quinta-feira, 29 de maio de 2014

Guru 2012: Grande branco português!

Este Guru 2012 é feito pelo casal Jorge Serôdio Borges e Sandra Tavares da Silva, os quais produzem o grande Pintas, Passadouro e tantos outros vinhos de muita qualidade. Sou fã incondicional de seus vinhos. O Guru é um branco de pequena produção, menos de 6.000 garrafas. É feito com Códega, Viosinho, Gouveio e Rabigato, de vinhas com mais de 50 anos de idade, com maturação por 6 meses em barricas de baixa tosta. Segundo os produtores, a Gouveio e Códega são castas encorpadas e que suportam bem a madeira, sendo fundamentais para a estrutura e longevidade do vinho. O vinho começa bem pela cor, palha brilhante, bonita. Mas é ao nariz que começa a dar o ar da graça. É floral, fruta na medida certa, cítrico e com um fundinho amendoado delicioso. Em boca, repete o nariz, é volumoso, mineral e com acidez vibrante. O final de boca é mineral e levemente amendoado. Uma delícia! Sem dúvida alguma ocupa o primeiro escalão no que tange a brancos portugueses. Estamos aqui falando de um vinho muito sério e de grande qualidade. Recomendadíssimo!

Ps. Faltou a foto da taça com a bela cor do vinho. Mais uma prova de que é um vinhão: Quando vimos, já havíamos bebido tudo!

14 comentários:

  1. Flávio,

    Aqui o Guru está por 220 reais, é isto mesmo? Com desconto deve cair para uns 180-170.

    O P.S do Esporão eu consigo por um pouco menos de 100 reais, não sei se são vinhos da mesma categoria.

    Abraços,

    Alexandre/DF

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  2. Oi Alexandre,

    O menor preço que vi no Guru foi 175, na Sabores de Portugal. Mas com o PS do Esporão por menos de 100 Reais o negócio complica...rs. Que preção! Eu comprei uma vez em uma baita promoção por menos de 100, mas agora, o mais barato que encontro é 130. De qualquer forma, são vinhos distintos. Eu acho o Guru melhor, mais complexo, e a ser provado. Mas não para custar quase o dobro do PS do Esporão.

    Abraços,

    Flavio

    Ps. depois me fala onde está conseguindo este preção pelo PS.... É o 2011?

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  3. Vc acredita que a WordWine uma das importadoras mais sem vergonhas que já vi, (todos os vinhos que vão pra lá ficam absurdamente mais caros) estão vendendo o quinta v.dona maria por indecorosos R$ 398,00. Parei, não há nada que justifique esse preço, no duty free de Lisboa que eh o mais caro da europa ele custa 35 euros na negociação pra traze-lo sei que eh muito menos e não me venham com impostos, pagava 165 paus nele quando era da Expand. Nosso país eh foda mesmo... Desculpe o desabafo meu amigo. Mais um post educativo e excepcional de sua parte. Grande abraço!

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    1. Grande Hélio,
      Rapaz, eu não sei o que aconteceu com o preço do Quinta Vale D.Maria. Eu também paguei cento e poucos reais tempos atrás, e agora, explodiu! Ouvi falar que subiu o preço em Portugal também, mas nos EUA se encontra por cerca de 40 doletas. Não era para estar este valor aqui. Não se preocupe com o desabafo. É a vontade de todos fazê-lo...rs.
      Abração!
      Flavio

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    2. Subiu, mas o preço é o indicado pelo Helio, algo em torno de 35-40 euros. Ele apenas se tornou mais caro do que alguns de seus - digamos - rivais durienses, como Quinta do Crasto Vinhas Velhas, o Quinta do Vallado Reserva, o Duas Quintas Reserva, o Redoma e alguns outros, mas, convenhamos, ele é mais vinho do que todos os citados. Certa vez, tomei o 2007 junto com o DQ Reserva 2008, e, por mais que este segundo seja um grande vinho, ficou passos atrás do QVDM 2007.

      Abs.,

      Roberto.

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    3. Oi Roberto,
      Realmente, se o preço lá está este, é a conta que fazem para fechar o preço em Reais aqui. Tenho ainda uma garrafa aqui e um dia quero compará-lo a estes que você citou. Acho ele mais vinho que o Crasto Vinhas Velhas e também dos outros que vocês cita. Mas não sei se a distância seria tanta. O Duas Quintas Reserva acho um vinhão, assim como o Vallado Reserva. O duro é que o QVDM chegou, em preço, perto de alguns poderosos, como o Quinta do Vesúvio, Pintas e Quinta do Vale Meão. E nesse caso, a briga é feia.
      Abração,
      Flavio

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  4. O preço é no duty free, não nas lojas, recentemente um amigo esteve lá e o vinho custava 25 euros, preço esse que não é o valor pago pela importadora, que paga bem menos que isso pra traze-lo pro Brasil. O problema aqui eh que todas sem exceção quando o vinho ganha fama jogam o preço no teto descaradamente e infelizmente tem gente que paga, descordo do amigo acima quando diz q o Dona Maria é Melhor que Crasto e Vallado, penso ser diferente e como bebi mais garrafas do vinhas velhas um em especial foi muito melhor que o Dona Maria o 2005 pra mim foi junto com o Quinta do Vale Meão 2000, os melhores portugueses que bebi, tenho coisas boas na adega pra mudar de opinião... desculpe o texto grande.

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    1. Grande Helio,
      Realmente é isso: Ganhou fama, deitou na cama! rs. O Crasto Vinhas Velhas 2005 é um grande vinho e briga mesmo no andar de cima. Mas dificilmente encontrará uma garrafa dele no mercado, e se conseguir, será a um preço bem alto. A briga é feia entre estes que você cita. O Vallado Reserva 2007, por exemplo, é um vinhaço que não perde para muitos mais caros. Mas é outro dificil de ser encontrado. O Meão, por sua vez, é coisa séria e dificil ser batido. Bem, mas estamos falando de grandes vinhos com diferenças pequenas de qualidade. O duro é quando a diferença de preço começa a ficar discrepante.
      Abraços,
      Flavio

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    2. Flavio, quando falei do preço correspondente à qualidade, falei do preço em Portugal, não o daqui. Preços aqui no Brasil, quase sempre, não servem de padrão para nada. Em Portugal, o preço do QVDM é um tanto abaixo que o do Quinta do Vale Meão (+- 60 euros) e do Pintas, esse tem seu preço beirando os 100 euros, por conta da pontuação lhe atribuída pela Wine Spectator.

      O preço do QVDM praticado aqui no Brasil é surreal, principalmente para nós aqui de Recife, que, ainda, conseguimos comprar bons e excelentes portugueses por preços mais condizentes, como o Duas Quintas Reserva 2008 por R$ 128,00.

      Abs.,

      Roberto.

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    3. Outra coisa, Helio, estive recentemente em Portugal, bati várias garrafeiras de Lisboa, Coimbra e Porto, umas 15, por baixo, entre elas o maior achado: a Estado D´Alma, ótimos preços, safras antigas e possibilidade de desconto comprando de bolo. O preço do QVDM subiu mesmo, e é um dos poucos que o preço do DUTY FREE é praticamente o mesmo das lojas, outro é o Abandonado, que custa 75 euros no DF, e você pena para achá-lo por 70 euros. Talvez na vinícola ainda se ache pelos citados 25 euros. É óbvio que esse é o preço para o consumidor. Importadores compram bem mais em conta. Minha análise, todavia, se limitou ao preço dele em Portugal.

      Abs.,

      Roberto.

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    4. Oi Roberto,
      Entendi sua colocação. Ao final das contas, o que acontece é que pagamos preços absurdos aqui. Por outro lado, há boas compras, considerando a nossa realidade de preços, como este Duas Quintas Reserva que você consegue. É mais ou menos o que o Alexandre/DF disse, quanto à diferença de qualidade que justifique gastar o triplo em um vinho em relação a outro. Como gosto muito do Duas Quinta Reserva, ficaria com 3 garrafas dele em vez de uma de um medalhão que custa perto de 400.
      Grande abraço,
      Flavio

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  5. Essa questão da diferença é um dos pontos chave na hora de decidir onde o dinheiro vai embora. Cada vez menos eu consigo ver diferenças que justifiquem pagar o dobro ou o triplo em determinados vinhos. Mas esta é uma conversa longa...

    [Oi Alexandre, omiti esta parte no comentário para manter o sigilo referente ao fornecedor...rs.Valeu pela dica! Abs Flavio].

    Atualmente a safra do PSBranco é a 2012, se não me engano.

    grande abraço,

    Alexandre/DF

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  6. Flávio,

    Fez bem, hehehe...

    Quantos aos comentários acima é realmente desanimador essa questão dos vinhos aumentarem o preço por terem uma avaliação positiva.

    Vocês viram para quanto foi o Marques de Casa Concha? Tá mais de 100 páus agora...

    abraços,

    Alexandre/DF

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    1. Pois é, Alexandre... É desanimador. É só ganhar uns pontinhos a mais que mandam bala no preço. Você deu um ótimo exemplo. O Marques além de subir, sumiu em muitos lugares. Será que vai acontecer o mesmo que aconteceu com o Don Melchor, que no começo tinha um preço bem mais palatável? Em vez do Marques, eu preferi comprar um De Martino Legado Cabernet Sauvignon 2011, que foi tão bem avaliado quanto ele e paguei menos de 80.
      Abraços,
      Flavio

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