segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Imperial Gran Reserva 2007: Bão demais!


E já que acabou de pintar um Imperial Gran Reserva 2005 aqui no blog, logo depois do premiado 2004, vai um Imperial Gran Reserva 2007 para manter o ritmo. E que ritmo! Estávamos fazendo um Ragú de Cordeiro na casa do JP e o Caião aparece despretencioso, com esta belezinha debaixo do braço. E é claro que foi o protagonista da tarde. Este 2007 está bem no estilo do 2005. Cor mais clara, aromas de cerejas secas, tabaco, cítricos, terrosos e alcaçuz. Em boca repete o nariz e mostra corpo médio, taninos redondos e final especiado e levemente cítrico. Uma delícia! É o tipo de vinho que não tem muito o que falar. É bom, aliás, excelente, e pronto! É claro que não é só o (ex) Rei Juan Carlos que gosta dele. Nós também! Valeu, Caião! A propósito, os vinhos da CVNE são importados pela Vinci.
Caião já mandando ver no molhinho...rs

Depois de umas horinhas ficou uma beleza...

6 comentários:

  1. Oi, Flavio!

    Gostaria de pedir mais algumas sugestões:

    Entre Muga Prado Enea 2005, Imperial Gran Reserva 2007 e Viña Real Gran Reserva 2007, você tem um favorito? Qual desses você diria que está mais pronto para ser bebido?
    Tenho conhecidos vindo da Espanha, e estou em dúvida de qual pedir...rs

    Abraço,
    Rubão

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    1. Caríssimo Rubão!

      Tudo bem?
      Sua dúvida é cruel...rs. A briga é boa entre estes 3 que você lista... Mas considerando a safra, eu ficaria com o Prado Enea 2005. Você chegou a adquirir o Señorio de San Vicente daquela vez?

      Grande abraço,
      Flavio

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    2. Não...Acho que da última vez eu pedi para eles me trazerem o Gran Reserva 904, da safra 1998, que infelizmente ficou bem aquém do que eu esperava...Desconfio que as garrafas não eram das melhores.

      Mas reitero a pergunta: Este Imperial 2007 que você bebeu aí já está redondinho mesmo? Achei que por ser tão novo estaria secante...Aliás, o pessoal da CVNE deu uma pirada geral, tão lançando tudo muito novo...Na Espanha já saiu o Viña Real Reserva "Oro" 2009 (!!!) e o Viña Real Gran Reserva 2007...Vou ter que esperar até 2017 pra beber isso, né! rsrs

      Outros que me vieram à mente foram Capellanes Crianza 2010, Valduero Crianza 2010, Aalto 2010, Alión 2009 e San Román 2010...Mas esses são todos "pancadões", de perfil moderno, fruta bem madura, etc...Não têm a mesma elegância de um grande Rioja...ou estarei enganado?

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    3. Oi Rubão,
      Pode ser que esta garrafa do 904 estivesse com problema. Uma pena. Por coincidência, acabei de beber o 904 de 2001, e estava uma beleza! Estou escrevendo esta resposta bem depois de 5 vinhões... Então, releve algum equívoco...rs.
      Então, o Imperial 2007 já está bebível, mas sem dúvida ganhará com o tempo. Ainda se sente a madeira e taninos, que devem se ajustar com o tempo. Mas está muito bom. O incrível é a diferença dele para seu irmão de 2004, o que faturou o primeiro lugar na WS. O 2004 é mais cheio, com perfil mais moderno. Realmente o pessoal tá mandando ver em vinhos mais novos. Acho que o mercado tá pedindo e a turma atende.
      Olha, na lista que você passa tem muita coisa boa. Todos os Capellanes que bebi até hoje estavam muito bons! Junto com o Carraovejas, são aqueles que mais mostram especiarias. Os Valduero, idem! Desde o Crianza até os mais complexos. O Reserva 6 anos é de babar! Dizem que ele foi feito para competir com o Valbuena, da Vega Sicilia. E te digo uma coisa: Não perde nada dele! Aalto e Alión, como você disse, são mais modernosos e pesados. A Vega teve uns probleminhas com a safra 2009. Não sei se vale para o Alión. O San Román bebi o 2006. Estava uma maravilha! É um Toro muito domado, sedoso, que lembra até Ribera. Todos ficamos impressionados com a riqueza e elegância dele. Mas acho que o 2010 deve ser um bebê, não? No que concerne a Rioja, para mim nada pega Tondonia...rs. Ah, estes são tradição e elegância pura! E já vêm velhinhos! rsrs.
      Abraços,
      Flavio

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  2. Mais uma vez obrigado, Flávio!

    Grande abraço,
    Ruben

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    1. Eu que agradeço a visita de sempre, Ruben!

      Abraços,

      Flavio

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