 e o 2011 e gostei bastante.

      Outro que comprei lá foi o Cova da Ursa 2009, também muito bom.

      abraços,

      Alexandre.

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    3. Prove o Syrah Reserva Especial! É muito bom, mesmo! Destaque para a sua mineralidade. É diferente da maioria dos Syrah chilenos (e muito dos argentinos). É mais leve e fresco. Espero que não tenham mudado para agradar o pessoal que gosta de vinhos pesadões.
      O Chardonnay Tabali eu ainda não provei. Anotei a dica!
      Quanto ao Cova da Ursa, bebi um mais antiguinho, o 2003, mas fiquei muito bem impressionado. Gostei muito. Quero experimentar um mais novo.
      Abraços,
      Flavio
      Ps. Não tô falando? Já tá passando da hora de você abrir o blog. O Vitor havia até sugerido um nome, não?

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  4. Não percam tempo (e muito dinheiro como eu perdi) comprando o Aristos Chardonnay nem os tintos. Os tomei há 15 dias e são certeiramente decepcionantes. Pelo preço compre outros vinhos, inclusive europeus. Logo postarei no DCV.

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    1. Ih, Eugênio! Decepção pelo preço abusivo? Ou pela qualidade mesmo? Sem dúvida, pelo preço, dá prá comprar europeus excelentes (um William Févre Les Clos, por exemplo). Aqui no Brasil, sem chances.
      Aguardo a sua postagem.
      Abraços,
      Flavio

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  5. Sim, o Vitor sugeriu um ótimo nome :>)

    Eu li sobre estes vinhos que o Eugênio comentou, e curioso, fui ver no site da Mistral... mas quando descobri o precinho sai correndo do site...

    abraços,

    Alexandre.

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    1. Tem que mandar ver então, Alexandre! Certamente terá 2 visitantes fiéis! rs... Mas sem dúvida, muitos mais.
      Então, eu estava muito curioso com o Aristos, pela nota que a Decanter deu ao Duquesa 2008 (20 em 20) e elogios rasgados. Um amigo me trouxe uma garrafa do Chile. Vamos ver como é. Mas com os comentários do Eugênio já fiquei preocupado...
      Abrácos,
      Flavio

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    2. Também estou curioso, a nota 20 e 20 é rara. Vou aguardar com ansiedade seu post sobre ele.

      abraços,

      Alexandre.

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    3. Realmente, Alexandre! E eu acho a Decanter mais ponderada que outras revistas. Minha dúvida maior é: Será que os caras erraram tanto assim???
      Bem, espero logo beber o danado e ter minha opinião sobre ele. Talvez o coloque ao lado de um borgonha do mesmo ano, para ver como se comporta...rs.
      Abraços,
      Flavio

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