Valter, ao fundo, a direita - Elegância e simpatia de sobra! |
Tive o prazer de ser convidado pela Vinos y Vinos para participar de um jantar com a presença do simpático Valter Fissore, da vinícola piemontesa Elvio Cogno. O jantar ocorreu no Bistro da Faria Lima, no mesmo dia do evento do Gambero Rosso. E eu, que já havia apreciado o Montegrilli, o Barolo Bricco Pernice 2006 e o branco Anas-Cetta, do produtor (clique aqui), pude apreciar outros tantos vinhos, em companhias muito agradáveis e escoltado por boa comida. A experiência foi única!
Começamos com um bom e típico Dolcetto d'Alba Vigna del Mandorlo 2010. Um vinho que não passa por madeira e com acidez vibrante. Daqueles ótimos para acompanhar antepastos.
Seguimos com o Barbera Bricco dei Merli 2009. Este já passa 12 meses em barricas grandes de carvalho da eslavonia. Um vinho mais complexo que o primeiro, com aromas florais, de cereja e com ótima acidez. Perfeito para uma massa com molho vermelho, bem italiano!
E aí fomos subindo a escada. O próximo foi um Barbaresco que recentemente faturou 94 pontos da WS, o Barbaresco Bordini 2008. É um vinho vibrante, com notas florais e de cereja. Ótimo Barbaresco. Ainda está novo e se for beber agora melhor decantar para que ele mostre suas qualidades. Mas com uns 2-3 anos de adega vai ficar redondinho.
E fomos para os belos Barolos do produtor. O começo foi com um que recentemente foi agraciado com 95 pontos da WS, o Barolo Cascina Nuova 2007. O vinho passa 24 meses em barricas de carvalho eslavonio e mais 6 em garrafa antes de ser comercializado. É bastante aromático, com notas florais, framboesa, cereja e um fundinho de tabaco. Em boca, apesar de novo, já é perfeitamente apreciável. É um vinho com acidez vibrante, tânico (como esperado para um Barolo - Ainda mais, jovem como este...) e com final longo. Se for bebê-lo, faça como recomendado para todo Barolo: Deixe em decanter por horas! Ai verá sua evolução e o seu lado camaleão. Um ótimo vinho! Vou guardar minhas garrafas por alguns anos na adega
Subimos então para o Barolo Ravera 2007. O vinho é produto do Grand Cru Ravera, de Novello. É distinto e mais complexo que o primeiro, e mais especiado. Ao nariz mostra notas de cereja, morango, tabaco e um fundinho apimentado. Em boca é amplo, mais redondo que o Cascina e com final bem longo. Gostei muito! Também ganhará com anos de adega.
E por fim, apreciamos o Barolo Bricco Pernice 2006. Este eu havia provado na Master Class do Gambero Rosso, e gostado muito. É o mais complexo de todos. Matura 30 meses em barricas de carvalho eslavonio e 18 meses em garrafa antes de ser comercializado. Apresenta aromas florais, trufados, de cereja, morango, alcaçuz e tabaco. Em boca é muito amplo, austero e com final muito longo. Tem anos e anos de ótima evolução pela frente. Um vinhaço!
Bem, a noite foi belíssima! Ouvir o simpático Valter Fissore falar com entusiasmo sobre os seus ótimos vinhos, do amor com que os produz, foi um prazer que será difícil de esquecer. E JP e eu ainda batemos um ótimo papo com os conterrâneos mineiros Vinicius, o chará Flávio e o proprietário da Vinos y Vinos Hildebrando Lacerda, além de termos sido muito bem recebidos pela Melissa, coordenadora comercial da empresa.
Começamos com um bom e típico Dolcetto d'Alba Vigna del Mandorlo 2010. Um vinho que não passa por madeira e com acidez vibrante. Daqueles ótimos para acompanhar antepastos.
Seguimos com o Barbera Bricco dei Merli 2009. Este já passa 12 meses em barricas grandes de carvalho da eslavonia. Um vinho mais complexo que o primeiro, com aromas florais, de cereja e com ótima acidez. Perfeito para uma massa com molho vermelho, bem italiano!
E aí fomos subindo a escada. O próximo foi um Barbaresco que recentemente faturou 94 pontos da WS, o Barbaresco Bordini 2008. É um vinho vibrante, com notas florais e de cereja. Ótimo Barbaresco. Ainda está novo e se for beber agora melhor decantar para que ele mostre suas qualidades. Mas com uns 2-3 anos de adega vai ficar redondinho.
E fomos para os belos Barolos do produtor. O começo foi com um que recentemente foi agraciado com 95 pontos da WS, o Barolo Cascina Nuova 2007. O vinho passa 24 meses em barricas de carvalho eslavonio e mais 6 em garrafa antes de ser comercializado. É bastante aromático, com notas florais, framboesa, cereja e um fundinho de tabaco. Em boca, apesar de novo, já é perfeitamente apreciável. É um vinho com acidez vibrante, tânico (como esperado para um Barolo - Ainda mais, jovem como este...) e com final longo. Se for bebê-lo, faça como recomendado para todo Barolo: Deixe em decanter por horas! Ai verá sua evolução e o seu lado camaleão. Um ótimo vinho! Vou guardar minhas garrafas por alguns anos na adega
Subimos então para o Barolo Ravera 2007. O vinho é produto do Grand Cru Ravera, de Novello. É distinto e mais complexo que o primeiro, e mais especiado. Ao nariz mostra notas de cereja, morango, tabaco e um fundinho apimentado. Em boca é amplo, mais redondo que o Cascina e com final bem longo. Gostei muito! Também ganhará com anos de adega.
E por fim, apreciamos o Barolo Bricco Pernice 2006. Este eu havia provado na Master Class do Gambero Rosso, e gostado muito. É o mais complexo de todos. Matura 30 meses em barricas de carvalho eslavonio e 18 meses em garrafa antes de ser comercializado. Apresenta aromas florais, trufados, de cereja, morango, alcaçuz e tabaco. Em boca é muito amplo, austero e com final muito longo. Tem anos e anos de ótima evolução pela frente. Um vinhaço!
Valter Fissore, no encontro do Gambero Rosso |
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