Noite boa na confraria. Vinhos de estilos distintos, com exceção do californiano e bordalês, que dividiam certas características. O Chateau Dauzac 2009 fez bonito. o Gran Cru Classé mostrou elegância e muita presença. Nariz meio fechado no começo, mas com o tempo foi se abrindo, mostrando notas de cassis, tostado, café, tabaco e grafite. Em boca, sedoso, bom corpo e taninos já resolvidos. Final longo e com notas de café e tostadas. Ótimo vinho, levado pelo Cássio. 64% CS e 36% Merlot.
Do lado esquerdo da foto um vinho Israelense levado pelo Thiagão, que arrisca boas surpresas: Tulip Syrah Reserve 2015. Um Syrah que, apesar de passar bom tempo em madeira, mostra ótima fruta e frescor. Framboesa evidente e especiarias, com fundo mentolado. Gostei bastante do vinho, que fica entre Syrah australiano e rodaniano.
Do lado direito do vinho Israelense, um Californiano de primeira, levado por mim. Fui presenteado com este vinho 3 anos atrás, pelo Thiagão. Fiquei de levar só quando ele fosse na confraria. É um Betz Clos de Betz 2010, feito com 58% Merlot, 35% Cabernet Sauvignon e 7% Petit Verdot. Um vinho muito interessante, com notas de cereja preta, ervas, chocolate, tabaco e menta. Em boca, repete o nariz e mostra ótima complexidade. Taninos redondos e final com notas de alcaçuz. Nada de vinho doce, carregado. Às cegas, lembra fácil um bordeaux. Mas tem o toque americano. Belo vinho, muito elogiado pela crítica. Teria muitos anos ainda pela frente.
E para finalizar, o Travaglini Gattinara 2013, levado pelo JP. Nebbiolo bem feito, com aromas de pétalas de rosas, morango, especiarias e minerais. Em boca boa acidez e taninos presentes. Final longo e mineral. Atrativo e gastronômico. Gosto muito!
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