Estava preparando uma lista de vinhos para um post sobre aqueles que mais me agradaram no ano. Eu não gosto muito de ficar comparando vinhos, principalmente se são grandes. Acho injusto que um bom vinho, bebido entre outros tantos de estirpe, fique relegado a segundo plano. Minha lista teria (ou terá...) vinhos que me deixaram muito felizes. Não estava fácil eleger um, dentre os tantos excelentes que apreciamos este ano.
Mas quando ainda estava indeciso, recebi um convite para ir à cozinha de nosso amigo Tom para apreciar um mais que especial. Era dia 24 de dezembro. Estava com malas prontas para viajar a Jaú, como fazemos todo Natal. Mas minha esposa foi compreensiva (como sempre) e esperou que eu saísse correndo para a cozinha do Tom, por volta do meio dia, para apreciar uma raridade: Chateau Petrus 1953!
Chegando lá na cozinha, encontrei os confrades ao redor da garrafa da preciosidade, de 61 anos, e minha taça separada com o néctar. A rolha, estava escura, mas não quebrou ao ser retirada com habilidade pelo Caião. Até filmaram o ato. O vinho, tinha cor escura, retinta. Incrível para um vinho desta idade. Definir seus aromas é difícil e até injusto. Vamos deixar isso para os vinhos "normais". Posso até mencionar notas de azeitonas pretas, daquelas gregas, passificadas; talvez uma ameixa discreta, cacau, toques herbáceos, grafite, alcaçuz... Mas isso é irrelevante. O vinho tinha aromas que fogem a realidade de vinhos mais jovens. Em boca também é difícil descrever. Elegante, sutil, mineral, tudo! O final, interminável... Diferente da taça, que ficou nas minhas mãos por muito tempo, mas que infelizmente, se foi... É um vinho dos deuses, e que pela gentileza do nosso amigo Tonzinho, tivemos a oportunidade de beber. Entendi o porquê de sua fama. Por isso, pela qualidade inegável, pela raridade, pelo grande momento e pelas companhias maravilhosas com as quais o apreciei, o elegi como sendo meu vinho do ano!
Ps1. Faltou uma foto com os confrades sortudos
Ps2. Logo farei um post sobre nossa especial de final de ano
Mas quando ainda estava indeciso, recebi um convite para ir à cozinha de nosso amigo Tom para apreciar um mais que especial. Era dia 24 de dezembro. Estava com malas prontas para viajar a Jaú, como fazemos todo Natal. Mas minha esposa foi compreensiva (como sempre) e esperou que eu saísse correndo para a cozinha do Tom, por volta do meio dia, para apreciar uma raridade: Chateau Petrus 1953!
Chegando lá na cozinha, encontrei os confrades ao redor da garrafa da preciosidade, de 61 anos, e minha taça separada com o néctar. A rolha, estava escura, mas não quebrou ao ser retirada com habilidade pelo Caião. Até filmaram o ato. O vinho, tinha cor escura, retinta. Incrível para um vinho desta idade. Definir seus aromas é difícil e até injusto. Vamos deixar isso para os vinhos "normais". Posso até mencionar notas de azeitonas pretas, daquelas gregas, passificadas; talvez uma ameixa discreta, cacau, toques herbáceos, grafite, alcaçuz... Mas isso é irrelevante. O vinho tinha aromas que fogem a realidade de vinhos mais jovens. Em boca também é difícil descrever. Elegante, sutil, mineral, tudo! O final, interminável... Diferente da taça, que ficou nas minhas mãos por muito tempo, mas que infelizmente, se foi... É um vinho dos deuses, e que pela gentileza do nosso amigo Tonzinho, tivemos a oportunidade de beber. Entendi o porquê de sua fama. Por isso, pela qualidade inegável, pela raridade, pelo grande momento e pelas companhias maravilhosas com as quais o apreciei, o elegi como sendo meu vinho do ano!
Ps1. Faltou uma foto com os confrades sortudos
Ps2. Logo farei um post sobre nossa especial de final de ano
Flavio, meu caro, mais que coisa maravilhosa. Um Petrus, e de uma safra tão antiga? É coisa para muito poucos, muito poucos mesmo. Nem importa saber se a safra foi das mais excepcionais.
ResponderExcluirSó falta agora o Romanée-Conti, não é?
Aguardando, com ansiedade, pelas postagens da confra de fim de ano e da lista dos melhores do ano.
Abs.,
Roberto.
Caro Roberto,
ExcluirRealmente o vinho é maravilhoso. Sessenta e um anos não é brincadeira! Um privilégio, sem dúvida. Bem, estou na torcida para que outro amigo generoso me brinde com um Romanée-Conti...rs. Aliás, este é o meu sonho de consumo.
Logo vou publicar os vinhos de nossa reunião de final de ano e também aqueles que me surpreenderam.
Abração e boas festas! Que seu 2015 seja repleto de motivos para você abrir ótimas garrafas!
Flavio
Agora pegou pesado heim Flávio!
ResponderExcluirNem imagino como deve ser beber um desses.
Se um dia eu provar só na base de um 0800 mesmo... :)
grande abraço e continue com as postagens do fim de ano!
Alexandre (DF)
Grande Alexandre!
ExcluirRapaz, desta vez o negócio foi forte...rs. Fruto da generosidade de um grande amigo. Torço para que você tenha uma oportunidade do tipo, pois vale a pena. Eu nem tinha idéia do que sairia daquela garrafa, mas fiquei encantado quando olhei para a cor do vinho e senti os primeiros aromas. A vontade era que não acabasse...
Vou ver se consigo colocar em dia as postagens. Tem muita coisa atrasada. Vem coisa boa por aí...
Grande abraço,
Flavio
FlaVino,
ResponderExcluirÉ SEMPRE um Grande Prazer compartilhar coisas Boas!
E que em 2015 venham Muitas Outras!
Abraços
Gracias, Tonzinho!
ExcluirMais que um grande vinho, sua amizade é de persistência infinita!
Espero que em 2015 possamos compartilhar muita coisa boa.
Grande abraço,
Flavino