Dias atrás fomos convidados por nosso amigo Rodrigo para assistir o jogo da seleção em sua casa. Como sempre, ele nos recebe com muita classe e boa comida! E a noite foi recheada de bons vinhos, que descrevo rapidamente a seguir: Barolo Giovanni Manzone Bricat 2012, levado pelo JP. Segunda garrafa que bebemos deste vinho. Para mim, foi o melhor da noite. Pode parecer estranho falar assim de um Barolo de apenas 5 anos, mas este estava uma beleza mesmo na juventude. Fruta fresca, morangos, notas florais, minerais e leve tabaco. Em boca, os taninos são jovens e presentes, mas nada que incomode. Vinho mineral e com longo final. Uma delícia! Obviamente, decantação é recomendada. Imagino que em alguns anos estará uma beleza! Guardarei minhas garrafas, que paguei um preço muito bom para um vinho desta qualidade. Domini Plus 2008, levado por este que vos escreve. Duriense de José Maria da Fonseca. Com quase 10 anos mostra ainda muita força. Já com algum precipitado, mas ainda intenso ao nariz e boca. Fruta madura, tabaco e alcaçuz. Um pouco mais pesado do que eu estou buscando nos durienses ultimamente. Mas muito bem feito, como é de se esperar do produtor. Pulenta XI Cabernet Franc 2012, levado pelo Little John. Torci o nariz ao ver, pois os últimos exemplares que bebi deste Pulenta XI, principalmente de 2011, estavam muito carregados na pimenta. Mas este não! Lembrou alguns antigos, mais equilibrados. Ótima fruta, sem exagero de pimenta e pimentão, tanto ao nariz, quanto em boca. Para mim, muito melhor que o 2011. Deste eu gostei. Cartuxa Reserva 2012, levado pelo Paulinho. Este não tem erro. É bom sempre. Mas eu diria que perde para seus antecessores, principalmente o de 2011. Mas estava muito bom, mostrando boa fruta e especiarias. Senti uma pontinha de álcool a mais, mas acho que é questão de deixar ele respirar um pouco. Brunello di Montalcino Poggiotondo 2011, ofertado pelo anfitrião Rodrigo. Brunello de cor clara, brilhante, e aromas de cereja, cítricos, tabaco e florais. Em boca, boa acidez e mineralidade. Os taninos ainda são jovens e devem se arredondar com algum tempinho de adega. Não é dos grandes, mas gostei. Masi Campofiorin Oro 2010, levado pelo Paolão. Fruta madura, enotas especiadas. Não fez muito minha cabeça, apesar de bem feito. Barolo Fantino Conterno Sori Ginestra 2011, levado pelo Thiago. Bebi só um fundinho de taça deste e não posso falar muito. E estava no final da noite. Só posso dizer que é bom, claro, mas queria ter podido bebe-lo com tranquilidade, curtindo. E para finalizar a noite com muita classe, o nosso amigo Rodrigo abriu um Tokaji Chateau Megyer 6 Puttonyos 2008, acompanhando Tiramissu. Falar o que? O vinho, de cor dourada brilhante, estava um mel, delicioso, com notas de damasco, doce de laranja, florais, favo de mel e cardamomo. A acidez equilibrava o dulçor e o vinho descia como um néctar. Uma delícia! Fechar a noite com um Tokaji é o que há! Valeu, Rodrigo! Ps. Não falei de dois vinhos: O levado pelo Caião, Quinta da Bacalhoa 2014, que comentei recentemente aqui no blog, e que estava uma beleza, e o espanhol de Alicante (La Tremenda, de Enrique Mendoza), levado pelo Tonzinho, que não bebi. |
Tokaji Chateau Megyer 6 Puttonyos 2008: Um néctar! |
Boa noite, Flávio! Como vai? Espero que bem. Uma pena você não ter provado o La Tremenda. Peguei uma garrafa dele na Evino. Ouviu algum comentário sobre esse vinho? Bom saber que você gostou do Barolo Giovanni Manzone Bricat. Quando aparecer na Evino novamente vou pegar um par de garrafas. Abraço.
ResponderExcluirBoa noite, Felipe!
ExcluirTudo em paz, e aí?
Rapaz, pena mesmo eu não ter provado o La Tremenda. Não sabia que é vendido na Evino. Aliás, tem pintado umas coisas boas lá, né? O Barolo Giovanni Manzone Bricat é muito bom! Outros confrades também pegaram na promoção da Evino e dois deles já abriram o vinho, que apesar de novo, já mostra ótima qualidade. Sem dúvida vai envelhecer muito bem! Se pintar de novo na Evino pode colocar na cesta que não vai se arrepender.
Grande abraço,
Flavio