Casa Fasano - Em um espaço destes fica melhor ainda |
Jamon Ibérico - Excelente com o Capellania |
Geralmente organizo minhas visitas indo primeiro aos brancos, tintos leves e finalmente os de mais corpo. Nem sempre isso é possível, mas ajuda. Mas dessa vez não segui muito uma ordem. Fui direto aos meus amados vinhos italianos. De cara apreciei os toscanos da Fattoria La Massa. Que maravilha! Comecei com um La Massa, muito bom, e migrei para uma vertical de Giorgio Primo. Aí o negócio pegou! Bebi o 2006, 2007 e 2008. Todos excelentes! A curiosidade aqui é que o 2006 foi o último que teve a Sangiovese no corte. No 2007 e 2008 ela foi retirada. Mesmo assim, os vinhos estavam divinos. São cortes de Merlot, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot. Todos estão jovens ainda e se forem bebidos agora necessitam de boa decantação. Vinhaços!
E ali do ladinho estavam os vinhos da Tenuta Sette Ponti. Três vinhos belíssimos. O início foi o Crognolo 2008, que estava muito bom. É vinho que sempre agrada. Mas o Oreno 2008, assim como o Orma, são de babar. Potência e finesse juntas. O Orma tem uma sedosidade que impressiona.
E saindo dali, visitei a Tua Rita. Mais maravilhas engarrafas. Detaque para um Syrah de ótimo corpo e profundidade, e para o grandioso (e caro) Redigaffi. Este estava querendo experimentar faz tempo. E que maravilha! Um Merlot austero, vivo, cheio de camadas e com muita elegância. De babar! Não poupei elogios ao produtor.
E ali do ladinho estavam os vinhos da Tenuta Sette Ponti. Três vinhos belíssimos. O início foi o Crognolo 2008, que estava muito bom. É vinho que sempre agrada. Mas o Oreno 2008, assim como o Orma, são de babar. Potência e finesse juntas. O Orma tem uma sedosidade que impressiona.
Stéfano e Oreno |
E saindo dali, visitei a Tua Rita. Mais maravilhas engarrafas. Detaque para um Syrah de ótimo corpo e profundidade, e para o grandioso (e caro) Redigaffi. Este estava querendo experimentar faz tempo. E que maravilha! Um Merlot austero, vivo, cheio de camadas e com muita elegância. De babar! Não poupei elogios ao produtor.
Turma forte! |
Vejam minha cara de felicidade, segurando a fera! |
E a partir de agora não vou mais seguir a ordem... Mas mantendo nos italianos, mas migrando para o Piemonte, deliciosos o Barbaresco de Bruno Rocca e os Gattinara de Travaglini. Estes últimos estavam excelentes! Vinhos com gosto de vinho! Gastronômicos por natureza, pedindo um belo risoto al funghi.
E viajando em direção ao Vêneto, que beleza os vinhos de Zenato. O Amarone estava muito bom, mas fiquei impressionado com o Cresasso 2005. Vinho muito rico. Frutas negras, notas especiadas e ótima mineralidade. Gostoso mesmo.
E a excursão continuou... Dos franceses, bebi menos que queria (e mais que podia). Destaque para os vinhos autênticos de Philippe Pacalet, feitos de forma natural, sem uso de defensivos químicos e sem adição de SO2. Todos estavam excelentes! Ótima acidez e mineralidade. Isso é borgonha! O Pommard é de uma profundidade incrível. No mesmo estande estava um Chateau Le Puy 2006 que estava muito gostoso, com notas animais.
E como não visitar o estande do Chateau de Beaucastel? Esse, além de contar com belos vinhos, contava com o charme e simpatia do casal François Perrin e Isabel Sued. Para quem não sabe, Isabel Sued é filha do inesquecível Ibrahim Sued. E neste estande pude apreciar vinhos do Rhone do jeito que eu gosto, com aquele fundinho de estábulo. Ainda da França apreciei os brancos de Hugel e Fils, com seus grandes Gewurztraminer, o Morgon de Lapierre e o rosé Chateau Roubine (muito bom!). Ah, e é claro, umas taças de Champagne Billecart-Salmon, que ninguém é de ferro... rs.
E quanto aos ibéricos? De Portugal, apreciei os vinhos CARM, que estavam muito bons. Destaque para o Touriga Nacional sem adição de sulfito e para o Maria de Lourdes 2008. Este último é excelente! Muito complexo. Mas o CARM CM Reserve não fica atrás.
Da Espanha, belos vinhos. Fui logo no Marques de Murrieta, em busca do Ygay ou Dalmau, que não deram o ar da graça. Mas os outros estavam muito bons. Destaque para o branco Capellania. Estruturado, com 16 meses de barrica, forte, com toques de jerez. Só faltou um bacalhau! Muito bom! Para quem gosta de brancos potentes. Também havia um Albariño muito vivo, o Pazo Barrantes. Gostei. Também me chamaram a atenção os vinhos de Carmelo Rodero. O Joven era de um frescor impressionante, e todos os outros eram muito gostosos. Claro que o destaque ficou para o top TSM do ano 2005 (havia também o 2003, mas preferi o 05). Vale ressaltar o entusiasmo (justificado) do produtor.
E ainda da Espanha, ótimos vinhos também de Dinastia Vivanco, de Rioja. Aqui a tradição fala alto, inclusive na garrafa com formato especial. Destaque para os varietais de Manzuelo, Garnacha e Graciano. Geralmente estas uvas entram no corte em que a Tempranillo é majoritária. A Dinastia Vivanco resolveu lhes dar mais destaque. E eram ótimos vinhos, com excelente presença.
E tá ficando longa demais a postagem. Mas não posso deixar de citar os vinhos alemães de Balthasar Ress, principalmente o Auslese.
E dessa vez não visitei o novo mundo, com uma única exceção: A Viña San Pedro. Experimentei 3 vinhos da vinícola. O primeiro foi um Carmenére muito bom, o Tierras Moradas 2007, o segundo o Kankana del Elqui Solar n. 10 Syrah 2007 (excelente!) e o Cabo de Hornos 2006 (muita personalidade).
Bem, teve mais, mas chega! Tá bom! O evento foi excelente e no ano que vem estarei lá, sem dúvida!
O simpatissíssimo Andrea Perini com o Gattinara Tragliavini Riserva |
E viajando em direção ao Vêneto, que beleza os vinhos de Zenato. O Amarone estava muito bom, mas fiquei impressionado com o Cresasso 2005. Vinho muito rico. Frutas negras, notas especiadas e ótima mineralidade. Gostoso mesmo.
Cresasso 2005, de Zenato - Muito bom! |
E como não visitar o estande do Chateau de Beaucastel? Esse, além de contar com belos vinhos, contava com o charme e simpatia do casal François Perrin e Isabel Sued. Para quem não sabe, Isabel Sued é filha do inesquecível Ibrahim Sued. E neste estande pude apreciar vinhos do Rhone do jeito que eu gosto, com aquele fundinho de estábulo. Ainda da França apreciei os brancos de Hugel e Fils, com seus grandes Gewurztraminer, o Morgon de Lapierre e o rosé Chateau Roubine (muito bom!). Ah, e é claro, umas taças de Champagne Billecart-Salmon, que ninguém é de ferro... rs.
Casal François Perrin e Isabel Sued - Elegância pura |
Tava bom este Champagne Billecart-Salmon Rosé... |
Produtor da vinícola CARM servindo o Touriga SO2 free |
Muito bons os vinhos de Carmelo Rodero |
Dinastia Vivanco - Ótimos vinhos! |
Vinhos Balthasar Ress |
Bem, teve mais, mas chega! Tá bom! O evento foi excelente e no ano que vem estarei lá, sem dúvida!
Excelente relato Flavio,
ResponderExcluirNão dá para beber tudo, muito menos relatar tudo que foi bebido. A feira aqui foi a melhor que já ocorreu na cidade com uma quantidade exagerada de ótimos exemplares. A World Wine não está de brincadeira.
Abraço
Obrigado Eugênio!
ExcluirRealmente tinha muita coisa, e boa! E eram tantos vinhos tops que dava dó descartar...rsrs. Como você disse, a World Wine não está de brincadeira. Foi muito bom o evento.
Abraços,
Flavio
É, Flávio...
ResponderExcluirA coisa teve boa, hein? Parabéns!
Moro fora do eixo Rio-SP, então vou a menos eventos do que gostaria. Como tem muita coisa acontecendo nessa semana, tive de escolher um e fiquei com o Gambero Rosso Road Show do Rio. Vc foi no de SP ontem?
Abç.
Oi Vitor!
ResponderExcluirTava excelente o evento! Muito legal mesmo. O do Gambero Rosso também estava ótimo. Tenho certeza de que você gostará muito. A Master Class foi muito boa, com direito a Sassicaia e Angelo Gaja... E a feira também com vinhos muito bons. E à noite, ainda fui jantar com um dos produtores. Tudo perfeito!
Abração,
Flavio
Aí é luxo, Flávio!
ResponderExcluirFaz um relato caprichado pra gente!
Abç.
Sem dúvida Vitor! Logo farei!
ResponderExcluirAbraços,
Flavio