terça-feira, 1 de maio de 2012

Cheval des Andes 2007, Valduero Gran Reserva 1999, San Roman 2006, Amat 2005, Esporão Private Selection 2007 e Tondonia Reserva 1986 - Na cozinha do Tom!

Os Confrades resolveram se reunir para comemorar os aniversários do Tom, Rodrigo e deste que vos escreve, todos ocorridos no mês de abril. O Tonzinho mandou ver nas suas carnes e a turma levou vinhos de força. 
Eu levei um da região de Toro, o San Román 2006, de Maurodos. Um vinhaço! Todo mundo gostou do danado, que, apesar da potência típico dos vinhos desta região, mostrava uma elegância incrível. Notas de frutas negras, chocolate, balsâmicas e alcaçuz. Vinho de encher a boca e deixar lembranças. Muito bom mesmo!
O Caião levou outro potente, o Cheval des Andes 2007, top da Terrazas (em uma parceria com o famoso Cheval Blanc). Já apreciamos o 2006, que apesar de novo, estava muito bom. Este 2007 é feito com Malbec, Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot. É um vinho bem complexo, potente e de estilão francês. Notas de cassis, ameixa, tabaco e um fundinho de couro. Muito bom!
O JP levou um que ele e eu já havíamos apreciado na casa de nosso querido amigo Paulão. Era o Valduero Gran Reserva 1999. Vinho de estipe! Tanto ele quanto eu achamos que o que bebemos na casa do Paulão estava melhor... (clique aqui). Este não tinha muito aquelas notas de bala toffee tão apreciadas em bons Ribeiras. De qualquer forma, estava muito bom. Notas de cereja seca, couro, tabaco e um fundinho herbáceo (que não aparecia na primeira garrafa). Um vinho grande, complexo, e que acho tem que ser bebido devagar, de forma mais contemplativa.
O amigo Paulão levou um Tannat das Bodegas Carrau, o Amat 2005. É um vinho top da vinícola. Eu esperava mais potência e estrutura dele. Tem tostado aparente e notas de ameixa. Em boca não tem muita presença e os taninos, característicos da casta, não aparecem muito. Achei meio pálido...
O Rodrigo levou um que é grande, o Esporão Private Selection 2008. Vinho da linha superior da vinícola, que antes era o Garrafeira (aliás, preferia quando era chamado assim). Bem, vou ter que ser sincero Rodrigo: O vinho estava estragado... Bouchonée. Por isso, nem vou comentar.
O Tonzinho ofertou ao final uma garrafa que eu sempre ficava de olho quando abria sua adega. Era um Tondonia 1986. Bem, o volume já estava abaixo do gargalo. Quando abri, a rolha estava molhada e já bem baleada. Estragado, estragado, ele não estava. Mas já estava sem vida, o álcool já tinha ido. Que pena... 



5 comentários:

  1. Flavio,
    Interessante degustação com as emoções que o vinho proporciona: umas boas, outras nem tanto.
    Mas tudo é festa e conhecimento!
    Abraço!

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  2. Flavio,
    Interessante degustação com as emoções que o vinho proporciona: umas boas, outras nem tanto. Mas tudo é festa e conhecimento!
    Abraço!

    Alexandre de Sousa

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    1. Sem dúvida Alexandre! Mas de qualquer forma, os zurraperos serão penalizados de alguma forma! rsrs... Mas é brincadeira... Eram todos vinhos bons. Só alguns estavam fora do comprimento de onda, por algum motivo fora do controle...rs. Mas os confrades estavam bem intencionados...

      Abraços,
      Flavio

      ps. Postei seu comentário manualmente. Algo aconteceu no blogger, pois recebi a mensagem e não consegui moderar.

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  3. Flávio,
    Cheval des Andes é meu vinho argentino favorito! Aliás, ele foi o responsável pela decisão de comprar minha 1ª adega climatizada, pq eu precisava conservar aquele líquido celestial.
    Assim que cheguei no Paraná, em meados de 2006, fui à Argentina passear e comprar vinhos. Por recomendação do vendedor, trouxe de lá uma pérola de presente, pra abrir no meu aniversário daquele ano: um Cheval des Andes 1999. Que delícia! Se alguém acha que o saudoso Terrazas Gran Malbec 1999 é o melhor vinho já produzido pela vinícola, é que não conheceu o Cheval daquele ano.
    Não sei se me deixei levar pelo momento, mas a sensação de beber aquele vinho foi magnífica. Voltei lá e busquei outra garrafa. Depois dali, nunca mais deixei de abrir uma garrafa no meu aniversário. Meu preferido foi o de 2002. Hj, tenho 01 garrafa do 2004 e 02 do 2006.
    Abç.

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    1. Pois é Vitor, é um vinhão! Eu achei o 2006 mais sedoso que o 2007 (que é mais austero, e deve evoluir muito bem). O 1999 devia estar bom, hein? Bem, o momento sempre ajuda, mas no caso, juntando um momento especial, com um vinho também especial, é tiro certo! Tens uma boa vertical na adega, hein?
      Abraços,
      Flavio

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