quarta-feira, 30 de novembro de 2011

VALDUERO GRAN RESERVA 1999! GRANDE VINHO OFERTADO PELO PAULÃO!

O amigo Paulo, ou Paolao para os amigos, ofertou ao JP e a este que vos escreve, um vinho de primeiríssima. O vinho foi um Valduero Gran Reserva 1999. As Bodegas Valduero são de propriedade da familia Garcia-Viadero, e são relativamente novas (década de 80). As Bodegas produzem vinhos em Ribera del Duero, Toro e Rioja. Vale a pena entrar em seu site e conhecer sobre as Bodegas, principalmente os três túneis de 90, 100 e 120 metros, onde são feitos e mantidos os vinhos. 
Nós apreciamos tempos atrás of Crianza e o Reserva (quando ainda não tinha o blog). Este Valduero Gran Reserva 1999 é um vinho top da vinícola, ficando atrás apenas do 12 Anos. Ele é feito com 100% Tempranillo e que envelhece 48 meses em barricas de carvalho e 40 meses em garrafa. Ao nariz, notas de bala toffee, cereja seca e alcaçuz. Muita rico! Em boca, pleno, cheio, untuoso! E ainda aguentaria uns bons anos! Que beleza Paolão! Um vinhaço! E para quem for beber, a decantação é necessária. A propósito, os vinhos Valduero são importados pela Ana Import

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Caro Maestro 2004 - Vinho Siciliano levemente exótico e de personalidade

Dias atrás apreciei um vinho que adquiri tempos atrás na Mercovino, e que deixou muito bem impressionado. É um italiano da Sicilia, o Caro Maestro 2004, elaborado pela Cantina "Fina". É um corte de Cabernet Sauvignon, Merlot e Petit Verdot, e que estagia 2 anos em barricas de carvalho. Ao nariz, notas de pitanga, romã, cassis, chocolate e especiarias. Em boca, repetia o nariz e tinha taninos salientes, além de ótima acidez. Vinho gastronômico e com personalidade - diferente! Eu gostei bastante. Acredito que aguentaria bons anos ainda. Merece respirar um pouco antes do consumo. 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Trapiche Single Vineyard Adriana Venturin 2006, Esporão Reserva 2008, Quinta da Bacalhoa 2009, Pessac-Leognan de Martillac 2005 e [Yellow Tail] Shiraz 2010

Na última reunião da Confraria o Caião matou a pau! Levou mais uma vez um Trapiche da série Single Vineyards que estava delicioso. Ele já havia nos brindado com um Fausto Orellana de Escobar 2007, um Domingo Sarmiento 2007 e nesta reunião levou um Trapiche Viña Adriana Venturin 2006. Um vinhaço! Ao nariz deliciosos aromas de ameixa, figo, café-com-leite e leve tabaco. Em boca, repetia o nariz e tinha taninos finíssimos e final longo, delicioso. Aliás, todos estes Malbecs da linha Single Vineyards da Trapiche são muito bons. Nadinha a ver com aqueles Malbecs cheios de extração, muito doces etc. São vinhos acima da média.
O Rodrigo levou um Esporão Reserva 2008 que eu já havia bebido no final do ano passado (veja aqui) e bebi depois também na degustação recente da Mercearia 3M. É um ótimo vinho, com notas de frutas vermelhas, chocolate e tabaco. Muito gostoso em boca, como é tradição do Esporão Reserva, que considero um ótimo custo benefício. É sempre certeza de agradar.
O Tonzinho levou um Quinta da Bacalhoa 2009, novinho, novinho. Muito bom, mais ainda muito fechado, com taninos ainda muito presentes. Deve ficar ótimo com um tempinho de adega. Mas já dá para tomar agora, depois de uma boa decantação e com comida gordurosa.
Eu levei um Pessac-Leognan de Latour de Martillac 2005. É o segundo vinho de Latour de Martillac, e já havia bebido uma garrafa dele tempos atrás (veja aqui). Bem, aqui fica patente aquela máxima "cada garrafa, uma garrafa...". Estava bem diferente do primeiro. Este que levei agora estava fraquinho, aguado, embora bebível. Mas o pessoal não gostou. Aliás, nem eu. Mas talvez se ele tivesse sido bebido sem a presença dos "pessoal" potente aí de cima, fosse melhor avaliado.
Mas não gostaram mesmo foi do vinho que o JP levou. Era o australiano [Yellow Tail] Shiraz 2010. Eu estava com vontade de provar este vinho, pela fama que ele tem de ser um dos mais vendidos nos EUA e no mundo. É claro que não esperávamos muito dele, pois é um vinho barato e feito para o grande público. Mas ninguém gostou. Todos achamos muito doce, enjoativo, sem apelo. Talvez agrade iniciantes e principalmente os americanos, que geralmente gostam de vinhos assim. Eu fiz até uma postagem separada dele, mas aconteceu algum problema com a sua formatação e acabei tirando.  O JP disse que bebeu o Merlot e que ele estava gostoso. Mas eu esperava que o Shiraz, uva muito bem trabalhada na Austrália, fosse bom. Bem, o Tom, por brincadeira, o colocou de cabeça para baixo na foto, pela decepção que causou.
O JP arriscou e não se deu bem... Se alguém tinha alguma dúvida, está dirimida: O JP vai levar o Trofeuzão este ano! Vamos torcer para que no próximo ano ele perca a chave do armário... rs.

domingo, 27 de novembro de 2011

Uma noite sublime com vinhos de Lopez de Heredia na Gran Reserva, São Carlos

Nessa última semana os amigos Clóvis e Elena, do Empório Gran Reserva, nos brindaram com uma belíssima noite regada a vinhos da tradicionalíssima bodega espanhola R. Lopez de Heredia. A centenária bodega é hoje administrada pelos descententes de Don Rafael Lopez de Heredia y Landeta, que a criou em 1877 em Haro, a capital de Rioja Alta. Os vinhos desta bodega são a expressão máxima da tradição riojana. São vinhos feitos à moda antiga, utilizando leveduras selvagens, transiegas manuais, sem filtração, com longo envelhecimento em carvalho americano usado, longo descanso em garrafa antes da comercialização etc. Seus brancos, são sublimes e muito longevos - Vinhos de exceção! Eu tive o prazer de apreciar vários vinhos do produtor, e eles sempre me agradaram, e muito (veja aqui comentários sobre o Tondonia Reserva 2000, Bosconia 2000 e Gravonia 1996). 
Bem, os vinhos apreciados na noite, e acompanhados do sempre delicioso coquetel Gran Reserva, foram quatro. O primeiro deles foi o Tondonia Gran Reserva branco 1987. Vinho feito com 85% Viura e 15% Malvasia, e que passou 9 anos e meio em carvallho e 6 anos em garrafa! Isso mesmo! Uma beleza de vinho! Bela cor dourada e nariz típico, com notas amendoadas, de maçã seca, amanteigadas, de panificação e de mel. Em boca, muito gostoso, com aquele toquinho levemente oxidado característico. Um vinho de 24 anos e impecável. Embora eu ache que já atingiu seu ápice. Depois dele, partimos para os tintos e apreciamos um Bosconia Reserva 2003. É um vinho feito com 80% Tempranillo, 15% Garnacha e 5% Mazuelo e Graciano. Eu achei o mais rústico de todos os tintos, e mais austero. Acredito que estará melhor após alguns anos de adega. Os taninos ainda estão pegando um pouco. Mas estava muito bom, com notas de cereja, de funghi secchi, de alcaçuz e aquelas notas cítricas que eu gosto.
Seguimos então com o Tondonia Reserva 2001. O vinho é feito com 75% Tempranillo, 15% Garnacha e 10% de Graciano e Mazuelo, e passa 6 anos em carvalho e 2 em garrafa. Este estava mais potente que o 2000 que apreciei recentemente. Inclusive a cor estava um pouco mais escura. Esta mais pronto que o Bosconia e mais redondo, com notas de cereja, de tabaco, baunilha e cítricas. Em boca, bem gostoso, com bela acidez e taninos elegantes.
Bem, e aí veio a fera: O Tondonia Gran Reserva 1991. Vinho feito com o mesmo corte do Tondonia Reserva, mas que passa 8 anos em carvalho americano. A primeira impressão já foi deliciosa. Notas de cereja seca, caramelo e cítricas. Muito complexo. Vinho cheio de camadas. E foi se alterando com o tempo. Em boca, elegância pura, muita finesse. Como era de se esperar de um Tondonia: Excelente!
Bem, a noite foi belíssima, com todos os ingredientes para torná-la agradabilíssima: Belos vinhos, boa comida e companhia de pessoas amigas! Querer mais o que? Uma próxima, claro...

Degustação de vinhos da Qualimpor - Mercearia 3M

João Palhinha com o Quinta dos Murças e Private Selection branco
Ontem participei de uma degustação de vinhos da Qualimpor, organizada pela Mercearia 3M, que comercializa os vinhos desta importadora na cidade de São Carlos. Vou ser breve, pelo tempo. Dos brancos provados, gostei de todos, a começar pelos frescos Crasto e Monte Velho, até os mais encorpados Vinha da Defesa e Esporão Reserva, em sua safra 2010. Este último é sempre bom. Dos tintos, gostei do Esporão Reserva 2008, que já havia tomado no final do ano passado, e que agora já está mais aberto, e do 4 Castas. Este último é feito com Alicante Bouschet, Syrah, Petit Verdot e Alfrocheiro. Um corte que gosto bastante. Vinho bastante complexo, com boa fruta, notas mentoladas e de café com leite. 
Da Quinta do Crasto, destaque para o Crasto Superior 2009, com muita fruta madura (amora), alcaçuz, chocolate e boa mineralidade. Este também é certeza de agradar. Foi um dos preferidos do pessoal.
Pudemos também participar de uma palestra do simpático João Palhinha, que agora reside no Brasil e representa a Qualimpor. Nela, pudemos ouvir sobre e apreciar 4 vinhos de gama superior da Esporão e Crasto. O primeiro foi o Esporão Private Selection Branco 2008, feito majoritariamente com a uva Semillon, mas que contém também Marsanne e  Roussanne. Vinho amarelo ouro, com notas frutadas de pêssego e pêra, em meio a notas da madeira. Em boca, boa acidez e um leve e bem-vindo amargor final. Vinho que deve ser bom par para uma boa posta de bacalhau.
Seguimos com um Roquette e Cazes 2007. É o irmão menor do grande e potente Xisto. Este 2007 é feito com 60% Touriga Nacional, 15% Touriga Franca e 25% Tinta Roriz e foi maturado 18 meses em barricas de carvalho francês (70% novas e 30% de 1 ano). É um vinho muito complexo ao nariz e em boca. Ao nariz, notas de frutas maduras, chocolate, balsâmicas e de alcaçuz. A madeira é bem presente. Em boca, repete o nariz e mostra taninos sedosos. O final é longo e prazeiroso. Muito bom vinho. 
Depois dele, apreciamos o Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2009. Como sempre, um vinhão! Este ainda está novinho, novinho, ainda por abrir nos próximos anos. O nariz é rico em amora, kirsch, e chocolate. Em boca, obviamente, os taninos ainda pegam, mas o vinho já pode ser bebido tranquilamente, principalmente acompanhando comida. Mais um belo Vinhas Velhas, para amadurecer bem em adega.
Em seguida, apreciamos aquele que achei o mais interessante de todos, o Quinta dos Murças 2008. É um vinho feito pela Herdade do Esporão, no Douro, com uma mistura de uvas que contém, dentre outras, Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinta Miúda, Touriga Nacional, Touriga Francesa e Sousão. Vinho feito com pisa-a-pé e que estagiou por um ano em barricas de carvalho francês e americano. Possui uma cor escura, aromas frutados e notas de tabaco bem gostosas. Em boca ainda está jovem, fechado, mas mostra grande potencial de envelhecimento. Eu quero experimentar este vinho daqui a alguns anos, pois penso que evoluirá muito bem. 
O último vinho provado foi um Esporão Garrafeira 2008. Aliás, Private Selection 2008... Vinho feito majoritariamente com Alicante Bouschet e Aragonês, e que matura por 18 meses em barricas de carvalho francês. O mais fechado de todos. Precisa de uns bons anos para mostrar suas qualidades, que já sabemos, são muitas. Vamos aguardar.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

TOP 100 WINE SPECTATOR 2011: A LISTA COMPLETA

E finalmente, saiu a lista completa da Wine Spectator, a qual coloca abaixo. Bem, sem dúvida muitos vinhos excelentes ficaram fora dela (e deve ter outros não tão bons incluidos), o que é absolutamente normal. Agora dá prá divertir um pouco, experimentando os vinhos e vendo se concorda com eles, etc. Geralmente o que acontece é que alguns deles somem do mercado, ou ganham um belo aumento de preço. Outros não. É questão de conferir. Em todo caso, eu acho a brincadeira legal e me divirto, afinal, vinho é para isso! Já vi que tem o Catena Malbec 2009 (sempre presente), o Quinta do Vale Meão 2008, que eu suspeitava, e o Noemia 2009 (que ficou em centésimo! Só? Mas é o preço do danado). Estes dias bebemos o número 35 (Two Hands Bella's Garden 2009 - veja). O Quinta do Crasto vinhas velhas 2008 também já apreciamos (leia aqui). O Argiano Non Confunditor 2008, que eu suspeitava, está em 46, e o Pétalos de Bierzo 2009 é número 26, e ai vai... 

A lista (clique sobre a imagem para aumentar ou salve e abra depois, com zoom, para melhor visualizar):


domingo, 20 de novembro de 2011

Tsantali Mavrodaphne de Patras - Vinho de sobremesa bom e barato!

Tempos atrás, vi no supermercado Carrefour um vinho Grego de sobremesa que havia lido comentários em uma revista, que infelizmente não me lembro qual. Resolvi então adquirir uma garrafa, mesmo por que, tinha um preço muito bom. Eu não sou lá de adquirir vinhos em supermercados, mas este foi uma grata surpresa. É um Tsantali Mavrodaphne de Patras Cellar Reserve. A Tsantali é uma empresa centenária que produz também os famosos Tsipouro e Ouzo. O vinho em questão é feito com a uva autóctone Mavrodaphne. A uva é fermentada até que metade do açucar tenha sido convertido em álcool, quando então a fermentação é interrompida pela adição de aguardente vínica até atingir 18% de álcool.  O vinho envelhece 5 anos em barrica. Sua cor é escura, tendendo ao café. Ao nariz, é bastante complexo, com notas de açúcar mascavo, ameixa, passas, figo seco e café. Em boca é muito gostoso, puro, ou acompanhando clássicos como queijos azuis e chocolate. Mas o produtor sugere em seu site bolo de cenoura. Eu experimentei com todos estes, e digo que ficou ótimo com chocolate meio amargo e também muito bom com o bolo de cenoura! Valeu a experiência! Uma alternativa boa e barata aos vinhos do Porto.

sábado, 19 de novembro de 2011

Tikal Jubilo 2007, Buriano Cabernet Sauvignon 2003 e Van Zellers 2007 - Três bons vinhos na Confraria

Nessa última quinta-feira começamos a noite com um vinho português produzido pelo Douro Boy Cristiano Van Zeller, o Van Zellers 2007. O vinho é feito com Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz e Sousão. Chamou-me a atençao sua cor rubi brilhante muito bonita. Ao nariz, notas de framboesa, amora e romã. Em boca, repete o nariz e possui taninos sedosos, e boa acidez. Foi a segunda vez que apreciei este vinho, que achei muito refinado para sua faixa de preço. Infelizmente ele foi relegado a segundo plano pelos confrades, que estão com uma tendência muito novo-mundista (infelizmente...). 
O Caio levou um vinho excelente, o italiano Buriano 2003, de Rocca di Castagnoli. É um vinho top da vinícola, feito com Cabernet Sauvignon (100%) de videiras de baixo rendimento. Ao nariz, notas de cassis, cereja, alcaçuz, couro e café. Em boca, bela acidez e taninos pegados, levemente arenosos. Para mim, uma beleza de vinho. Do tipo que eu gosto.
O Tom levou um vinho que eu ainda não havia bebido com calma. Só havia degustado em um evento da Mistral tempos atrás. Mas para mim, tomar um pouquinho só é insuficiente. O bom mesmo é curtir bastante, deixar o vinhão ganhar vida na taça, encher a boca. E desta vez pude fazer isso com o argentino Tikal Júbilo 2007, de Ernesto Catena. Bem, nem preciso dizer que é novo-mundo típico, né? Vinho estilo internacional. Este 2007 foi feito com Cabernet Sauvignon e Malbec (50/50). No site da Mistral está como sendo 90% Cab e 10% Merlot, mas está equivocado. As safras de 2006 e 2007 foram Cab/Malbec (50/50). A de 2005 tinha mais Cabernet (75%). O nariz deste 2007 é muito gostoso, com notas de frutas maduras, como a ameixa e figo, mas sem exageros. Também notas de alcaçuz, café com leite e baunilha. Em boca, muito sedoso e bastante amplo. Para o meu gosto, faltou só um pouquinho de acidez e taninos mais presentes. Aí ficaria um estouro. Mas este é o meu gosto. O vinho é muito bom, gostoso mesmo, fácil de agradar. Acredito que deve ganhar em complexidade com anos de adega. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

TOP 100 DA WINE SPECTATOR EM 2011 - SAIU O NÚMERO 1!!!


E depois da revelação dos vinhos que ficaram de 6-10 e de 2-5, saiu o número 1 da Wine Spectator em 2011. E como eu suspeitava, é um americano: Kosta Browne Pinot Noir Sonoma Coast 2009! É de uma vinícola acostumada a faturar grandes notas da revista, e desta vez, faturou o número 1! Veja a seguir a descrição da Wine Spectator:



terça-feira, 15 de novembro de 2011

TOP 100 WINE SPECTATOR 2011: CONHEÇA DO QUINTO AO SEGUNDO! FALTA SÓ O NUMBER ONE!

Acabou de sair mais 4 vinhos dos TOP 10 da WS em 2011. Agora só falta o número 1! E a lista final dos TOP 100.
Vejam abaixo os agraciados. Aparecem dois americanos, e um Vouvray do Loire (que legal!). Veja também o Brunellão 2006, de Campogiovanni, que eu suspeitava estar bem na fita. Merecido! Brunello é Brunello!!! Tomara que você já possua algum destes grandes vinhos em sua adega...


5 - Dehlinger Pinot Noir Russian River Valley 2008 95 pts

4 - Campogiovanni Brunello di Montalcino 2006 96 pts

3 - Domaine Huët Vouvray Moelleux Clos du Bourg Première Trie 2009 96 pts

2 - Hall Cabernet Sauvignon Napa Valley Kathryn Hall 2008 96 pts


Amanhã sai o número 1. Vamos aguardar!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

REVELADOS OS PRIMEIROS VINHOS DOS TOP 100 DA WINE SPECTATOR!!! COMEÇOU A REGRESSIVA!

Quentinho para os amigos! Acabou de sair os vinhos que ficaram de décimo a sexto lugar na lista dos TOP 100 2011 da Wine Spectator. E como eu previa, e desejava, o Rhone está bem representado! E o português Vallado, como também sugeri em minha postagem anterior, está representado com justiça pelo Touriga Nacional 2008 (que guardo bonitinho em minha adega...). Bem, até o momento, para meu deleite, o velho mundo está na frente, pois só apareceu um americano (6th).

Bem, vai abaixo a relação:
          
10 - Château de St.-Cosme Gigondas Valbelle 09 - 94 pts


 9 - Alain Graillot - Crozes-Hermitage La Guiraude 09 - 94 pts


 8 - Domenico Clerico Barolo Ciabot Mentin Ginestra 06 -96 pts


 7 - Quinta do Vallado Touriga Nacional Douro 08 - 95 pts


 6 - Baer Ursa Columbia Valley 08 - 95 pts


Amanhã divulgo de 5-2 e na quarta, o Number One!

domingo, 13 de novembro de 2011

E vem aí a lista dos TOP 100 da Wine Spectator

Será o grande Noemía
finalmente reconhecido?
Nos próximos dias a Wine Spectator começará a divulgar, aos poucos, os TOP 10 de 2011. Tempos depois, divulgará a lista completa. Todo ano gosto de brincar e arriscar uns palpites para os TOP 100. Infelizmente, este ano estou com pouco tempo e não poderei dar meus chutes com mais vontade, e ficarei mais na expectativa. No entanto, devo supor a presença forte dos vinhos americanos, que aumenta a cada ano. Dois deles acho que estarão presentes: O Carlisle Syrah Sonoma County 2009 e o Robert Mondavi Cabernet Sauvignon Oakville 2008. Da França, acho que a lista conterá exemplares de Chateauneufs do ano de 2009, que estão fazendo sucesso. Aliás, acho que o Rhone todo estará bem repreesentado (ou pelo menos, deveria...).
Da Espanha, acho que o belo, e de bom preço, Pétalos de Bierzo 2009 estará presente.
De Portugal, arriscarei o bom e bem barato Duorum Tons 2009, por que Meão, Vallado e companhia são sempre concorrentes fortes.
Da Itália, os Brunellos 2006 devem vir em peso, e aí fica dificil arriscar um nome entre tantos bons. A briga deverá ser feia entre Campogiovanni, La Serena, Casanova di Neri etc. No entanto, eu ficaria muito feliz se o grande Biondi-Santi tivesse seu reconhecimento. Mas acho dificil, pelo preço mais alto. Entre os vinhos mais baratos, pode ser que o Argiano Non Confunditor 2009 apareça.
A Austrália sempre tem seus vinhos na lista. Eu ficaria feliz, no entanto, que a Africa do Sul tivesse alguns representantes, como o Paul Sauer 2008.
Acho que este ano a Argentina estará mais representada que o Chile. Bem, a familia Catena sempre tem seu lugarzinho garantido, mas este ano acredito que a Bodega Noemía vai ser aclamada. O ótimo J.Alberto talvez esteja presente, mas o grande Noemía, top da vinícola, pode ser grande destaque. E eu torcerei para isso!
Bem, vamos ver no que dá...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Confraria do Ciao não brinca: Cos d'Estournel, Castillo Ygay, Chateau d'Armailhac, Ormes de Pez e Braccale

Ontem tivemos mais uma daquelas belas reuniões da Confraria do Ciao, regada, obviamente a belos vinhos. Bem, eu nem precisaria comentar sobre os vinhos do título, mas o farei, brevemente. Primeiramente, devo citar a belíssima coincidência ocorrida entre o amigo Rodrigo e eu. Na comemoração de um ano do blog Vinhobão o Rodrigo levou um belíssimo Cos d'Estournel 2002 e eu, um Castillo Ygay Gran Reserva Especial 2001 (clique aqui para ler a postagem). Ontem, eu decidi levar um Cos d'Estournel 2004 e para minha surpresa, chega o amigo Rodrigo com uma belíssima botella de um Castillo Ygay Gran Reserva Especial 2004. Que maravilha de coincidência! Estes dois vinhos dispensam apresentações. No entanto, comparando com aqueles apreciados anteriormente, mostraram diferenças marcantes. O Ygay 2004 está obviamente mais vivão que o 2001 e mostra mais tostado e potência. Da mesma forma, o Cos d'Estournel 2004 também se mostrou mais potente e tostado que o 2002, que estava mais pronto. O Ygay 2004 já está pronto para beber, mas sem dúvida aguentaria bons anos pela frente. Um vinhaço! Não é à toa que é considerado um dos melhores de Rioja. Valeu Rodrigão! O Cos ainda tem muitos e muitos anos pela frente, mas já está explosivo agora. Os confrades ficaram comparando os dois vinhos, a meu ver, incomparáveis. A única coisa que se pode dizer é que são grandes vinhos. O Ygay, como um grande vinho espanhol, agrada sempre e não tem erro. É aposta certa de prazer. O Cos já é mais temperamental e complexo, e exige compreensão, mesmo por que, este ainda é um bebê. A outra garrafa que tenho ficará guardada por bons anos e deverá ficar soberba. 
O amigo Paulão levou um grande vinho, o Chateau d'Armailhac 2006. Outro bebê! O Chateau d'Armailhac é de propriedade de Mouton-Rothschild e é um Gran Cru Classé (5ème) de Pauillac. É um blend de 64% Cabernet Sauvignon e o restante de Merlot e Cabernet Franc. É um vinho de médio corpo, com notas deliciosas de framboesa e groselha mescladas a notas de cânfora e café. Tudo muito sutil, nada de exageros. Um vinho mais pronto para beber que o Cos e obviamente, de estilo muito distinto, sendo menos potente. Uma delícia! Agradabilissimo! Não precisaria dizer, mas qualquer um destes anteriores carecem bom tempo em decanter.
O JP levou um Chateau Les Ormes de Pez 1994. O vinho é um Cru Burgeois de Saint-Estèphe, sendo considerado um dos melhores na faixa. Já comentei sobre um 2004 aqui no blog. Este 1994 já estava em seu ápice. Mostrava ao nariz, além da fruta,  notas marcantes de couro e estrebaria. Um bom e agradável vinho, mostrando que bordeaux mais "velhinho" agrada mesmo.
O Tonzinho levou um vinho que para mim foi uma grande surpresa. Era um Braccale 2008, de Jácopo Biondi-Santi. O vinho é produzido em Maremma e é um corte de 80% Sangiovese e 20% Merlot. Uma delícia ao nariz, com notas suaves de cereja, chá e funghi secchi. Em boca, muito redondo e com excelente acidez. Os taninos, obviamente, ainda estão presentes e em alguns anos devem melhorar bastante. Mas o vinho estava perfeito com a comida. Um belíssimo custo benefício! O vinho é importado pela Mistral. É compra certa. Recomendo mesmo!
Precisa dizer que a noite estava mais uma vez maravilhosa?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A-Crux Blend 2002 - Mais uma beleza de vinho de Fournier!

Nessa última semana a reunião da confraria estava esvaziada. Apenas estavam presentes o Fernandinho, João Paulo e este que vos escreve. Bem, mas nos divertimos muito, como sempre. E os colegas confrades haverão de admitir que o centro da diversão foi um vinho levado por mim, o argentino A-Crux blend 2002, da vinícola O.Fournier. Eu, particularmente, adoro os vinhos desta vinícola, sejam eles produzidos na Espanha, Chile ou Argentina. Já comentei aqui sobre o A-Crux Malbec, que considero um dos melhores feitos com esta cepa na Argentina.
Este A-Crux 2002 eu trouxe da Argentina, mais precisamente da Vinoteca Don Jorge, de Puerto Iguazu, onde se pode encontrar belos vinhos argentinos, inclusive uma linha de vinhos de belos anos, como aqueles de 2002. O vinho é um corte de 60% Tempranillo, 35% Malbec e 5% Merlot, que estagia em carvalho francês e americano. Ao nariz, já mostrava a presença da Tempranillo, com notas de cereja e leve tabaco, e da Malbec, com notas de figo e ameixa. A Merlot lhe aportava um toquezinho especiado. Tudo isso,  integrado à madeira levemente doce. Em boca, repetia o nariz e possuía taninos sedosos, redondos. O vinho tinha ótima acidez e também mineralidade. Apesar de ser um 2002, mostrava grande jovialidade! Ainda aguentaria tranquilamente alguns anos na adega, mas não lhe demos esta chance, felizmente! O vinho agradou a todos, mas vi no JP a empolgação de quem aprovou com distinção. É realmente um grande vinho. Um Argentino com alma espanhola. Este sim justifica o fato de ter levado 93 pontos da WS e ficado entre os top 100 de 2006, sendo eleito também o melhor vinho do novo mundo pela revista inglesa Decanter.
A propósito, os vinhos O.Fournier são importados pela Vinci.
Bem, os vinhos oferecidos pelo Fernandinho e JP não vou citar, pois não agradaram. Vou deixar aqui apenas a bela impressão do A-Crux...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Georges Vernay Saint-Joseph 2007 - Raça e longo final!

Nesta última semana o JP me ofertou uma garrafa de um belo Syrah do norte do Rhone, produzido pelo Domaine Georges Vernay. O vinho era um Georges Vernay Saint-Joseph 2007. A extensa denominação de Saint-Joseph se localiza a oeste do rio Rhone, em sua porção norte, e se estende de Cornas a Condrieu. As vezes é dificil distinguir os vinhos desta denominação daqueles do Rhone-Sul, no entanto, principalmente aqueles mais ao norte, costumam ser distintos. Este Georges Vernay Saint-Joseph 2007 é produzido a partir de uvas plantadas em apenas 1,5 hectares da porção ao norte da apelação. É um 100% Syrah que mostrava ao nariz notas potentes de amora silvestre madura, bastante densas, mescladas a notas minerais fortes e aromas de violetas. Em boca era potente, raçudo, com longo final. Os taninos ainda devem arredondar com o tempo, mas o vinho já pode ser apreciado agora sem problemas. Ótimo para acompanhar carne assada. Eu gostei muito, pois gosto bastante dos Syrah minerais. Este estava perfeito! Valeu JP!

domingo, 6 de novembro de 2011

Acinipo 2003 - Un beso delicado hecho en vino!

O título da postagem é poético, mas não é meu. Eu emprestei a frase da gentil Alba Aponte, da loja Al Sur de Granada, Espanha, que definiu desta maneira o vinho Acinipo, de Federico Schatz. E devo adiantar que ela tem toda a razão. 
Federico Schatz é descendente de uma família alemã envolvida com a produção de vinhos desde o século dezessete. O vinhateiro produz em Ronda, Málaga, vinhos ecológicos/biodinâmicos em sua propriedade de apenas 3 hectares, a qual foi a primeira a ter o certificado de produção orgânica. 
O vinho Acinipo tem este nome devido à cidade ancestral de Acinipo, que fica alí perto, criada pelos legionários romanos há mais de 2 mil anos. Alguns monumentos que restaram da cidade ainda são atrações turísticas na região. Aliás, Acinipo significa "terra do vinho". O vinho Acinipo é produzido por Federico Schatz utilizando a uva Lemberger, que como outras, tem sua origem discutida, mas acredita-se que seja Austríaca. Hoje, a uva é plantada na Áustria, Alemanha, estado de Washington (EUA) e obviamente, nos 3 hectares de F. Schatz, onde divide espaço com a Pinot Noir, Petit Verdot, Chardonnay e Muskattrolinger. A uva Lembeger pode produzir vinhos concentrados e potentes, e também mais leves e refinados, que é o caso deste Acinipo 2003. O vinho envelheceu 16 meses "sur lie" em barricas novas de carvalho francês e eslavonio. Possui uma cor belíssima, rubi claro e um nariz com notas de groselha e cereja. Em boca, demorou a abrir um pouco e no começo se mostrava seco e levemente herbáceo. No entanto, após aeração (necessário para este tipo de vinho) ele se abriu e mostrou notas elegantes de frutas, café e leve cacau, tudo na medida certa e bem integrado com a madeira. O vinho tinha uma acidez vibrante e taninos secos, mas muito finos. O final, era longo e prazeroso. Uma delícia! Excelente! Foi unanimidade! Uma belíssima surpresa e apropriada para quem está a fim de sair das mesmices. Depois de bebê-lo entendi a definição da Alba, e agradeço muito sua recomendação. Aliás, estes dias vi que a Casa do Porto  comercializa este e outros vinhos de F. Schatz, o que foi uma grata surpresa. Pode comprar sem medo de ser feliz!!! Para minha felicidade, esta, e outras garrafas de vinhos espanhóis "fora do circuito", me foram trazidas pelo amigo Marcelo "Vascaíno", direto de Granada. 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Os vinhos naturais espanhóis: Vinhos vivos e sem maquiagem!


Visitando o Restaurante Ruta del Azafran, em Granada, pude apreciar pela primeira vez os vinhos naturais espanhóis. Na ocasião, apreciei os vinhos da Bodega Barranco Oscuro, que muito me encantaram. O Rubaiyat, feito com a Syrah, é uma explosão de aromas, grande presença em boca e excelente mineralidade (veja aqui a postagem sobre o vinho). 
Recentemente entrei em contato com uma loja em Granada que vende os vinhos da Barranco Oscuro e também de outras bodegas que produzem vinhos naturais. E assim, pude ir conhecendo um pouco mais destes vinhos e do caminho que alguns produtores espanhóis estão seguindo.

Mas o que é um vinho natural?

A Associação de Produtores de Vinhos Naturais da Espanha define, em sua página, como sendo aqueles vinhos feitos com uva natural, sem adicionar ou tirar nada desta uva. O resultado é um fiel reflexo da terra de onde nasce o vinho.


A Associação prega alguns princípios para seus associados, os quais estão presentes em sua página e que adaptei e coloco a seguir:


1. Cultivo com respeito ao meio ambiente


Pratica-se agricultura ecológica ou biodinâmica, ou simplesmente são seguidos métodos ancestrais, com a utilização de produtos naturais e respeito aos ciclos naturais. Os tratamentos utilizando enxofre ou sulfato de cobre são permitidos, mas devem se limitar ao imprescindível. Geralmente são tratamentos feitos no início da produção, não no final. NÃO SE USAM PRODUTOS QUÍMICOS, HERBICIDAS, PRAGUICIDAS, FUNGICIDAS SISTÊMICOS NEM ORGANISMOS MANIPULADOS GENETICAMENTE.



2. Compromisso com o ambiente natural

Além de usar uma agricultura respeitosa, deve-se manter um comportamento coerente na hora de canalizar recursos como a energia, o trabalho e a água. Os vinhos devem ser engarrafados em garrafas de vidro e devem ser utilizadas rolhas naturais. Deve-se praticar uma agricultura sustentável, gerando um mínimo de resíduos e, aqueles gerados, devem ser manejados de maneira adequada.

3. O vinicultor é o autor

O autor do vinho controla o vinhedo, é responsável pelos trabalhos realizados e toma as decisões. É indicado que os vinhedos sejam na propriedade e não se pode comprar uvas de vinhedos não controlados. O produtor deve trabalhar diretamente na produção e dedicar parte importante de seu tempo ao trabalho no vinhedo.

4. Autenticidade e singularidade

A uva deve refletir as condições da terra e colheita. Não devem existir elementos que distorçam a expressão da terra e da uva no vinho. É preferível o trabalho manual e artesanal. Se utilizada, a maquinaria não deve alterar as condições naturais da uva, do mosto ou do vinho. NÃO SE FILTRA NEM CLARIFICA O VINHO, PARA CONSERVAR SUAS CARACTERÍTICAS. NÃO SE UTILIZA LEVEDURAS COMERCIAIS nem qualquer outro produto para acelerar ou conduzir a fermentação alcoólica. Não se utilizam bactérias maloláticas para acelerar ou conduzir a fermentação malolática. Não se corrige a acidez (com ácido tartárico, cítrico ou qualquer outra substância) e tampouco se deacidifica. Não se adiciona açúcar (chaptalização) nem álcool. Não se adiciona ácido ascórbico, sórbico ou sorbato de potássio,, antibióticos ou aromas. Não são utilizados pedaços de madeira para aromatizar. Não se utiliza osmose reversa, concentração, criomaceração ou qualquer outra técnica que suponha a desagregação artificial dos componentes do mosto e do vinho. Não se filtra para não se eliminar componentes naturais e benéficos para a evolução natural do vinho.

5. Não se utiliza dióxido de enxofre (SO2)

O SO2 é prejudicial à saúde de quem com ele trabalha, causando irritação e outros males. Para o consumidor, acredita-se ser o causador da famosa dor de cabeça e ressaca pós consumo. Além disso, pode causar problemas para pessoas alérgicas. NÃO SE UTILIZA EM NENHUM MOMENTO. O vinho não deve ter SO2 adicionado. O SO2 total detectado por análises deve corresponder ao que foi gerado pelo próprio vinho no processo de vinificação.

6. Se diz o que se faz e se faz o que se diz

A honestidade e transparência são os valores principais dos produtores dos vinhos naturais. Todo o processo produtivo é informado. As análises químicas dos vinhos deverão estar sempre à disposição de clientes e consumidores, assim como o maior número de informações possível que demonstrem sua autenticidade. NÃO SE PODE OCULTAR INFORMAÇÃO.

7. Compromisso com a associação e associados

Os postulados da associação deverão ser compartilhados e defendidos. Deve haver colaboração entre os associados em todos os aspectos, inclusive técnicos. Os associados devem participar da associação ensinando e aprendendo. A terra deve ser trabalhada segundo as leis da natureza para a obtenção da melhor uva em cada ano. Os associados devem compartilhar experiências e ter o compromisso de melhora constante, defendendo a produção de vinhos naturais. Os sócios não podem participar de atividades que sejam contraditórias com os postulados da associação de produtores de vinhos naturais, seja dentro ou fora do setor do vinho.

Bem, todos os itens são bastante importantes, mas dois deles (4 e 5) são  fundamentais para os produtores de vinhos naturais.

Em próximas postagens colocarei minhas impressões sobre alguns vinhos que um amigo me trouxe de Granada recentemente, da loja Al Sur de Granada, alguns deles naturais, outros ecológicos e biodinâmicos (para saber as diferenças entre eles acesse um artigo da Revista Adega).