Se esse ano que passou foi triste em muitos aspectos, o que me fez aguardar ansiosamente o seu término, em termos de vinhos nossa confraria manteve o padrão; ou seja, muito vinhobão! E em nossa reunião de final de ano, no Restaurante Chez Marcel, mandamos ver em garrafas de respeito. Vamos lá...
A abertura foi com dois brancos. O primeiro deles foi eleito melhor vinho italiano (entre brancos e tintos) em 2013: Trebbiano di Abruzzo Valentini 2007. Estava curioso para experimentar este vinho que é muito reputado na bota. O produtor é o melhor e mais tradicional da região, e este vinho, dos grandes. Não é branco para bebericar. Precisa de decanter para respirar e mostrar suas qualidades, que são muitas. E não pode ser bebido gelado demais, senão perde suas virtudes. Demora a se abrir. Explodiu mesmo depois de duas horas em decanter e com a comida. Nessa hora, deu um show. O vinho tem aromas de damasco seco, flores, gengibre, nozes e um fundinho leve de mel. Em boca é amplo, com uma bela acidez que lhe aporta frescor. O final é longo e com um toque de gengibre. Uma beleza de vinho! Não foi unanimidade, mas quem o apreciou com carinho, e principalmente, com a comida, teve o prazer de beber um vinho especial.
O outro branco foi um português de um produtor que gosto muito: Campolargo Branco 2009. O Paolão pegou este vinho após ver que seu irmão de 2011 ganhou como melhor branco da Europa este ano. O vinho é feito com Cerceal da Bairrada. É mais aromático que o primeiro, mas tem um cerne comum com ele. É mais floral ao nariz e mais cítrico e nervoso em boca, com uma acidez vibrante que faz salivar e implora por um bom prato com peixes ou frutos do mar. Tanto ele, quanto o seu colega acima descrito, são gastronômicos e poderiam ser guardados na adega por uns bons anos adicionais. O 2011, que vem por aí, terá que aguardar. Agora deve estar pegado. Bem, este Campolargo é outro vinhão. Com uma vantagem: Custa a metade do preço do primeiro.
Partindo para os tintos, começamos com uma magnum do Quinta do Ribeirinho Pé Franco 2003, do grande Luis Pato. O vinho é um ícone português, elaborado com Baga plantada sem enxerto, como o próprio nome diz. O vinhedo tem apenas 2,5 hectares e cada planta produz apenas um cacho de uva (segundo Luis Pato, apenas uma taça de vinho). Ou seja, é preciso seis parreiras para produzir uma garrafa desta preciosidade. Menos de 1.000 garrafas são produzidas anualmente. Segundo Luis Pato, em seu site, "Estes são factores fundamentais para lhe darem uma capacidade de envelhecimento que ultrapassa a vintena de anos, tornando-o um excelente vinho para celebrar a maioridade, o casamento ou outro evento relevante para o filho ou a filha, com um vinho do ano do seu nascimento". Bem, nós o abatemos em uma ocasião especial, e com 11 anos de idade. E quando o provei disse para a turma que aquele era o vinho a ser batido na noite. Meus confrades podem discordar de mim, mas na minha opinião, ele não foi batido. É vinho de uma finesse incrível, com a Baga perfeitamente domada. Ao nariz lembra um belo Borgonha, com mais concentração. Notas de groselhas e framboesas se fundem a notas de especiarias, como alcaçuz e canela. Em boca o vinho repete o nariz e mostra grande equilíbrio. A acidez é perfeita, a fruta na medida certa e os taninos redondos. O final é longo e especiado. Uma beleza de vinho! Para ser bebido aos poucos, em taça de Borgonha, e acompanhando carne de cordeiro. Mas dá para beber sozinho enquando ela não chega...rs. Vinhaço!
E já que falei de dois belos portugueses, um branco e um tinto, vamos continuar com outro belo vinho feito por nossos patrícios.
Mas saímos da Bairrada e migramos para o Tejo. Desta vez foi um Pinhal da Torre IPO 2008. É o top da vinícola e IPO é a sigla de "Initial Public Offer". É sua primeira edição, e muitos dizem que figura entre os melhores portugueses da atualidade. O vinho é feito com 95% Tinta Roriz e 5% Syrah, e passa 24 meses em barricas novas de carvalho francês. Apenas 46 caixas (552 garrafas) foram produzidas. No site da Wine citam que ele se aproxima de um Gran Cru da Borgonha ou um Gran Reserva de Rioja, Eu acho que ele tende mais para um Gran Reserva de Rioja de estilo mais moderno, concentrado, como um Artadi Pagos Viejos. É um vinho concentrado, untuoso, com aromas de cereja preta, amoras maduras, tostado, alcaçuz, chocolate e tabaco ao fundo. Em boca é amplo, denso, com taninos redondos e final interminável. Um grande vinho, que era desconhecido entre os outros da noite, mas que se mostrou imponente. Eu gostei muito dele e queria beber um mais velhinho, pois ele mostra grande potencial de envelhecimento.
Bem, vamos para a França: Chateau Leoville Barton 2000! A Wine Spectator considerou este o melhor Leoville Barton de todos os tempos, lhe outorgando 97 pontos! Mencionam potência e concentração, mas não vimos isso. Talvez porque tivéssemos apreciados alguns potentes em paralelo. Este St-Julien é feito com 72% Cabernet Sauvignon, 20% Merlot e 8% Cabernet Franc. Só belos 12,5% de álcool, o que mostra que não é este o responsável pela longevidade de um vinho. Ao nariz é muito refinado, com notas de cassis, framboesa, chocolate amargo e especiarias, com uma pimentinha do reino bem legal ao fundo. Em boca é muito equilibrado e sedoso, com taninos redondos. É um vinho refinado, que melhorou após decantação e que teria ainda muitos anos pela frente. Mas eu acho que sua apreciação foi levemente prejudicada por ter sido feita ao lado de vinhos mais potentes, como o Pinhal da Torre e o americano que descreverei a seguir. Não fez muito sucesso com a turma. Mas ele cresceu muito com o prato de carne.
E já que mencionei, sigamos com um ótimo californiano: Hewitt Cabernet Sauvignon Rutherford 2010. Cabernet Sauvignon do Napa Valley, que ficou em quarto lugar na lista dos Top 100 da Wine Spectator em 2013, com a alcunha de Highly recommended. O vinho é feito com uvas de vinhedo único e o primeiro exemplar foi de 2001, lançado no mercado em 2004. No entanto, a história do vinhedo é longa, visto que as primeiras vinhas foram plantadas em 1880. O vinho vem em uma garrafa imponente, grande, pesada, parecendo uma magnum...rs. E ela traz um líquido também imponente, com notas de frutas maduras, com destaque para a cereja preta e cassis, em meio à madeira (cedro) bem integrada, cacau, baunilha e alcaçuz. Em boca é intenso, concentrado, untuoso! Apesar da concentração, não é nadinha enjoativo, pelo contrário, a cada taça, pede-se outra. Seu final é interminável. Uma beleza de vinho. Lembrou-me o estilo Opus One. É para ser experimentado por aqueles que ainda nutrem preconceitos em relação aos vinhos americanos.
A surpresa da noite ficou por conta de um espanhol, o Sastre Pago de Santa Cruz 2011. Claro que a surpresa não foi por ser um Sastre, que é figura carimbada e apreciada pela turma (veja aqui sobre o Pago de Santa Cruz 2003). Seus vinhos são sempre excelentes, desde os mais simples até os mais complexos. A surpresa foi por ter apenas 3 anos e mostrar-se inacreditavelmente aberto. Eu juro que esperava um vinho fechado, nervoso, mas não! Estava perfeitamente apreciável, redondo, sedoso (característica dos Sastre) e rico. O Pago de Santa Cruz é um vinhedo com plantas de quase 70 anos de idade, cultivado de maneira natural, sem uso de inseticidas ou herbicidas. Passa 18 anos em barrica. Ao nariz mostra notas de cereja, ameixa, bala toffee e madeira. Em boca, repete o nariz, mostra boa acidez e destaca-se pela sedosidade. É intenso e muito elegante. Uma beleza de vinho! Sorte de quem tiver um e guardá-lo por uns anos na adega.
Bem, estamos chegando ao final... E para fechar com chave de ouro, um Porto de 50 anos: Taylor's Very Old Single Harvest Port 1964! Uau! Este não necessita de muitas linhas. É um projeto da Taylor, que lançará no mercado de ano em ano vinhos de 50 anos de idade quem mantém em suas reservas. Cinquenta anos de envelhecimento em cascos! Este foi o primeiro a ser lançado. A bela garrafa deste 1964 vem em uma caixa bonita, bem acomodado. Na taça, tem uma cor âmbar belíssima, brilhante. Ao nariz é de tirar o chapéu! Difícil de descrever... Nozes, doce de laranja, caixa de charuto etc... Em boca, finesse de sobra! Sedoso, amendoado, com final interminável, mostrando tabaco e especiarias. A boa acidez equilibra perfeitamente o dulçor e faz com que o vinho não se torne enjoativo. Pelo contrário, pede sempre uma taça a mais... Impecável! Perfeito para selar uma noite belíssima entre grandes amigos.
Partindo para os tintos, começamos com uma magnum do Quinta do Ribeirinho Pé Franco 2003, do grande Luis Pato. O vinho é um ícone português, elaborado com Baga plantada sem enxerto, como o próprio nome diz. O vinhedo tem apenas 2,5 hectares e cada planta produz apenas um cacho de uva (segundo Luis Pato, apenas uma taça de vinho). Ou seja, é preciso seis parreiras para produzir uma garrafa desta preciosidade. Menos de 1.000 garrafas são produzidas anualmente. Segundo Luis Pato, em seu site, "Estes são factores fundamentais para lhe darem uma capacidade de envelhecimento que ultrapassa a vintena de anos, tornando-o um excelente vinho para celebrar a maioridade, o casamento ou outro evento relevante para o filho ou a filha, com um vinho do ano do seu nascimento". Bem, nós o abatemos em uma ocasião especial, e com 11 anos de idade. E quando o provei disse para a turma que aquele era o vinho a ser batido na noite. Meus confrades podem discordar de mim, mas na minha opinião, ele não foi batido. É vinho de uma finesse incrível, com a Baga perfeitamente domada. Ao nariz lembra um belo Borgonha, com mais concentração. Notas de groselhas e framboesas se fundem a notas de especiarias, como alcaçuz e canela. Em boca o vinho repete o nariz e mostra grande equilíbrio. A acidez é perfeita, a fruta na medida certa e os taninos redondos. O final é longo e especiado. Uma beleza de vinho! Para ser bebido aos poucos, em taça de Borgonha, e acompanhando carne de cordeiro. Mas dá para beber sozinho enquando ela não chega...rs. Vinhaço!
E já que falei de dois belos portugueses, um branco e um tinto, vamos continuar com outro belo vinho feito por nossos patrícios.
Mas saímos da Bairrada e migramos para o Tejo. Desta vez foi um Pinhal da Torre IPO 2008. É o top da vinícola e IPO é a sigla de "Initial Public Offer". É sua primeira edição, e muitos dizem que figura entre os melhores portugueses da atualidade. O vinho é feito com 95% Tinta Roriz e 5% Syrah, e passa 24 meses em barricas novas de carvalho francês. Apenas 46 caixas (552 garrafas) foram produzidas. No site da Wine citam que ele se aproxima de um Gran Cru da Borgonha ou um Gran Reserva de Rioja, Eu acho que ele tende mais para um Gran Reserva de Rioja de estilo mais moderno, concentrado, como um Artadi Pagos Viejos. É um vinho concentrado, untuoso, com aromas de cereja preta, amoras maduras, tostado, alcaçuz, chocolate e tabaco ao fundo. Em boca é amplo, denso, com taninos redondos e final interminável. Um grande vinho, que era desconhecido entre os outros da noite, mas que se mostrou imponente. Eu gostei muito dele e queria beber um mais velhinho, pois ele mostra grande potencial de envelhecimento.
Bem, vamos para a França: Chateau Leoville Barton 2000! A Wine Spectator considerou este o melhor Leoville Barton de todos os tempos, lhe outorgando 97 pontos! Mencionam potência e concentração, mas não vimos isso. Talvez porque tivéssemos apreciados alguns potentes em paralelo. Este St-Julien é feito com 72% Cabernet Sauvignon, 20% Merlot e 8% Cabernet Franc. Só belos 12,5% de álcool, o que mostra que não é este o responsável pela longevidade de um vinho. Ao nariz é muito refinado, com notas de cassis, framboesa, chocolate amargo e especiarias, com uma pimentinha do reino bem legal ao fundo. Em boca é muito equilibrado e sedoso, com taninos redondos. É um vinho refinado, que melhorou após decantação e que teria ainda muitos anos pela frente. Mas eu acho que sua apreciação foi levemente prejudicada por ter sido feita ao lado de vinhos mais potentes, como o Pinhal da Torre e o americano que descreverei a seguir. Não fez muito sucesso com a turma. Mas ele cresceu muito com o prato de carne.
E já que mencionei, sigamos com um ótimo californiano: Hewitt Cabernet Sauvignon Rutherford 2010. Cabernet Sauvignon do Napa Valley, que ficou em quarto lugar na lista dos Top 100 da Wine Spectator em 2013, com a alcunha de Highly recommended. O vinho é feito com uvas de vinhedo único e o primeiro exemplar foi de 2001, lançado no mercado em 2004. No entanto, a história do vinhedo é longa, visto que as primeiras vinhas foram plantadas em 1880. O vinho vem em uma garrafa imponente, grande, pesada, parecendo uma magnum...rs. E ela traz um líquido também imponente, com notas de frutas maduras, com destaque para a cereja preta e cassis, em meio à madeira (cedro) bem integrada, cacau, baunilha e alcaçuz. Em boca é intenso, concentrado, untuoso! Apesar da concentração, não é nadinha enjoativo, pelo contrário, a cada taça, pede-se outra. Seu final é interminável. Uma beleza de vinho. Lembrou-me o estilo Opus One. É para ser experimentado por aqueles que ainda nutrem preconceitos em relação aos vinhos americanos.
A surpresa da noite ficou por conta de um espanhol, o Sastre Pago de Santa Cruz 2011. Claro que a surpresa não foi por ser um Sastre, que é figura carimbada e apreciada pela turma (veja aqui sobre o Pago de Santa Cruz 2003). Seus vinhos são sempre excelentes, desde os mais simples até os mais complexos. A surpresa foi por ter apenas 3 anos e mostrar-se inacreditavelmente aberto. Eu juro que esperava um vinho fechado, nervoso, mas não! Estava perfeitamente apreciável, redondo, sedoso (característica dos Sastre) e rico. O Pago de Santa Cruz é um vinhedo com plantas de quase 70 anos de idade, cultivado de maneira natural, sem uso de inseticidas ou herbicidas. Passa 18 anos em barrica. Ao nariz mostra notas de cereja, ameixa, bala toffee e madeira. Em boca, repete o nariz, mostra boa acidez e destaca-se pela sedosidade. É intenso e muito elegante. Uma beleza de vinho! Sorte de quem tiver um e guardá-lo por uns anos na adega.
Bem, estamos chegando ao final... E para fechar com chave de ouro, um Porto de 50 anos: Taylor's Very Old Single Harvest Port 1964! Uau! Este não necessita de muitas linhas. É um projeto da Taylor, que lançará no mercado de ano em ano vinhos de 50 anos de idade quem mantém em suas reservas. Cinquenta anos de envelhecimento em cascos! Este foi o primeiro a ser lançado. A bela garrafa deste 1964 vem em uma caixa bonita, bem acomodado. Na taça, tem uma cor âmbar belíssima, brilhante. Ao nariz é de tirar o chapéu! Difícil de descrever... Nozes, doce de laranja, caixa de charuto etc... Em boca, finesse de sobra! Sedoso, amendoado, com final interminável, mostrando tabaco e especiarias. A boa acidez equilibra perfeitamente o dulçor e faz com que o vinho não se torne enjoativo. Pelo contrário, pede sempre uma taça a mais... Impecável! Perfeito para selar uma noite belíssima entre grandes amigos.
As botellas reunidas... |
Os amigos reunidos... |
Beleza, Flavio.
ResponderExcluirTenho um Pé Franco 2009. Vai ser aberto em 2020 kkkk.
Quanto ao Valentini, entre ele, o Tondonia Gran Reserva e o Buçaco branco ficas com qual?
Nos portos colheita, estou com um, Kopke 1979 para ser entornado.
Abs. e feliz ano novo,
Roberto.
Caro Roberto,
ExcluirLi enormes elogios ao Pé Franco 2009! Deve ser um vinhão! Acho que terá mesmo que esperar até 2020...Vai aguentar a espera? rsrs.
Sua pergunta quanto ao Valentini é porreta, hein? Mas vou responder com tranquilidade: Na minha opinião, ele não ganha de nenhum dos dois que você mencionou. Logo farei uma postagem sobre os vinhos que mais gostei no ano, e o Buçaco branco 2005 foi um deles... É exótico e delicioso!
Imagino que este Kopke 79 que tens deva estar ótimo, hein!
Abraços e um grande 2015 para você e família!
Flavio
São, respectivamente, os vinhos brancos mais místicos da Itália, Espanha e Portugal, não Flavio?
ExcluirVou tentar. Até porque tenho outras coisas boas para queimar antes, incluindo o Vinha Barrosa 2005.
Deve estar sim. Assim que tomar te digo.
Acho que sim, Roberto.. Mas na Itália eu ainda incluiria alguns outros, como o Gravner, por exemplo. Portugal também tem outros bons brancos, mas até hoje, foi o Buçaco que mais me encantou.
ExcluirQuando abater o Barrosa, conta aqui também como foi...
Abs,
Flavio
Matando a pau pra terminar o ano heim? Obrigado por tudo cara, espero finalmente podermos esvaziar uma ampola um dia e poder conhecer vc pessoalmente. Não sabe o quanto seu blog influenciou meu gosto e minha forma de beber vinho nos últimos anos. Quem me conhece nas lojas em que compro, onde pude fazer amizade com os gerentes, me tomam como referência, e , sempre que o fazem reputo a vc o meu conhecimento, não houve um único vinho recomendado por este blog, que tenha me decepcionado. Grande ano pra vc, muita felicidade à confraria, prosperidade e estabilidade pra família. Grande abraço desse fã.
ResponderExcluirAmigo Hélio!
ResponderExcluirSua mensagem me enche de orgulho e emoção! Fico muítissimo feliz e agradecido por tê-lo como leitor assíduo do blog e por saber que minhas dicas lhe têm sido úteis. Obviamente, isso tudo aumenta minha responsabilidade, mas por outro lado, me estimula tremendamente a continuar publicando minhas impressões sobre os vinhos apreciados. E espero que eles continuem a te agradar. Mais ainda, espero que brevemente possamos beber umas taças juntos e trocar muita conversa boa.
Um grande abraço, meu amigo! Desejo a você e família um grande 2015, cheio de saúde e paz! O resto, o Usain Bolt corre atrás...
Flávio
Valentini é um dos brancos italianos que mais tenho curiosidade de tomar!
ResponderExcluirÉ um grande vinho, Eugênio! Só achei meio salgado o preço.
ExcluirAbração,
Flavio