domingo, 19 de agosto de 2012

FULVIA PINOT NOIR GARAGEM 2011: destaque em reunião da confraria


Nessa última reunião da confraria tivemos vinho francês, espanhol, português, argentino e um brasileiro que a meu ver, deu chineladas em todos eles...rs. Bem, vamos pela ordem da foto. 
O primeiro deles, que já comentei aqui no blog (clique) é o alentejano Cortes de Cima 2005. Levei o danado embrulhado e só o Fernandinho acertou se tratar de um português. Acho que a Syrah (67%), que divide o corte com Aragonez (16%), Touriga Nacional (12%) e Cabernet Sauvignon (5%), deu uma enganada na turma. O vinho estagiou 12 meses em barricas de carvalho (80% Francesas e 20% Americanas). O vinho mostrava notas muito intensas de frutas maduras, florais, couro e alcaçuz. Em boca, amplo e com longo final. Bem, como citei na outra postagem, é um vinho muito recomendado e que oferece muito pelo seu preço.
O seguinte na foto, também já comentado aqui (clique), é um que não poupo elogios. Foi levado pelo amigo Caio e para mim, foi o rei da noite. O Fulvia Pinot Noir Garagem 2011 deu o show. Mesmo bebido em taças de brunello, mostrou sua força. As notas de frutas silvestres estavam lá, mescladas a notas terrosas e especiadas. Uma delícia que ia se transformando com o tempo. Vinho para ser apreciado devagar, sozinho ou com boa comida (o que é melhor ainda) e que confirma a qualidade dos vinhos de Marco Danielle (alguns já comentados aqui). Só o Fernandinho, por não apreciar Pinot Noir, não gostou do vinho... Mas ele é novo, aprende...rs.
Do lado direito do FVLVIA, o vinho levado pelo amigo João Paulo (JP), o segundo vinho do  Chateau Gruaud-Larose, o Sarget de Gruaud-Larose 2003. O vinho, de St. Julien, varia em composição de safra para safra, mas este 2003 é feito com Cabernet Sauvignon (57 %), Merlot (30 %), Cabernet franc (8 %), Petit Verdot (3 %) e Malbec (2 %). Ele mostra notas de cereja, cassis, tostadas e alcaçuz. Em boca é levemente glicerinado, com taninos muito sedosos e final médio. É um bom vinho, mas não empolgante. 
O amigo Rodrigo levou o Crianza de Tondonia, o Cubillo 2005. Bem, Lopez de Heredia dispensa comentários. É tradição pura e qualidade certa. O Cubillo 2005 é um corte de Tempranillo (65%), Garnacha (25%), Graciano (5%) e Mazuelo (5%) que passa 2 anos em madeira e 1 em garrafa antes de ser comercializado. O danado demorou a abrir, principalmente em boca. Ao nariz, mostrava notas de cereja, baunilha e alcaçuz. Em boca, mostrou sedosidade, mas baixa acidez. Eu senti falta de mais presença, principalmente em boca. Na mesma faixa de preço, pelo menos este 2005, tem concorrentes seríssimos. 
E para finalizar, o Tonzinho levou um embrulhado que matei na hora: Shiraz novo, sem madeira, e embora simples, era de boa qualidade. Tinha notas de groselha e especiadas, e ótima acidez. Era um vinho alegre, festivo. E para nossa surpresa, era um argentino, o Las Moras Shiraz 2010. Vinho barato e que agrada. Nada de bomba! Estudando um pouco sobre a vinícola, soube que é conhecida por produzir grandes vinhos com Shiraz de San Juan, e que muitos a consideram ser a que melhor produz vinhos com esta casta na Argentina. Estou curioso para conhecer seus outros Shiraz, pois devem ser bons. Inclusive, são vinhos orgânicos. A conhecer melhor.


2 comentários:

  1. Se o Fernandinho aprender não vai sobrar Fulvia para os outros!

    Abraço

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    1. kkkkkk... Muito bem observado!!! Acho melhor então ele não aprender... Rapaz, parece que você conhece o Fernandinho! O cara é um sexagenário bom de taça!!! rsrs...
      Abraços,
      Flavi

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