domingo, 30 de setembro de 2018

Replay: Erasmo 2007 - 5 anos depois, e com 11 anos!

Erasmo 2007: Enquanto assava uma picanha, procurei na adega um vinho para acompanhá-la. Puxei alguns, e no terceiro, vi este Erasmo 2007. Duas garrafas (felizmente). Aí, deixei uma para acompanhar a 2006 em uma verticalzinha no futuro. Que grata surpresa! O último que bebemos foi em 2013 (clique aqui) e, naquela época, o vinho tinha ganhado muitos elogios do Descorchados, e 95 pontos. Até dei uma duvidada dos 95 pontos na época. Inclusive, algumas discussões surgiram entre blogueiros sobre essa pontuação. Mas hoje, bebendo o vinho que estava guardadinho na adega, por bons anos, vi que ele merece mesmo muitos elogios. É um "bordeaux" com acento chileno. A fruta (cassis) ainda está lá, bonita, em meio a notas especiadas e um mentolado delicioso. Em boca é mais seco e mostra acidez vibrante, que lhe dá muito frescor. Os taninos, ainda firmes, dão força ao conjunto. Uma beleza, que mostra a longevidade deste vinho, que tem (ou teve?) bom preço, e briga fácil com exemplares que ganharam notoriedade e preços exorbitantes. Uma bela recordação. Ainda tem boa vida pela frente.





sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Belo quarteto: Tulip Syrah 2015, Betz Clos de Betz 2010, Chateau Dauzac Grand Cru Classé 2009 e Travaglini Gattinara 2013

Noite boa na confraria. Vinhos de estilos distintos, com exceção do californiano e bordalês, que dividiam certas características. O Chateau Dauzac 2009 fez bonito. o Gran Cru Classé mostrou elegância e muita presença. Nariz meio fechado no começo, mas com o tempo foi se abrindo, mostrando notas de cassis, tostado, café, tabaco e grafite. Em boca, sedoso, bom corpo e taninos já resolvidos. Final longo e com notas de café e tostadas. Ótimo vinho, levado pelo Cássio. 64% CS e 36% Merlot.



Do lado esquerdo da foto um vinho Israelense levado pelo Thiagão, que arrisca boas surpresas: Tulip Syrah Reserve 2015. Um Syrah que, apesar de passar bom tempo em madeira, mostra ótima fruta e frescor. Framboesa evidente e especiarias, com fundo mentolado. Gostei bastante do vinho, que fica entre Syrah australiano e rodaniano. 
Do lado direito do vinho Israelense, um Californiano de primeira, levado por mim. Fui presenteado com este vinho 3 anos atrás, pelo Thiagão. Fiquei de levar só quando ele fosse na confraria. É um Betz Clos de Betz 2010, feito com 58% Merlot, 35% Cabernet Sauvignon e 7% Petit Verdot. Um vinho muito interessante, com notas de cereja preta, ervas, chocolate, tabaco e menta. Em boca, repete o nariz e mostra ótima complexidade. Taninos redondos e final com notas de alcaçuz. Nada de vinho doce, carregado. Às cegas, lembra fácil um bordeaux. Mas tem o toque americano. Belo vinho, muito elogiado pela crítica.  Teria muitos anos ainda pela frente.
E para finalizar, o Travaglini Gattinara 2013, levado pelo JP. Nebbiolo bem feito, com aromas de pétalas de rosas, morango, especiarias e minerais. Em boca boa acidez e taninos presentes. Final longo e mineral. Atrativo e gastronômico. Gosto muito!








quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Dão Porta dos Cavaleiros 1980: Grande vinho!

Tem vinho que dispensa comentário. Esse Porta dos Cavaleiros Reserva Selecionada 1980 é um deles. Mas como omitir elogios a um vinho desse? Trinta e oito anos e cheio de vida! Cor ainda escura, muita riqueza ao nariz, com a fruta já sendo dominada por outros aromas, mais ainda lá. Notas de especiarias, tabaco, madeira velha e ervas secas formavam o conjunto muito equilibrado. Muito prazeiroso em boca, mais seco, notas de ervas secas e minerais. Taninos presentes e muito finos. O Dão em sua melhor forma e tradição, obra prima das Caves São João. Para beber solo ou com comida boa. Mas nunca sozinho, pois beber algo assim e não ter com quem comentar, dividir, é um desperdício. Por isso o amigo Akira resolver compartilhar com este que vos escreve. Aliás, o Akira sempre aparece com umas raridades, muito bem vindas. E este entra nesta classe, das raridades que deixam lembranças. Bão demais!



Ps. Como dizem que o Dão é a Borgonha de Portugal, sempre bebo os grandes vinhos de lá em taças de Borgonha. E sempre dá certo!





terça-feira, 25 de setembro de 2018

Belo combate de brancos: E.Guigal Condrieu La Doriane 2014 e Aristos Duquesa D'A Chardonnay 2008!

A noite era quente e meu amigo Akira me desafiou para beber uns brancos de responsa. Fazia um tempo que ele ameaçava beber este E.Guigal Condrieu La Doriane 2014 sem me chamar. E se eu bobeasse, ficaria sem apreciar esta beleza de vinho. O Akira queria deixar ele mais tempo na adega, mas eu sempre lhe disse que Condrieu deve ser bebido jovem. E todas as experiências que tive me confirmaram isso. Essa preciosidade de E.Guigal já seduz pelo rótulo. Mas pega mesmo é na cor, aromas e riqueza no paladar. A cor é belíssima, dourada (taça da direita na foto abaixo), e os aromas riquíssimos de flores, pêssego branco, especiarias e leve favo de mel. Em boca, ótimo frescor, muita finesse e maciez, com final longo e com toques de anis e favo de mel. Vinho de estirpe, dos grandes, que foi bebido na hora certa. Não ganharia com mais tempo em adega. Eu, particularmente, não deixo Condrieu envelhecer. Mando logo! Este La Doriane é considerado um dos "tesouros" de E.Guigal, ao lado de outro Condrieu, o Luminescence. Sempre arrebata notas altas e muitos elogios da crítica. Este 2014 teve 96 de Mr. Parker e 95 da WS. Opiniões coincidentes, para um grande e merecedor vinho.
E eu não podia fazer feio. Mas queria levar algo de outro estilo. Não queria levar um outro branco francês. Aí, resolvi levar um Aristos Duquesa Chardonnay 2008, que estava em minha adega há um bom tempo. Só por curiosidade, este vinho ganhou elogios rasgados da Decanter nesta safra (que foi a segunda), arrebatando a nota máxima (20 em 20 pontos). Aí, atiçou minha curiosidade, pois disseram que lembrava muito um grande borgonhes. E depois de comprá-lo, li no blog do Eugênio as suas impressões sobre ele, que não me animaram. O Eugênio, expert e apreciador de brancos, disse que o vinho era pesado, madeira saliente, côco, manteiga evidentes. Isso me deixou preocupado, pois são características que não me agradam. Bem, e o que vimos na taça? Além de uma bela cor, aromas de uvaia, leve abacaxi, madeira na medida e notas minerais muito agradáveis. Em boca, ótima acidez, vibrante, nervosa, e final muito longo e mineral. Uma beleza de vinho! Mas e as características que o Eugênio havia falado? Pois é... Na hora, elas não apareceram, mas como sobrou um pouco do vinho, levei para casa e apreciei no outro dia. E para minha surpresa, quando bebi, lembrava cada descrição do Eugênio. Mudou completamente, e no sentido contrário ao meu gosto. Como explicar? Bem, cada garrafa é uma garrafa, e pode ser que a do Eugênio tivesse adiantado a sua evolução, que provavelmente, a minha alcançou "forçosamente", de um dia para o outro (o que aconteceria também na adega, mas em tempo bem mais longo). O fato é que pude beber "dois vinhos" distintos, e gostei do que bebi logo ao ser aberto, que estava excelente, lembrando mesmo um belo borgonha.
A propósito, este vinho tem produção muito pequena (apenas duas barricas) e é feito pelo parceria de Louis-Michel Liger-Belair com os grandes enólogos chilenos François Massoc e Pedro Parra. Seu preço é bem salgado, infelizmente. Meu amigo Vinicius, o "Rei do Pão", me trouxe do Chile e mesmo lá, é facada. Valeu pela curiosidade, pois pelo preço, vou nos borgonhas, sem dúvida alguma! Mas uma coisa é certa: Em questão de Chardonnay chileno é outro patamar! Passa por cima fácil nos que já bebi em questão de presença e estrutura. 




À esquerda, o Aristos, e à direita, a bela cor brilhante do La Doriane.



domingo, 16 de setembro de 2018

Calcu Reserva Especial Cabernet Franc 2014: Bom preço

Calcu Reserva Especial Cabernet Franc 2014: Não tem a categoria de seu irmão Futa mas mostra boa qualidade pelo preço (que é bem menor que de seu irmão Futa). Mostra que os chilenos também sabem trabalhar bem a Cabernet Franc. Metade do vinho é maturado em madeira. O restante, inox. Aromas de amoras, chocolate amargo, tabaco, tostados e leve pimenta. Em boca, boa presença, acidez correta e bons taninos. Final levemente apimentado. Bom vinho pelo preço. 




Primeiro Festival do Queijo da Canastra e Convidados em minha Passos, MG

Nesse último final de semana fui a Passos ver minha amada família. Foi a primeira vez que os vi depois da despedida de nosso amado pai. Além de reve-los, fui a um ao Primeiro Encontro Canastra e Convidados, no antigo mercado municipal. Nasci comendo queijo da Canastra. Meu lanche na escola era pão com uma boa fatia de queijo meia-cura. Aliás, os queijos estavam em tudo: Derretidos no mingau de fubá pela manhã, tostado em espeto na brasa do fogão à lenha, na pamonha (que sem queijo não é pamonha!), no pão-de-queijo (claro!), na sobremesa com goiabada, doce de leite ou qualquer outro doce, e por aí vai... E é claro que eu não poderia perder uma dessas. Foi legal, pois além de tudo, pude encontrar amigos de infância e matar as saudades. 
Queijos foram muitos, no estande do Geraldo, da Venda do Mineiro; no estande da APROCAN (Associação dos produtores de queijo da Canastra) e outros tantos.
No Geraldo provei um belo Canastra da Lúcia, maturado com perfeição, macio e rico em sabores. Lá tinha também o premiado Canastra do Guilherme (Capim Canastra), Onésio, Ivair (com bela casca), Reginaldo etc. Foram para a cesta o Capim e o Pingo do Mula (com bela casca, massa branca, lisa e sabor pronunciado - Canastra tradicional).
Do lado do estande do Geraldo, o estande da APROCAN, com vários queijos. Destaque para o produtor Humberto, que estava lá mostrando o seu Canastra Real, que bate de frente fácil com um bom Emmental. Ficará uma beleza com mais tempo de maturação. Seu Canastra normal também é muito bom, firme e maduro. Também lá o Canastra da Marisa (com cobertura de mofo branco e massa bem branca, macia e saborosa), Daniel (massa bem branca, mais seco e firme), Antônio e Miguel (massa fina, cremoso por dentro,  leve e saboroso, lembrando o Pingo de Amor - Gostei muito). Mandei para a cesta o canastra do Miguel, Antônio, Marisa e Humberto (mais amarelo e maduro). Todos ótimos!


Desta feita, foi sem vinho. Mandei mesmo foi uma ótima APA Passense, que combinou muito bem com os queijos mais curados, inclusive, um de Cabra maturado.
Ano que vem tem mais, e estarei lá de novo!





quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Giorgio Primo 2008, Amarone Tommasi 2007, Zuccardi Aluvional Gualtallary 2013, Chateauneuf du Pape Chemin des Papes 2012 e Domaine de Montille Volnay 1er Cru Les Brouillards 2008

Fazia um bom tempo que o Tonzinho não nos brindava com suas habilidades culinárias. Desta vez mandou uma boas carnes e um macarrão à carbonara de tirar o chapéu. E para acompanhar, ótimos vinhos. O rei da noite, para mim, foi o Giorgio Primo 2008 levado pelo JP. Apesar de terem tirado a Sangiovese do corte (este 2008 é feito com Merlot, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot), o vinho continua grande. Perfumado ao nariz, com notas florais, de madeira bem colocada, amoras, café e minerais. Em boca, repete o nariz e mostra grande frescor e mineralidade. Camadas de taninos e final longo e mineral. Uma beleza de vinho! O Caião disse que já levou outras vezes para gente. Só se foi para a outra confraria que ele participa, pois na nossa, nunca levou. Bebemos o belo e premiado 2006 em um final de ano (clique aqui). Eu bebi um excelente 2004 tempos atrás. É um grande vinho, sempre.
Mas a noite teve outros vinhões, mostrados nas fotos abaixo.

O da esquerda, um Chateauneuf-du-Pape Chemin des Papes 2012, levado pelo Caião, não me agradou. Meio rústico, madeira aparente, certo amargor. Não me convenceu.
O do meio na foto é um Amarone della Valpolicella Clássico 2007, levado por este que vos escreve. O tempo lhe fez muito bem. E olha que não sou lá muito fã de Amarone. Mas este estava no ponto certo, com muita vida, aromas florais, cerejas secas, passas e toques minerais. Em boca, ótimo volume, ótima acidez e taninos sedosos. Final longo e levemente adocicado. Um belo Amarone!
O Thiagão mandou bem e levou um Zuccardi Aluvional Gualtallary 2013. Aqui o destaque total foi para os aromas de ervas frescas que exalavam do vinho, principalmente a sálvia, bem saliente. Em boca, ótimo frescor e taninos finos. E a sálvia, tava lá... Um vinho bem diferente dos Malbecs tradicionais. Diferenciado! Para carne assada e alguns anos mais na adega. Ótimo vinho!
E como o Tonzinho ainda não estava satisfeito, foi na adega e trouxe o Domaine de Montille Volnay 1er Cru Les Brouillards 2008, que estava uma delícia! Aromas de frutas maduras, morangos, cerejas, notas amadeiradas e terrosas. Em boca, acidez moderada e fruta madura. Taninos sedosos e final frutado. Muito gostoso! Para encerrar a noite com classe.





segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Casa Rivas Gran Reserva Carmenere 2013

Carmenére tem que ser bom para me chamar a atenção. E este Casa Rivas Gran Reserva Carmenere 2013, que foi un regalo de mi hermano cubano-chileno y brasileño de corazon, Ariel, me agradou bastante. Cor bonita, rubi escura, e muito aromático ao nariz, com notas de cerejas pretas, cassis, especiarias, cacau e é claro, aquele toque herbáceo da Carmenére. Em boca mostrava ótima estrutura, acidez vibrante e camadas de taninos. Final longo e frutado. Muito bom vinho, que ganhou bastante com tempo em taça. Excelente companhia para um churrasco. Carmenére distinto!





quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Casa Silva Cool Coast Pinot Noir 2016: Muito bom!

Se você quiser comer bem em Piracicaba, em um ambiente legal e pagando preço de prateleira no vinho, vá até o Pavanelli. Tenho boas e antigas lembranças do local, que me foi apresentado pelo saudoso amigo Eugênio Ulian, que infelizmente, não está mais entre nós. Mas na época o local era bem mais simples. Atualmente, conta com um ótimo portifólio e um mezanino bonito, onde fica o restaurante. O bom é que podemos pegar o vinho na prateleira e levar para o restaurante, sem nenhum custo adicional (só os 10% do serviço, que aliás, é muito bom). Ah, e o preço dos vinhos é bom. Para ter uma ideia, pagamos 80 e poucas pilas neste Casa Silva Cool Coast Pinot Noir 2016. Já vi bem mais caro no mercado. Como o próprio nome diz, o vinho vem da costa fria do Vale do Colchágua. Aromas de morangos maduros e framboesas, em meio a toques terrosos e amadeirados. Em boca mostrava ótima acidez, que lhe aportava frescor, e taninos sedosos. A fruta dá o tom, mas sem exagero de extração. Um ótimo Pinot Noir da Casa Silva, típico novo mundo, que escoltou com maestria um excelente Carré de Cordeiro com Risoto de Abobrinha. Acerto no vinho e na comida!





terça-feira, 4 de setembro de 2018

The FranQ rouge 2014, de William Févre: Feito com uma uva que aprecio muito!

The Franq Rouge 2014: Um ótimo Cabernet Franc de quem é craque com a Chardonnay. William Févre caprichou neste CF, de produção pequena (pouco mais de 1.000 garrafas) e que tem uma pitadinha de Cabernet Sauvignon. Vinho com ótima pegada, fruta viva, azeitona preta, chocolate amargo, tostado, madeira na medida e final longo e prazeiroso. Os bons taninos lhe dão bom nervo. Se destacou em uma feira de vinhos da Mercearia 3M em São Carlos, disputando a ponta com um ótimo Esporão Reserva 2015, que está uma beleza (e não sei por que, ainda não postei sobre ele)! 







Alto de la Ballena Tannat Blend 2015: Bom e barato!

Estava em Piracicaba a trabalho e à noite fui jantar no Empório Santa Therezinha, na companhia dos amigos Helaine, Maria Helena e Luiz. Gosto do local, onde se come bem, o atendimento é bom e pode-se pegar o vinho na prateleira e levar para a mesa, pelo mesmo preço. Isso é muito bom. Eu escolhi o vinho, de ótima safra no Uruguai, que agradou a todos. Este Alto de la Ballena Tannat Blend 2015 é de produção pequena (apenas 2700 garrafas) e tem a Tannat como uva majoritária (60%), sendo cortada com a Merlot (30%) e Cabernet Franc e Syrah dividindo o restante. Um corte muito interessante. O vinho tem curta passagem pela madeira, o que faz com que a fruta seja a protagonista. Aromas de amoras maduras, framboesas, leve tostado, baunilha e outras especiarias doces. Em boca repete o nariz, mostra boa acidez e taninos docees. É um vinho redondo, sedoso e com destaque para a fruta. Perfil moderno e muito bem feito. Gostei bastante, ainda mais pelo preço (56 Reais muito bem pagos!). Se encontrar, pode colocar na cesta que não ficará decepcionado. Muito fácil de agradar. Vi em alguns lugares um pouco mais caro, mas ainda vale o preço, tranquilamente. O vinho é uma boa apresentação da vinícola, sugerindo que os vinhos superiores devem ser muito bons.




segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Facundo 2009, de Garcia e Schwaderer

Depois do Marina e Sofia - belos nomes, a propósito - o Facundo 2009, do casal Garcia e Schwaderer (Bravado Wines), que integram o MOVI (Movimento dos Vinhateiros Independentes do Chile). Não tenho certeza do corte, mas a Carignan parece ser majoritária (50%), cortada com Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Petit Verdot. Ameixas, cassis, chocolate e especiarias doces. Bem macio em boca, redondo, com taninos doces, e final levemente amadeirado. O que eu queria mais dele? Um pouquinho mais de nervo, mais acidez e taninos mais pegados. Aí, tocaria o sino. Talvez na juventude o fizesse. Seus irmãos, ou irmãs, Marina e Sofia (Pinot Noir), badalaram mais. Um dia, o outro Sofia (Syrah) pintará por aqui.