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domingo, 19 de janeiro de 2020

Na confraria: Champagne Cattier Blanc de Blancs Premier Cru, La Rioja Alta 904 2007 e outros vinhões!

Noite boa na confraria. Vou abri com um Champagne Cattier Blanc de Blancs Premier Cru, para obedecer a ordem. Mas Champa não tem muita ordem - Agrada do começo ao fim! E este estava muito bom. Champa de cor bonita, dourada, bolhas abundantes e aromas florais, cítricos, pêssego e leve abacaxi, em meio a notas de brioche. Em boca, fresco e cremoso. Belo Champagne, que pode ser bebido solo, mas que fica ainda melhor com comida.
Partindo para os tintos, fazia tempo que o Paolão não ia e ele voltou com um vinhão: La Rioja Alta 904 2007. Esse é queridinho da confraria e desse que vos escreve. Esse 2007 já pintou aqui no blog e dispensa mais comentários. Mas preciso dizer: Que beleza de vinho! Nunca deixa de suscitar elogios rasgados. Um dos meus riojanos preferidos: Bela estrutura, complexo, sedoso, uma delícia! Mas rolaram outros vinhos, como mostrado na foto abaixo.

Do lado direito do La Rioja Alta um Macan Clásico 2015, riojano produzido por uma parceria da Vega Sicilia com a Rothschild e levado pelo Cássio. Vinho com aromas de cereja e especiarias doces. Em boca tinha uma entrada doce e senti falta de mais acidez. Ficou um pouco "flat" para o meu gosto. Não me empolgou. E foi servido depois do La Rioja Alta, o que talvez tenha contribuído para a minha percepção.
O Paulinho levou um Quinta de Chocapalha 2015. Um vinho lisboeta feito pela competente enóloga Sandra Tavares da Silva com Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Castelão e Alicante Bouschet. Vinho de ótimo corpo, com notas florais, bastante fruta madura, baunilha e chocolate. Denso em boca, com ótima estrututura e taninos ainda por arredondar. Final longo e frutado. Um vinho muito bom, de ótima safra, e que merece mais uns anos de adega ou decanter.
O JP levou um chileno Caliterra Pétreo Carmenére 2016. A vinicola é produto de parceria de Mondavi e Chadwick. Este Carmenére possui características especiais. Tem um nariz muito frutado, com notas de framboesa fresca em meio a especiarias, toques herbáceos e minerais. Em boca repete a fruta viva, com frescor, mineralidade e taninos redondos. Vinho que pede uma boa carne! Carmenére distinto! Novo ainda.
E para finalizar um Doña Paula Selección de Bodega Malbec 2016. Aqui é notável uma mudança em relação aos da mesma linha de anos anteriores, que eu achava carnudos e concentrados. Meu amigo Vitor já havia me alertado. Este mostra uma nova tendência para os Malbec argentinos: Frescor! Além da fruta, claro, pode-se notar ao nariz toques de ervas como a sálvia e o alegrim, que se repetem em boca. Junto com isso, a boa acidez torna o vinho fresco e agradável. Toques minerais e belos taninos completam o conjunto. Perfeito com o Ribeye de Black Angus preparado com esmero no Barone.