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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Puligny-Montrachet Alain Chavy 2010 e uma taça generosa de Opus One 2007

Sai para almoçar com a família e levei um Puligny-Montrachet Alain Chavy 2010 para apreciar com a patroa no Barone. Alain Chavy é de uma família que produz vinhos em Puligny-Montrachet há mais de 200 anos. Desde 2003 ele deixou os trabalhos ao lado de seu irmão e passou a produzir vinhos sozinho, em 6,5 hectares da comuna. O produtor evita utilizar produtos químicos nos vinhedos e parte de suas barricas são de 400 litros, que ele acredita deixar menos marcas do carvalho no vinho. Seus vinhos são caracterizados por uma acidez vibrante, que também lhes conferem longevidade. Este em questão mostrava aromas cítricos, florais e de pêra asiática (aquela mais azedinha, menos doce). Em boca, destacava-se pelo acidez vibrante e pelo final longo e rico, com um leve tostadinho. Uma delícia de Puligny-Montrachet. E ainda por cima, paguei um valor mais que justo por ele. Ôba!
E enquanto apreciava o belo vinho, recebi uma taça generosa de um tinto de muito respeito enviada pelo Eustáquio, presidente da ABS de São Carlos. Era um Opus One 2007. O vinhão, um dos Opus que agradaram muito a crítica, é feito com Cabernet Sauvignon (79%), Merlot (8%), Cabernet Franc (6%), Petit Verdot (6%) e Malbec (1%). Matura por 19 meses em barricas novas de carvalho francês. É um vinho riquíssimo em aromas de frutas maduras (cassis e framboesa), tabaco, alcaçuz e chocolate. Mas é em boca que mostra seu poder. É untuoso, denso, mas com muita elegância. Tudo perfeitamente integrado. E o grande destaque: A persistência! Você toma e ele fica lá, indefinidamente. Uma beleza! Que vinhão! Obrigado, Eustáquio. Bem, a foto peguei no site da vinícola, pois não tirei da garrafa.