terça-feira, 21 de janeiro de 2020

San Vicente 2008: Que vinho espanhol!



Dia desses fomos a casa do casal Neusa/Wilson apreciar uns vinhos e levei um San Vicente 2008. Se me perguntassem de sopetão, quais vinhos espanhóis mais me apetecem, eu responderia na ponta da língua: La Rioja Alta 904, Pago de Carraovejas e San Vicente! Tem outros? Claro! Muitos outros! Alguns na mesma faixa de preço e outros, bem mais caros. Mas esses 3 têm ótimo preço pela qualidade que oferecem. E o San Vicente é um vinhaço! Outros dele já pintaram aqui no blog (clique aqui) e espero que muitos ainda pintem. Vinho de pequena produção, feito pela família Eguren com a casta Tempranillo Peludo, uma variedade local quase extinta. Apenas um kilo de uva por pé, seleção rigorosa na colheita e na bodega e maturação em barricas de carvalho francês (90%) e americanas. É um riojano diferente, mais escuro e encorpado. Ao nariz mostra notas florais, de cereja preta e alcaçuz, em um fundo tostado. Em boca, repete o nariz, mostra ótima acidez e taninos sedosos. O final é longo e especiado. Uma delícia de vinho, pouco badalado e que, para mim, figura entre os melhores riojanos. Se estiver em viagem a Espanha, não hesite: Coloque no mínimo duas garrafas desse na mala!
E além do San Vicente, tivemos um Callabriga Douro 2008 levado pelo Carlão. Vinho com o pedigree da Casa Ferreirinha, mas que infelizmente, estava bouchonné. Uma lástima! Poderia ter feito bom par com o San Vicente. Mas o Carlão já havia nos ofertado um da mesma safra 8 anos atrás, e estava muito bom na época!
E para finalizar, à direita do San Vicente, um Oyster Bay Merlot 2010. Neozelandês bem feito, com aromas de frutas maduras, baunilha e chocolate. Em boca, bem macio e fácil de beber. Um bom vinho, estilo moderno, que me lembrou um pouco o jeitão do australiano Coldstream Hills.





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