"Há genéricas e preconceituosas maneiras de tratar o vinho nacional:
- Vinho nacional é caro.
- Vinho nacional é ruim.
- Beber vinho nacional é brega.
Há também tendenciosas e paternalistas maneiras de tratar o vinho nacional:
- Vinho nacional não deve nada a nenhuma região do mundo.
- Espumante nacional é melhor que champanhe francês.
- O merlot nacional é o melhor do mundo.
- Vinho nacional só é caro por conta dos impostos.
E há aquela que a meu ver é a melhor maneira de tratar o vinho nacional: como vinho. Ponto. Ele pode ser bom, ruim, caro, barato, diferente, bem feito, horrível e até o melhor do que um vinho de outro país (melhor do mundo fica um pouco difícil, pois a concorrência é dura), mas ele não tem defeitos nem qualidades apenas por sua origem"
Concordo com quase tudo. Menos que não seja caro. Basta checar o preço que a Miolo pratica lá fora e o que pratica aqui. Nos EUA um Lote 43 custa a metade do que aqui... rodou todo o mecanismo (fretes, lucro do importador, do distribuidor, do lojista)... e ainda custa a metade! Por quanto saiu da vinícula?! A metade da metade? Concordo com quase tudo. Querer dizer que não é caro, apenas lamento.
ResponderExcluirCarlão, oenochato
Ué, tá vivo??? rsrs... Bom ter você por aqui novamente, Big Charles.
ExcluirEntão, acho que o que o Beto Gerosa quis dizer é com relação a generalização. O exemplo que você colocou é perfeito. No entanto, na postagem ele trata de vinhos da Aurora, que têm bom preço e oferecem boa qualidade. São assim também os da Vallontano e outros tantos. No entanto, têm aqueles que enfiam a faca, e só aqui no Brasil, como você citou.
Abraços,
Flavio