Nesta última semana o casal Clóvis e Elena, da Gran Reserva (16 3374 2028), nos brindou com uma apresentação de novos vinhos espanhóis da importadora Mercovino, de Ribeirão Preto. Os vinhos foram apresentados pelo representante da Diva Vinos, da Espanha, o simpático Eduardo Davis. Iniciamos com um belo Cava, da Cataluña, o Castell de La Comanda Brut.
É um vinho artesanal, feito com 50% Macabeo e 50% Parrellada, pelo método tradicional, com segunda fermentação na garrafa. Possui cor amarelo claro, com leve esverdeado e borbulhas pequenas e não muito abundantes. Notas de panificação, cítricas, de lima, maçã verde, e herbáceas. Possui acidez marcante que o torna adequado para acompanhar comida. Um bom vinho, por bom preço. Foi seguido pelo Riojano das Bodegas Pujanza, o Dios Ares branco 2009, um vinho 100% Viura, muito fresco e com notas de abacaxi e maçã. Uma boa pedida para bebericar ou acompanhar peixes e frutos do mar.
Saindo dos brancos, fomos para o tinto Los 800 2004, o qual é uma excelente introdução ao Priorato, e com bom preço. O vinho é um corte de 50% Garnacha, 30% Carinena, 10% Syrah, e 10% Cabernet Sauvignon, com envelhecimento em carvalho francês e americano por 6 meses. É um vinho potente, complexo, com notas de cereja, amora e outras tantas aportadas pela madeira, como notas terrosas, de tabaco, couro e balsâmicas. Um vinho com a mineralidade típica do Priorato, muito gostoso e que se abre com algum tempo na taça. Vinho de muito boa relação custo benefício.
Seguimos com o vinho Casalobos 2005, da bodega Casalobos. Esta é uma bodega nova, inicialmente chamada 14 viñas, em referência aos seus 14 fundadores, jovens amigos, muitos deles conhecidos em todo o mundo, como os jogadores de futebol Manolo Sanchis (idealizador), Butrageño e Michel. Atualmente o número de sócios aumentou. A bodega se localiza próxima a Madrid, em Tierra de Castilla, província de Ciudad Real, em um povoado chamado de Picon, aos pés da Serra de Casalobos. Ela conta uma sede moderna e pouco de 20 hectares de videiras, sendo metade delas de Syrah e a outra metade dividida entre Tempranillo, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot. A enóloga é a jovem Sonia Llorente, discípula do enólogo Ignácio de Miguel, um dos sócios da bodega. As uvas que compõem o vinho Casalobos são vinificadas em separado e mantidas por 6 meses majoritariamente em barricas de carvalho francês (também se utiliza o Americano e Húngaro) para só depois comporem o blend, que é mantido por adicionais 6 meses em barricas de carvalho e um ano em garrafa antes de ser comercializado. O vinho Casalobos é, segundo o site da Casalobos, um corte de Syrah (50%), Cabernet Sauvignon (40%) e Tempranillo (10%). É um vinho moderno e bastante complexo. Possui notas de amora, toques balsâmicos e de alcaçuz. É um vinho amplo, de médio corpo para encorpado e com final longo. Os taninos já estão bem sedosos e o vinho já pronto para beber, no entanto, pede uma decantação anterior, e deve ganhar com alguns anos de adega. Um vinho excelente e de bom preço.
Finalizamos com o Riojano Dios Ares Reserva 2006. Um Tempranillo com boa fruta, cereja, e com notas marcantes da madeira, que lhe aporta notas doces (caramelo, bala toffe). Um vinho mais moderno, que até lembra vinhos de Ribeira del Duero. É vinho fácil de beber e que fica um degrau acima dos Dios Ares normal, que lembra mais Rioja.
A propósito, não posso deixar de destacar os deliciosos acompanhamentos para os vinhos, que incluiam queijos, embutidos, sanduiches frios e belas tortas.
Todos os vinhos citados devem fazer parte do portifólio da Gran Reserva, que comercializa, dentro outros, os vinhos da Mercovino. Aliás, a Gran Reserva me agrada muito, pois além de um atendimento de primeiríssima, oferece uma ampla gama de vinhos, acomodados em ambiente climatizado e de forma adequada. Além disso, oferece uma boa variedade de azeites especiais, produtos gourmet e ainda organiza excursões para várias regiões vinicolas do mundo. Ou seja, está além de uma loja de vinhos.
Eduardo Davis apresentando o Cava Castell de La Comanda Brut |
É um vinho artesanal, feito com 50% Macabeo e 50% Parrellada, pelo método tradicional, com segunda fermentação na garrafa. Possui cor amarelo claro, com leve esverdeado e borbulhas pequenas e não muito abundantes. Notas de panificação, cítricas, de lima, maçã verde, e herbáceas. Possui acidez marcante que o torna adequado para acompanhar comida. Um bom vinho, por bom preço. Foi seguido pelo Riojano das Bodegas Pujanza, o Dios Ares branco 2009, um vinho 100% Viura, muito fresco e com notas de abacaxi e maçã. Uma boa pedida para bebericar ou acompanhar peixes e frutos do mar.
Vinhos apreciados |
Saindo dos brancos, fomos para o tinto Los 800 2004, o qual é uma excelente introdução ao Priorato, e com bom preço. O vinho é um corte de 50% Garnacha, 30% Carinena, 10% Syrah, e 10% Cabernet Sauvignon, com envelhecimento em carvalho francês e americano por 6 meses. É um vinho potente, complexo, com notas de cereja, amora e outras tantas aportadas pela madeira, como notas terrosas, de tabaco, couro e balsâmicas. Um vinho com a mineralidade típica do Priorato, muito gostoso e que se abre com algum tempo na taça. Vinho de muito boa relação custo benefício.
Seguimos com o vinho Casalobos 2005, da bodega Casalobos. Esta é uma bodega nova, inicialmente chamada 14 viñas, em referência aos seus 14 fundadores, jovens amigos, muitos deles conhecidos em todo o mundo, como os jogadores de futebol Manolo Sanchis (idealizador), Butrageño e Michel. Atualmente o número de sócios aumentou. A bodega se localiza próxima a Madrid, em Tierra de Castilla, província de Ciudad Real, em um povoado chamado de Picon, aos pés da Serra de Casalobos. Ela conta uma sede moderna e pouco de 20 hectares de videiras, sendo metade delas de Syrah e a outra metade dividida entre Tempranillo, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot. A enóloga é a jovem Sonia Llorente, discípula do enólogo Ignácio de Miguel, um dos sócios da bodega. As uvas que compõem o vinho Casalobos são vinificadas em separado e mantidas por 6 meses majoritariamente em barricas de carvalho francês (também se utiliza o Americano e Húngaro) para só depois comporem o blend, que é mantido por adicionais 6 meses em barricas de carvalho e um ano em garrafa antes de ser comercializado. O vinho Casalobos é, segundo o site da Casalobos, um corte de Syrah (50%), Cabernet Sauvignon (40%) e Tempranillo (10%). É um vinho moderno e bastante complexo. Possui notas de amora, toques balsâmicos e de alcaçuz. É um vinho amplo, de médio corpo para encorpado e com final longo. Os taninos já estão bem sedosos e o vinho já pronto para beber, no entanto, pede uma decantação anterior, e deve ganhar com alguns anos de adega. Um vinho excelente e de bom preço.
Finalizamos com o Riojano Dios Ares Reserva 2006. Um Tempranillo com boa fruta, cereja, e com notas marcantes da madeira, que lhe aporta notas doces (caramelo, bala toffe). Um vinho mais moderno, que até lembra vinhos de Ribeira del Duero. É vinho fácil de beber e que fica um degrau acima dos Dios Ares normal, que lembra mais Rioja.
A propósito, não posso deixar de destacar os deliciosos acompanhamentos para os vinhos, que incluiam queijos, embutidos, sanduiches frios e belas tortas.
Elena preparando os maravilhosos acompanhamentos |
Todos os vinhos citados devem fazer parte do portifólio da Gran Reserva, que comercializa, dentro outros, os vinhos da Mercovino. Aliás, a Gran Reserva me agrada muito, pois além de um atendimento de primeiríssima, oferece uma ampla gama de vinhos, acomodados em ambiente climatizado e de forma adequada. Além disso, oferece uma boa variedade de azeites especiais, produtos gourmet e ainda organiza excursões para várias regiões vinicolas do mundo. Ou seja, está além de uma loja de vinhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário