quinta-feira, 6 de março de 2014

Jean Grivot Clos de Vougeot Grand Cru 2006: Nervoso!

A família Grivot tem origem no Jura mas se estabeleceu na Borgonha no século XVII. Atualmente o Domaine é conduzido por Étienne Grivot (filho de Jean Grivot), que formou-se em Beaune e tem experiência também na Califórnia. A vinícola pratica agricultura orgânica e só usa leveduras da própria uva para fermentação. O vinhedo em Clos de Vougeot foi adquirido em 1919 por Gaston Grivot, avô de Étienne, e possui pouco mais de um hectare, no lado leste da denominação. Este Clos de Vougeot Grand Cru 2006, ofertado pelo Cássio, mostrou-se um vinho robusto, nervoso, até com certa rusticidade. O vinho tinha notas de morangos silvestres, daqueles pequenos, meio azedinhos, cereja, funghi e especiarias (com destaque para um lado apimentado que me agrada muito). Em boca, mostrava ótima acidez e mineralidade, com um final muito longo e apimentado. Os taninos eram finos e corretos. Um ótimo vinho, que deve ganhar muito com adega. Mas este já foi... E estava excelente! Gostei demais, claro....rs. Valeu, Cássio!
Nota: O vinho é importado pela Mistral. Salgadinho...rs.

6 comentários:

  1. Que beleza, Flávio.

    Tenho um Louis Jadot 2009. Não é um produtor tão top quanto Grivot mas tem lá seus predicados Achas que mais uns cinco anos para ele?

    Outra coisa, como achastes tantas informações? No site do produtor? Sei que o Clos de Vogeout é o maior Grand Cru da Côte de Nuits, com mais de 50ha. Sei que Jadot e Grivot têm parcelas dele, por certo - muito mais para o primeiro - não as, em tese, melhores. Mas como ter certeza disso? Indo lá? kkkkk. Fui ano passado e não tive, pela correria, como ver isso. Ano que vem volto à Borgonha.

    Parabéns mais uma vez,

    Abraço forte,

    Roberto.

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    Respostas
    1. Oi Robeto,
      Estava sumido, hein?
      Sem dúvida, uns 5 anos para o Jadot 2009! Agora vai pegar... Embora dê uma vontade danada...rs.
      Eu vi as descrições sobre o Domaine Grivot no próprio site do produtor e em alguns sites especializados franceses. A Borgonha, para mim, é uma grande confusão em um espaço muito pequeno. Difícil de imaginar, né? Bem faz você que voltará lá para ver de perto! rsrs.
      Um grande abraço e obrigado pela visita e comentário gentil de sempre, meu amigo!
      Flavio

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    2. Flavio, realmente, estive meio por fora, mas sempre acompanhando seu blog.

      Tenho, ainda da viagem à Borgonha ano passado, um Latour Corton - Clos de La Vigne au Saint, 2009, um Drouhin Chambolle-Musigny Baudes 1er. Cru, ambos da safra 2009, e, comprado no free de Frankfurt, um Vosne-Romanné de Albert Bichot, este último um village. Como achas que deve ser a ordem, na cronologia, de abertura?

      Andei pesquisando e a Garrafeira Nacional, de Lisboa, tem alguns borgonhas em preços, digamos, compráveis, como um Confuron-Contetidot Vosne-Romaneé - Les Suchots 1er. Cru (pelo que pesquisei, este produtor é bom produtor de Vosne, Vougeot, Flagey-Echezeaux e arredores), por 70 e poucos euros, um Echezeaux do mesmo produtor, por pouco mais de 100, ambos 2010, e um Charmes-Chambertin, do grande Armand Rousseau, safra também 2010, por algo em torno de 180 euros. Quem sabe não aumento minha adega com borgonhas? kkkkkk

      Abraço forte,

      Roberto.

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    3. Oi Roberto,
      Acho que os 3 vinhos que você cita mereceriam um tempo maior de adega. Mas para abrir, faria na ordem: Drouhin, Bichot e Latour.
      Ótimos vinhos na Garrafeira Nacional, né? Sua lista é forte...rsrsrs. Você já comprou deles? Eu nunca arrisquei. Uma funcionária de lá me disse que chega certinho. Só que achei o frete salgado.
      Abraços,
      Flavio

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    4. Flavio, vou tentar seguir suas dicas (o único entrave é a vontade kkkk). Pensei que o Bichot Vosne-Romanée, por seu um village, pudesse ser aberto mais cedo. Quanto à Garrafeira, fiz a menção porque vou em abril para Portugal e Espanha, e uma parada lá já está marcada. Sei que eles vendem para o Brasil, e, presumo, a entrega deles seja efetiva. O problema é que sua mercadoria pode ser retida na alfândega, a fim do pagamento do imposto de importação, mais outros encargos, como multa, algo que, na prática, anula a viabilidade da compra.

      Abs.,

      Roberto.

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    5. Oi Roberto,
      A retenção na alfândega sempre foi o meu medo. Se isso acontece, pagar-se-á mais que se comprado aqui. Por isso, se for comprar lá, de cara escolherei algo que não se encontra aqui.
      Abraços,
      Flavio

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