Um dos espumantes que abri nesse final de 2016 foi este Quinta das Bágeiras Bruto Natural Reserva 2004. O espumante bairradino é feito sob a batuta de Mário Sérgio Alves Nuno, com as castas Maria Gomes, Bical e Rabo de Ovelha. O vinho é fermentado em tanques de inox e estagia 2 anos na adega antes de sair ao mercado. Como o próprio nome diz (Natural ou Nature), não tem adição de licor de expedição. A foto mostra sua cor amarelo ouro, brilhante, bonita. As borbulhas são finas e numerosas. Ao nariz mostra notas de mel, vegetais, leve jerez e frutas cítricas, lembrando cagaita (Conhece? É uma fruta do cerrado, produto de árvore grande, de cor amarela e aromas e sabor exótico. Comia muito quando era moleque em minha Minas Gerais... Mas chamava apenas de gaita... Diziam que dava dor de cabeça se comesse muito...rs). Em boca é que o espumante mostra sua força. É seco, austero, vibrante, com ótima acidez, cítrico e final levemente vegetal. Muito vivo! Aqui do Brasil, lembrou-me o Estrelas do Brasil Brut, mas mais seco e com mais estrutura e pegada. A meu ver, não é para bebericar. É espumante que se destaca acompanhando comida. Pelo menos uns petiscos e/ou salada. Mas ele aguentou firme e fez par perfeito com belas postas de bacalhau. Vale a pena conhecer. É importado pela Premium, de BH. Só lamento que seja tão difícil encontrar os vinhos deles aqui no interior de São Paulo.
Fala Flavio!!!! Esse foi exatamente o espumante que abri no reveillon. 2004!!! Que coincidência!!!
ResponderExcluirGrande Eugênio!!! Como vai, meu amigo? Rapaz, que coincidência! E espero que tenha sido boa! Você gostou dele?
ResponderExcluirAbraços,
Flavio