domingo, 28 de janeiro de 2018

Champagne Dom Perignon Vintage 2006, Chateau Montelena Chardonnay 2012, Chanson Pere e Fils Gevrey-Chambertin 2007 e um Cruz Porto Vintage 1989 para arrematar!

Ao visitar o casal Glaucius e Cláudia, nesse último sábado, fomos recebidos em grande estilo pelos amigos. O Champagne que nos foi ofertado é merecedor de uma postagem individual, mas o colocarei abrindo de forma magistral uma noite de belos vinhos e ótimo papo!
Champagne Dom Perignon Vintage 2006! Este dispensa comentários, mas obviamente, devo tecer alguns para descrever esta beleza. O vinho, de safra excelente em Champagne, é feito com proporções iguais de Chardonnay e Pinot Noir. A maturação é por 9 anos. Sua cor é muito bonita, amarelo claro, levemente esverdeado. As borbulhas são finas e constantes. Ao nariz, notas de maçã e pêra, em meio a frutas secas, cítricos, brioche (não exagerado) e um fundinho de mel e mineral. Não há excesso de nada! Não tem exagero de levedura e tostado. Em boca, repete o nariz e é vibrante, com acidez lhe aportando muito frescor. Champagne com muita clareza e finesse. É sedoso sem ser amanteigado. O final é longo e mineral. Uma maravilha! A cada momento pede, ou melhor, implora, outra taça... Só por curiosidade, teve 97 do James Suckling, 96 do Mr. Parker e 95 da Wine Spectator... Top!
Eu levei uma boa dupla para apreciarmos. O primeiro era um Chateau Montelena Chardonnay 2012, que já apareceu aqui no blog 3 anos atrás (clique aqui). Portanto, não preciso descreve-lo. No entanto, devo ressaltar que está melhorando a cada ano, ganhando ainda mais equilibrio e mostrando sua capacidade de guarda. Ele está ainda novo, vibrante, com longos anos de vida pela frente. 
O segundo era um Chanson Pere e Fils Gevrey-Chambertin 2007. Este também fez bonito! A Maison é tradicional, fundada em 1750, e foi adquirida em 1999 pela Champagne Bollinger. O enólogo chefe é o renomado Jean-Pierre Confuron. O vinho tem cor bonita, rubi brilhante, e aromas de cereja preta, sous bois, terrosos e especiarias (canela e alcaçuz). Em boca, ótima acidez e taninos muito finos. Sedoso e com muita presença. O final era longo, mineral e especiado. Borgonha delicioso, com 11 anos nas costas, ótimo agora e que poderia ter sido guardado por mais uns anos. Vinhão!
E para fechar a noite o amigo Glaucius serviu um belo Cruz Porto Vintage 1989. Vinho já com quase 30 anos, mostrou o que o tempo pode fazer com um vintage. Cor ainda escura e aromas de ameixas secas, chocolate, frutas secas e alcaçuz. Não tem aquele toque vegetal, herbáceo e bastante cacau comum a vintage jovens (bem, isso é o que eu noto). Em boca, muito macio, um pouco mais doce que o habitual e com notas de frutas secas. Lembrava até um Tawny. Muito gostoso! Fechou a noite com classe!
Obrigado Glaucius e Cláudia, pela recepção e ótimas horas!



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