quinta-feira, 21 de março de 2013

Double de Zuccardi Q Tempranillo 2005: Muito bom!

Eu gosto de vinhos feitos com a Tempranillo na Argentina, e para mim, os da Zuccardi despontam. No último aniversário do amigo Carlão ele nos brindou, na mesma semana, com duas garrafas de um Zuccardi Q Tempranillo 2005. O legal é que, não sei por que, as duas tinham rótulos diferentes. Mas o conteúdo, idêntico, claro. O "Q", da série, remete à Qualidade, e realmente são vinhos diferenciados. O único problema aqui é a pronúncia, que é melhor que seja feita em português mesmo. É o caso também do Norton "Privada", que aqui mudaram para "Privado", por motivos óbvios. Esse Q Tempranillo 2005 é feito com uvas de videiras com quase  40 anos de idade e matura 12 meses em barricas de carvalho americano. Ao nariz, é bem rico e mostra notas de cereja preta e ameixa, em meio a tabaco, chocolate, couro, leve tostado e baunilha (fruto de estágio em carvalho americano). Em boca, repete o nariz e mostra ótima intensidade. É muito redondo, com taninos muito sedosos. Um ótimo vinho! Difícil não agradar. O problema é seu preço aqui no Brasil. Bem que poderia chegar aqui com um preço melhor. Na faixa de 110 Reais pode-se encontrar espanhóis bons de briga e a coisa pega. Mas temos que esquecer um pouco isso e experimentar os "Q", pois são muito bons. E se for visitar nuestros hermanos, ou passar no Duty Free, é uma ótima pedida.

2 comentários:

  1. Flávio, este foi o ano em que eles mudaram os rótulos. Devem ter feito a mudança no meio da produção, então saíram garrafa de todos os jeitos.
    Tb gosto desse Q Tempranillo, mas acho que a fera foi bem "amansada" pelos hermanos, rs. Seria legal fazer um painel com exemplares espanhois e argentinos, tudo às cegas. Confesso que vejo mais diferenças que semelhanças. Eu nunca diria se tratar da mesma uva.
    Abs.

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    1. Valeu pelo esclarecimento sobre os rótulos, Vitor! O conteúdo estava o mesmo. Mas como você disse, a uva adquiriu características particulares em solos argentinos. Seria legal mesmo fazer um desafio. Acho que ele seria facilmente identificado em meio a espanhóis.
      Abraços,
      Flavio

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