Ontem minha Mãe Madalena e meu irmão André vieram nos visitar, o que é sempre muito bom. Na mala minha Mãe sempre traz delícias de Minas: queijos, massa de pão-de-queijo prontinha para assar e desta vez, a meu pedido, frango caipira de verdade. Pode-se encontrar por aí, até mesmo em supermercados, os "falsos frangos caipiras". Digo falsos porque, além de não serem os famosos índios e carijós, são criados no máximo com milho. As vezes criam os danados soltos para que a carne fique mais firme, diferente da carne branca e sem-graça dos frangos de granja. Os legítimos frangos caipiras têm raça e são criados soltos, comendo de tudo que vêem pela frente. A carne, embora em menor quantidade, é mais firme, amarelo forte e com sabor que não dá para comparar com os frangos de granja. Bem, minha Mãe preparou com esmero, pingando água, como deve ser. Uma delícia! Para acompanhá-lo abri um Nuits Saint Georges 2005 de David Duband. Quem conhece sabe que os Nuits Saint Georges representam o máximo da expressão da Pinot Noir. São vinhos fortes, expressivos, e com maior longevidade. Este 2005 estava uma delícia. O vinho tinha notas terrosas e de framboesa, amora e um tostado bem gostoso. O final era longo e persistente, com um final de boa com predominância da amora. É vinho para aguentar ainda uns bons anos. Ótima companhia para o legítimo frango caipira de Minas, feito pelas mãos mágicas de uma mineira! Maravilha!
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