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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Uma noite na confraria liderada pelo CHEVAL DES ANDES 2006! Mas com outros belos vinhos também brilhando...

Mais uma postagem atrasada de reunião da confraria. Não estou conseguindo acompanhar a turma...rs. Bem, mas vamos lá. A noite foi liderada por um grande sulamericano, um dos melhores a meu ver, o Cheval des Andes 2006. Vinho grande, de grande safra, levado pelo amigo João Paulo (JP). Já comentei aqui no blog sobre o 2006 no ano passado, também levado pelo JP (clique aqui) e sobre o 2007 em duas ocasiões (1 e 2). No ano passado o danado ainda estava fechadão, mas mostrava todo o seu poder. Agora, está mais aberto, embora ainda tenha longos anos pela frente. É um vinho riquíssimo, untuoso e elegante ao mesmo tempo. Ao nariz mostra notas de ameixas, figo, bala toffee, chocolate, café e alcaçuz. Em boca, repete o nariz e cada cantinho é preenchido com um vinho denso, mas sedoso, que pede sempre mais um gole. Um vinhaço! Valeu (de novo) JP!
Eu citei o Chevalzão primeiro, mas a noite começou mesmo foi com um belo branco levado pelo amigo Paolão, que o trouxe direto do Rhone, o Chateauneuf du Pape Les Vignes D'Alexandre branco 2010. A safra de 2010 foi excelente no Rhone, e eu esperava a chance de mandar ver em um Chateauneuf 2010, fosse ele branco ou tinto (gosto muito dos dois!). O vinho é produzido pelo enólogo Alexandre Favier com as castas Grenache Blanc, Clairette, Roussanne e Bourboulenc. É um vinho delicioso, com notas de flor de laranjeira, pêssego e amêndoas. Em boca mostra-se fresco e com final longo. Delicioso! Ainda tem anos pela frente que lhe trarão ainda mais complexidade. Beleza, Paolão!
Depois dele, veio um que é figurinha carimbada na confraria, o Fulvia Pinot Noir 2011. Essa garrafa foi levada pelo amigo Rodrigo, e é mais uma das muitas que bebemos desse vinho, sempre com muito prazer. Dê uma olhada no blog para saber do que falo (clique aqui). Um vinho delicioso e que não preciso comentar mais sobre ele  nessa postagem. Logo virá outra com mais sobre ele (e outros vinhos Tormentas). Nem vou colocar uma foto, pois ele está incluído na foto geral, ao final. 
Terminando o Fulvia, o que foi rápido, passamos para um uruguaio de peso, o Prelúdio Barrel Select 2006, da Família Deicas, levado por esse que vos escreve. Já apreciamos o 2005 em duas oportunidades (clique aqui). Esse 2006 não ficou atrás. O 2005 (Lote 81) é um corte de Tannat (38%), Cabernet Sauvignon (22%), Cabernet Franc (10%), Merlot (15%),  Petit Verdot (8%) e Marselan (7%), com envelhecimento por 26 meses em barrica, enquanto esse 2006 (Lote 86)  possui Tannat (39%), Cabernet Sauvignon (7,5%), Cabernet Franc (20%), Merlot (28%), Petit Verdot (3,5%) e Marselan (2%), com envelhecimento por 24 meses em barricas. Notem uma diminuição na Cabernet Sauvignon e aumento de Cabernet Franc e Merlot no corte. No entanto, o vinho continuou parecido com o anterior, com notas de figo seco, ameixa, anis, chocolate, baunilha e um tostado bem gostoso. Em boca é muito macio, redondo, com taninos muito sedosos. Um vinho que ainda tem longos anos pela frente. Muito bom mesmo!
E para finalizar, o Quinta dos Carvalhais Colheita 2008, levado pelo Caião. Um ótimo Dão, que já comentei aqui. O pessoal estranhou um pouco, mas acho que é falta de costume. Os vinhos do Dão me agradam muito, e esse não foi diferente. É um vinho com boa fruta, especiarias e ótima acidez. Gastronômico por natureza, implorando por comida. O negócio é que ele foi apreciado depois de dois vinhos muito macios (Cheval des Andes e Preludio), o que exaltou sua acidez e certa rusticidade. Mas se fosse apreciado "solo", acompanhando comida, a turma ia gostar mais.
Bem, pessoal... É isso aí! Mais uma noitada daquelas, padrão Vinhobão!


A turma reunida: Chateauneuf D'Alexandre, Cheval des Andes 06, Fulvia PN 2011, Preludio Lote 86 06 e Quinta dos Carvalhais.




sexta-feira, 28 de setembro de 2012

E na noite do Barolão 97, ainda teve: Capellania 06, Décima Tannat 05, ViBO 07, FVLVIA 2011 e Moscatel de Setubal 99!

Capellania, Decima, ViBO, Barolo Carobric, Fulvia 2011 e? Cortei o Moscatel de Setubal 99???
E na noite que o amigo JP ofereceu a quatro felizardos um grandioso Barolo Carobric 1997 (clique aqui), ainda apreciamos outros grandes vinhos. Deixei a postagem em separado, pois o Barolão mereceu destaque. Mas os outros vinhos apreciados também eram de respeito.
A abertura da noite foi com um Capellania Reserva 2006, de Marques de Murrieta, levado por este que vos escreve. O branco é feito pela centenária vinícola Riojana, produtora do grande Castillo Ygay (clique aqui e aqui) e Dalmau. É produzido com Viura (100%) de vinhedos de mais de 50 anos plantados, do Pago Capellania, localizado na famosa Finca Ygay (Rioja Alta). As uvas são prensadas de maneira lenta e gentil em prensas de madeira do século XIX, as partes sólidas são separadas e o mosto fermentado em tanques de aço inox com temperatura controlada por 20-25 dias. A maturação é feita por 15 meses em barricas novas de carvalho francês. O vinho é rico tanto ao nariz quanto em boca. Mostra notas de frutas secas, amêndoas e leve baunilha. Em boca, repete o nariz e mostra acidez viva e um final longo. É um branco de personalidade, no estilo dos grandes Tondoñia, mas mais vivo que eles. Eu adorei o vinho! O produtor recomenda bebê-lo acompanhando peixes defumados ou pratos feito com pato. Deve ficar ótimo! Se quiser experimentar um branco carnudo, diferente dos corriqueiros, vá nesse. É muito bom! É importado pela World Wine.
Depois dele, passamos para um que o amigo Mário Mucheroni levou. Era um vinho que eu já havia apreciado na Mostra Internacional de Vinhos de Campinas (clique aqui). O Mário levou embrulhado e não foi fácil acertar a procedência do Décima Gran Reserva Tannat 2005. Talvez isso até mostre que ele carece um pouco da tipicidade da Tannat. No entanto, é um ótimo vinho. O vinho apresenta notas de fruta madura, café e chocolate. Os taninos denunciam a Tannat, mas menos que o normal. Um vinho muito correto e que mostra potencial.
Após o Décima, partimos para um vinho levado pelo amigo Carlão. Tratava-se do ViBO 2007, um vinho top, de tiragem especial, da vinícola chilena Viu Manent, em um projeto na Argentina. ViBO são as iniciais de Viu Bottini. Ele é feito com Malbec proveniente de dois vinhedos distintos do Vale do Uco, ambos de altitude acima de 1.000 m. A maturação foi feita por 18 meses em barricas novas de carvalho francês. Ao nariz mostrava-se um clássico Malbec argentino, com notas de frutas compotadas (ameixa, cereja preta e amora), anis, leve violeta e especiarias. Em boca, repetia o nariz e mostrava taninos bem sedosos. No entanto, o vinho tende um pouquinho para o lado doce. Acho que deveria ter sido decantado por pelo menos uma horinha para revelar melhor suas características. Mas não deu tempo: Mandamos ver! O Carlão tem mais um guardado, que eu sei...rs.  Vamos ver no futuro...rs.
E seguindo a noite, passamos para o Barolão Carobric 1997, que já descrevi em postagem separada (clique aqui).
Como ainda sobrava fígado, o JP abriu um ótimo FVLVIA Garagem Pinot Noir 2011. Este já foi comentado aqui duas vezes, e sempre agrada (1 e 2). Não tem muito o que falar, é tiro certo. Evaporou rapidinho, o que é um termômetro para um bom vinho.
E depois, para finalizar e acompanhar a sobremesa, o JP abriu um Moscatel de Setubal 1999, da Bacalhoa. Olha, fica dificil descrever a complexidade desse vinho. Notas cítricas, de marmelada, doce de laranja-da-terra, uva passa, nozes e aí vai. Eu nunca havia provado um vinho de sobremesa com tantas nuanças. Li em algum lugar que esse vinho é uma verdadeira aula de degustação, por ser muito complexo. Todos ficamos impressionados com a riqueza do vinho. Se tiver a oportunidade, e achar um desta safra, não perca tempo, compre na hora, pois não se arrependerá. Um vinho grandioso! O deslumbre foi tanto que esqueci de tirar uma foto para mostrar a sua bela cor avermelhada. Um néctar! É um vinho muito barato pelo que oferece - Vale cada centavo e ainda merece troco! 
Noite de gala, JP! Na mesma noite ofertar, além da companhia, um Barolão 97, um FVLVIA e um Moscatel de Setubal 99, é demais! Gracias!

domingo, 19 de agosto de 2012

FULVIA PINOT NOIR GARAGEM 2011: destaque em reunião da confraria


Nessa última reunião da confraria tivemos vinho francês, espanhol, português, argentino e um brasileiro que a meu ver, deu chineladas em todos eles...rs. Bem, vamos pela ordem da foto. 
O primeiro deles, que já comentei aqui no blog (clique) é o alentejano Cortes de Cima 2005. Levei o danado embrulhado e só o Fernandinho acertou se tratar de um português. Acho que a Syrah (67%), que divide o corte com Aragonez (16%), Touriga Nacional (12%) e Cabernet Sauvignon (5%), deu uma enganada na turma. O vinho estagiou 12 meses em barricas de carvalho (80% Francesas e 20% Americanas). O vinho mostrava notas muito intensas de frutas maduras, florais, couro e alcaçuz. Em boca, amplo e com longo final. Bem, como citei na outra postagem, é um vinho muito recomendado e que oferece muito pelo seu preço.
O seguinte na foto, também já comentado aqui (clique), é um que não poupo elogios. Foi levado pelo amigo Caio e para mim, foi o rei da noite. O Fulvia Pinot Noir Garagem 2011 deu o show. Mesmo bebido em taças de brunello, mostrou sua força. As notas de frutas silvestres estavam lá, mescladas a notas terrosas e especiadas. Uma delícia que ia se transformando com o tempo. Vinho para ser apreciado devagar, sozinho ou com boa comida (o que é melhor ainda) e que confirma a qualidade dos vinhos de Marco Danielle (alguns já comentados aqui). Só o Fernandinho, por não apreciar Pinot Noir, não gostou do vinho... Mas ele é novo, aprende...rs.
Do lado direito do FVLVIA, o vinho levado pelo amigo João Paulo (JP), o segundo vinho do  Chateau Gruaud-Larose, o Sarget de Gruaud-Larose 2003. O vinho, de St. Julien, varia em composição de safra para safra, mas este 2003 é feito com Cabernet Sauvignon (57 %), Merlot (30 %), Cabernet franc (8 %), Petit Verdot (3 %) e Malbec (2 %). Ele mostra notas de cereja, cassis, tostadas e alcaçuz. Em boca é levemente glicerinado, com taninos muito sedosos e final médio. É um bom vinho, mas não empolgante. 
O amigo Rodrigo levou o Crianza de Tondonia, o Cubillo 2005. Bem, Lopez de Heredia dispensa comentários. É tradição pura e qualidade certa. O Cubillo 2005 é um corte de Tempranillo (65%), Garnacha (25%), Graciano (5%) e Mazuelo (5%) que passa 2 anos em madeira e 1 em garrafa antes de ser comercializado. O danado demorou a abrir, principalmente em boca. Ao nariz, mostrava notas de cereja, baunilha e alcaçuz. Em boca, mostrou sedosidade, mas baixa acidez. Eu senti falta de mais presença, principalmente em boca. Na mesma faixa de preço, pelo menos este 2005, tem concorrentes seríssimos. 
E para finalizar, o Tonzinho levou um embrulhado que matei na hora: Shiraz novo, sem madeira, e embora simples, era de boa qualidade. Tinha notas de groselha e especiadas, e ótima acidez. Era um vinho alegre, festivo. E para nossa surpresa, era um argentino, o Las Moras Shiraz 2010. Vinho barato e que agrada. Nada de bomba! Estudando um pouco sobre a vinícola, soube que é conhecida por produzir grandes vinhos com Shiraz de San Juan, e que muitos a consideram ser a que melhor produz vinhos com esta casta na Argentina. Estou curioso para conhecer seus outros Shiraz, pois devem ser bons. Inclusive, são vinhos orgânicos. A conhecer melhor.


domingo, 3 de junho de 2012

ACABEI DE APRECIAR O FVLVIA GARAGEM PINOT NOIR 2011!!! VEJA O QUE ACHEI DELE

No ano passado adquiri alguns vinhos en primeur do Atelier Tormentas, de Marco Danielle, e os recebi na semana passada. Dentre eles, claro, o Fulvia Garagem Pinot Noir 2011. Após apreciar o 2009 (clique aqui), fiquei encantado e não poderia deixar passar esse, visto que a produção é pequena e logo será difícil encontrá-lo. E para apreciar um bom Pinot, ao estilo borgonhês, tem que seguir um ritual. Não é só "tufar" o vinho em uma taça qualquer e jogar goela abaixo. Tem que utilizar uma taça apropriada, ter calma, delicadeza e não pensar que está apreciando um Malbecão. No caso do Fulvia, exige ainda mais cuidado, pois o vinho é natural e como tal, deve ser aerado para liberar o CO2 que contém. Por isso, se tiver o prazer de apreciar um desses, coloque no decanter, agite vigorosamente e verá as bolhas se formarem na superfície. Faça isso algumas vezes e só depois aprecie. 
E para mim, vinho pede comida. E como eu estava sem inspiração para cozinhar, resolvi visitar meu amigo Bart, Chef Belga do Restaurante Chez Marcel, que cozinha como ninguém. Bem, mas vamos ao vinho. Ele é feito com a mínima intervenção possível, utilizando leveduras selvagens e com pouca adição de SO2. E que beleza: Só 12% de álcool! Diferentemente do Fulvia 2009, que era 50% maturado em  barricas, esse 2011 é totalmente maturado nelas, e a meu ver, isso lhe deixou ainda mais macio. 
Que cor linda!
Achei o vinho um pouco mais maduro e com mais estrutura que o 2009. Ao nariz, mostra notas de frutas vermelhas, morangos silvestres, especiarias e terrosas (que aparecem com mais tempo em taça). O vinho vai ficando cada vez melhor após decantação. Em boca, é intenso e macio , sutil e elegante (como disse meu amigo Bart, que o adorou. E olha que o Belga tem ótimo gosto, hein!). Tem ótima presença, acidez perfeita, é sedoso e com final persistente. Ou seja: Excelente! Como mencionei para o 2009, o Fulvia Pinot Noir não é apenas o melhor Pinot brasileiro, é para mim o melhor vinho nacional. Claro que é uma opinião pessoal, mas se tiver oportunidade, experimente e me diga. Parabéns Marco Danielle!
E como eu sabia que ia apreciar um ótimo vinho, tive que escoltá-lo com ótima comida. Dê uma olhadinha nessa Terrine de Coelho, que estava maravilhosa e no Filé com Creme de Espinafre feitos pelo Bart. Perfeitos com o vinho! No final da postagem transcrevo texto do Marco Danielle sobre o Fulvia 2011 (Nota do Vinhateiro).


Terrine de Coelho do Bart - Que beleza!
Terrine
Filé ao Creme de Espinafre - Ponto perfeito, como sempre!
Pera à Bélle Hélène - Clássica
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NOTA DO VINHATEIRO (por Marco Danielle)

A safra 2009 desse rótulo foi o vinho de maior repercussão da história do Atelier Tormentas. Quando Ed Motta e Didú Russo declararam ser aquele o melhor vinho brasileiro então produzido, o peso da responsabilidade aumentou frente à expectativa sobre a nova safra. Em 2010 a colheita não alcançou o nível de qualidade esperado, e o vinho não foi feito - dois bons motivos para em 2011 aumentar um pouco o volume produzido e zelar ao máximo pelos resultados. A meta foi alcançada, e o Fulvia Pinot Noir 2011 deverá ao menos se equiparar a seu predecessor - talvez com um leve ganho em acidez e estrutura. Degustado em Julho de 2011, o vinho mostrava um matiz vermelho levemente mais intenso que em 2009, o que traz algumas informações sobre a safra e a vinificação: acidez e estrutura um pouco melhores; maior estabilidade; menor oxidação; menores perdas fenólicas e aromáticas. Contudo, essas mudanças ainda são muito sutis para fazer grande diferença. Sabemos que o caminho é longo e o desafio é grande, e que ainda há muito a aprimorar e a explorar no campo da misteriosa Pinot Noir, mas a busca obstinada por evoluir a cada safra deverá ser administrada com prudência e parcimonia nos novos experimentos envolvendo essa caprichosa casta, de forma a não desvirtuar os traços de delicadeza e personalidade tão apreciados no Fulvia 2009. É mais fácil controlar os resultados quando se faz vinhos tecnológicos, mas em vinicultura natural os controles ficam restritos à estreita paleta de nuances oferecida pela natureza. Ganhar acidez natural pode significar perder teor alcoólico, e assim por diante. Portanto cada novo experimento deve ser feito com prudência, evitando oscilações bruscas que distorçam o objetivo central: elaborar um Pinot Noir de modo mais natural possível, inspirado na elegância, no equilíbrio e na delicadeza de um bom borgonha. O plano para a safra 2011 foi ganhar em estrutura e complexidade sem perder a sutileza. Para isso, parte das uvas foi desengaçada e parte encubada em cachos inteiros, gerando uma fermentação semi-carbônica clássica. Outra mudança radical em relação à safra 2009 é que a partir de 2011 o amadurecimento se dará totalmente em barricas, rigorosamente escolhidas e testadas para neutralidade e sutileza. De 2011 em diante, portanto, o Pinot Noir do Atelier Tormentas será inspirado em alguns métodos ancestrais que pude conhecer pessoalmente na Borgonha. Outra meta para essa safra foi suprimir as leveduras comerciais para a fermentação. Nesse sentido, o Fulvia Pinot Noir 2011 pode ser considerado um vinho ainda mais natural que o 2009, tendo também suprimido a adição de SO2 pré-fermentário. A fermentação foi iniciada e terminada pelas leveduras selvagens provenientes do próprio vinhedo - o que também indica uma provável moderação na política de defensivos agrícolas aplicados às vinhas, sendo preservada a microflora de leveduras indígenas e outros microorganismos incorporados à fermentação. Assim sendo, poderíamos afirmar que o Fulvia Pinot Noir 2011 é fruto de uma vinificação bastante natural.