segunda-feira, 21 de maio de 2018

El Puntido 2012, Cartuxa Reserva 2013 e outros bons vinhos na Confraria!

El Puntido 2012: Riojano produzido pela vinícola Viñedos de Páganos, do grupo Eguren, que também é proprietário da vinícola Sierra Cantabria e Señorio de San Vicente (que eu gosto muito). Páganos é um pequeno vilarejo em Laguardia, Rioja Alavesa. O El Puntido é sempre elogiado pela crítica. Eu sempre quis bebê-lo, e o Cássio me proporcionou a oportunidade. O vinho é um Tempranillo 100% feito com uvas de vinhedos plantados a 600 m de altitude. A maturação é por 18 meses em barricas, sendo os primeiros 4 meses, com as lias. O vinho é distinto nos aromas e em boca, mostrando muito nervo. Ao nariz mostra notas de frutas silvestres e minerais. Em boca, ainda novo, com taninos pegados e pedindo tempo, mas com muita complexidade e nervo. Melhorou muito após um tempo respirando, mas mesmo assim, demanda tempo. Foi uma pena abrí-lo agora, mas é um belo vinho, sem dúvida alguma. Destaque para seu lado mineral e taninos potentes. Quem tiver um desse, guarde pelo menos uns dois anos na adega, ou se for impaciente, deixe respirando umas 2-3 horas em decanter.

Cartuxa Reserva 2013: Este é queridinho da turma, e me incluo nessa. Sempre um belo vinho, equilibrado, com ótimo nariz e muito redondo em boca. Confesso que gostei mais de seu irmão de 2012, mas este também está ótimo. Não decepciona nunca este danado! Brigou com o El Puntido pela ponta na noite, mas eu dei uma pequena vantagem para o Riojano. Mas é questão de gosto, apenas.

Todos juntos! À direita do El Puntido, um Esporão Reserva Tinto 2014, levado pelo Thiagão. eu pensei que já tivesse comentado sobre ele aqui no blog. Mas não, apesar de já te-lo bebido. Está ótimo este vinho! Aromas de frutas silvestres, cacau e balsâmicos. Em boca, denso, com boa acidez e taninos firmes. Uma delícia de vinho, como sempre. E evoluindo bem. Muitos e muitos anos pela frente. À direita do Esporão, outro que gosto muito, e levado pelo Paulinho, Rei dos Portugueses: Cedro do Noval 2011. Sempre bom este vinho. E desta safra, melhor ainda. Sete anos se passaram e ainda está novo, vibrante. Aromas de amoras, cacau e minerais. Em boca, ótima pegada, com boa acidez e taninos presentes. Final longo e mineral. Gosto muito deste vinho! À sua direita um Quinta da Fronteira Reserva 2011, da Companhia das Quintas. Seu irmão de 2008 já passou por aqui. Notas de cereja preta, azeitona, cacau e minerais. Em boca, repete o nariz e mostra um finalzinho com um toque levemente amargo, que em vez de ser defeito, lhe dá um charme. Mais pegado que seu irmão de 2008, que era mais maduro. Muito bom também. 

O último da direita é um Angelica Zapata Cabernet Franc 2010. Este vinho sempre agrada. Aliás, como a maioria dos Cabernet Franc argentinos, que são muito bons. Este Angelica tinha aromas de framboesa, cedro e leve baunilha. Em boca mostrava bom frescor, taninos redondos e final abaunilhado. Gostoso.
Bem, e vocês viram que eu deixei para o final o penúltimo vinho, levado pelo JP: João Pato 2011. Produtor bom, safra histórica, tudo para dar certo... Mas... Não sei o que aconteceu, mas rendeu ao JP muita cornetagem. Algo de errado aconteceu com este vinho. Ele é feito com Touriga Nacional e uma pitada de Baga. Ao nariz, nada do floral da Touriga. Notava-se aromas fortes de Brett, que incomodaram muito. Mesmo depois de respirar, ficaram lá. eu já havia bebido vários exemplares de anos anteriores e este vinho, que tem bom preço, sempre mostrou jovialidade, notas florais e vibrantes. Mas este, não sei o que aconteceu, mas não deu... Troféu Yellow Tail para ele! Ainda bem que nesta semana é seu aniversário e ele deve compensar com um Vega, como sempre. Aí a turma esquece, um pouco...rs.  





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