O JP não parava de falar que queria comer uma picanha bem alta etc, etc... E não deu outra, reuniu alguns confrades em sua casa para apreciar boas carnes e alguns vinhões, claro.
Bem, eu levei um que foi eleito por todos o melhor da tarde/noite, e o descreverei em primeiro lugar. Era um Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2012, até o momento, o representante mais recente de um vinho sempre querido da confraria. Aliás, se ela tivesse outro nome, acho que se chamaria "Confraria Crasto Vinhas Velhas", tamanha é sua identidade com este vinho, frequentador assíduo de nossas taças. E este 2012 estava uma beleza! Eu o achei ainda melhor que sei irmão da grande safra de 2011. Acho que, dos que bebi novos, foi o da linha que mais se mostrava pronto. Um vinho riquíssimo, com notas de frutas maduras, cerejas em licor, madeira da melhor qualidade, bolo inglês, chocolate e especiarias. Em boca tem um ataque levemente licoroso, com as cerejas se sobressaindo e um tostado que agregava muito charme ao conjunto. O vinho é mineral e com final especiado longuíssimo. É intenso e ao mesmo tempo muito elegante, sem nenhuma aresta. Como todos os Crasto Vinhas Velhas, deve evoluir maravilhosamente, mas já está uma beleza agora. Um vinhaço! Para mim, o melhor desde o fabuloso 2005.
Bem, eu levei um que foi eleito por todos o melhor da tarde/noite, e o descreverei em primeiro lugar. Era um Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2012, até o momento, o representante mais recente de um vinho sempre querido da confraria. Aliás, se ela tivesse outro nome, acho que se chamaria "Confraria Crasto Vinhas Velhas", tamanha é sua identidade com este vinho, frequentador assíduo de nossas taças. E este 2012 estava uma beleza! Eu o achei ainda melhor que sei irmão da grande safra de 2011. Acho que, dos que bebi novos, foi o da linha que mais se mostrava pronto. Um vinho riquíssimo, com notas de frutas maduras, cerejas em licor, madeira da melhor qualidade, bolo inglês, chocolate e especiarias. Em boca tem um ataque levemente licoroso, com as cerejas se sobressaindo e um tostado que agregava muito charme ao conjunto. O vinho é mineral e com final especiado longuíssimo. É intenso e ao mesmo tempo muito elegante, sem nenhuma aresta. Como todos os Crasto Vinhas Velhas, deve evoluir maravilhosamente, mas já está uma beleza agora. Um vinhaço! Para mim, o melhor desde o fabuloso 2005.
Tentarei ser mais breve com os outros vinhos, sombreados pelo anterior... rs.
O primeiro da foto é um Tiago Cabaço Alicante Bouschet 2011. O Paulinho levou este vinho e ele mesmo não ficou muito empolgado. É claro que perto do anterior, ele perde um pouco o brilho, mas eu gostei do danado. É um vinho com fruta madura, notas especiadas e defumadas. Em boca é redondo e com taninos presentes, que devem arredondar com algum tempo, visto que o vinho ainda é novo. Tem boa acidez e é mais seco que os vinhos normalmente feitos com esta casta.
O segundo da foto é um Brunello di Montalcino Maté Riserva 2008, ofertado pelo anfitrião JP. É o segundo vinho que bebemos do produtor, não muito conhecido por nossas bandas. O primeiro que apreciamos, e que ainda não postei, era um normal, que também não fez muito a cabeça do pessoal. Este Riserva tem mais intensidade que seu irmão menor, mas também não convenceu a turma. Tem cor clara e aromas de cereja madura, tabaco e especiarias doces. Em boca, repete o nariz e mostra fruta madura e final especiado, lembrando cravo. Eu achei um pouco doce, sei lá... Não me encantou.
Do lado direito do Crasto Vinhas Velhas na foto, um Montes Alpha Syrah 2010, também ofertado pelo JP. É um vinho que frequentava muito a mesa da confraria, e que há tempos não dava o ar da graça. O Syrah costuma ser um vinho extraído e concentrado, com muita fruta madura, baunilha e tostado. Mas este 2010 parecía mais comedido, com mais frescor, embora siga na mesma linha.
E o último vinho era um Finca Flichman Paisajes de Barrancas 2012, levado pelo Thiago. Este matei o corte no nariz: Syrah, Cabernet Sauvignon e Malbec. Ele se denuncia. Tem aromas florais e de ameixa em compota, amoras maduras, madeira, alcaçuz e outras especiarias. Em boca tem um ataque doce equilibrado com um toque mineral e boa acidez. A madeira ainda aparece um pouco, visto a idade do vinho, mas nada que incomode. Deve ganhar com um tempo de guarda. Para fãs do novo mundo.
Isso aí, pessoal! Ah, as carne assadas pelo Tonzinho? Estavam ótimas, claro.