O Domaine du Pegau é um dos principais produtores do sul do Rhone. Seus Chateauneuf du Pape são sempre muito bem avaliados. Este que levei, o Chateauneuf Selection Laurence Féraud 2006, é o Chateauneuf mais simples do produtor. Ele é produzido com uvas negociadas e um pouco daquelas do Domaine du Pegau. Não confundir com o grande Cuvée Laurence, degraus acima, e que é artigo de colecionador (por sorte tenho umas garrafas do 2005...). Mas este mais simples já é muito bom. Nariz complexo, com notas de groselha, couro, café e cacau. Em boca, repete o nariz, possui bela acidez e taninos sedosos. Um vinho gastronômico e muito rico. Gostei bastante!
O João Paulo levou um italiano de primeira, o Ghemme 2003, da Cantina Dessilani. Já apreciamos o Gattinara e o Barbaresco desse produtor, ambos muito bons. Mas para mim, o Ghemme é o melhor deles. Um nariz muito gostoso, com a presença floral da Nebbiolo e notas minerais que parecem ser característica de todos os vinhos do produtor. A propósito, o vinho tem 90% Nebbiolo, 5% Vespolina e 5% de uvas raras. A fruta é presente, sem exagero, com notas de framboesa e amora. Em boca tem corpo médio, bela acidez e taninos sedosos. Um vinho excelente e que agradou a todos.
Bem, e finalizando, nosso amigo Tom, que este ano tem matado a pau nos ofertando grandes vinhos, botou a mão no troféu Palo Alto. Levou embrulhado um Robert Mondavi Private Selection Zinfandel 2005, que para mim estava estragado. Senti notas fortes de plástico, aquelas que nossa amiga Brett, quando está "malvada", costuma aportar. Só lembrando que as pessoas têm diferentes percepções para a Brett (e que esta pode aportar características que agradam e outras que desagradam). Além disso, eu não consegui identicar nada de bom no vinho, muito menos que lembrasse a Zin (da qual, confesso não ser lá um grande apreciador). Bem, Tonzinho, você tem saldo positivo, afinal, tem levado grandes vinhos. Mas não pode abusar senão o pessoal manda ver no troféu! rsrs.
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