E finalmente, saiu a lista completa da Wine Spectator, a qual coloca abaixo. Bem, sem dúvida muitos vinhos excelentes ficaram fora dela (e deve ter outros não tão bons incluidos), o que é absolutamente normal. Agora dá prá divertir um pouco, experimentando os vinhos e vendo se concorda com eles, etc. Geralmente o que acontece é que alguns deles somem do mercado, ou ganham um belo aumento de preço. Outros não. É questão de conferir. Em todo caso, eu acho a brincadeira legal e me divirto, afinal, vinho é para isso! Já vi que tem o Catena Malbec 2009 (sempre presente), o Quinta do Vale Meão 2008, que eu suspeitava, e o Noemia 2009 (que ficou em centésimo! Só? Mas é o preço do danado). Estes dias bebemos o número 35 (Two Hands Bella's Garden 2009 - veja). O Quinta do Crasto vinhas velhas 2008 também já apreciamos (leia aqui). O Argiano Non Confunditor 2008, que eu suspeitava, está em 46, e o Pétalos de Bierzo 2009 é número 26, e ai vai...
A lista (clique sobre a imagem para aumentar ou salve e abra depois, com zoom, para melhor visualizar):
O melhor da Lista da Wine Spectator é que a maioria tem um custo inferior a 50 dólares ou cem reais. Além de muitos entre 20-30 dólares, quando qualquer vinho se destaca no Brasil já passa dos 100 reais facilmente.
ResponderExcluirPor isso é uma lista respeitada, por possuir muito vinhos de dia a dia, onde o leitor/consumidor médio também pode apreciar os indicados e ver se seu padrão estava dentro do apreciados na WS. Inveja de como é fácil comprar bons vinhos nos EUA.
Abraço!!
Caro Gustavo,
ResponderExcluirObrigado pela visita e comentário.
Você tem toda razão. A lista contém vinhos de bom custo benefício (pelo menos nos EUA...). Mas sempre dá para garimpar vinhos baratos dela aqui também. Veja por exemplo o Quinta do Cabriz 2008, que pode ser encontrado por menos de 30 Reais no Brasil. Ou o próprio Pétalos de Bierzo, que se encontra por menos de 100 Reais. Mas como você disse, dá inveja dos enófilos dos EUA, que acham tudo a um bom preço.
Grande abraço,
Flavio
Flávio, bom dia!
ResponderExcluirPois é, somente 02 argentinos e nenhum chileno. "Coincidência? Acho que não!"
Nos últimos anos, experimentamos um substancial aumento de preço nos tops sulamericanos, especialmente nos chilenos. Dentre os menos badalados, ainda há ótimas relações custo/benefício, mas Almaviva, Don Melchor, Carmin de Peumo, Seña, Chadwick, Casa Real, Clos Apalta, Montes M, etc, estão ajustados aos preços internacionais. Mesmo pra comprar em Santiago, não estão baratos. O jeito é correr praqueles que ainda não ganharam as manchetes.
Junte isso ao fato de que as safras 2008 e 2009 no Chile foram medianas e pronto, taí o resultado.
Mesmo pros argentinos, o resultado foi um tanto decepcionante: apenas 02 malbecs, e mesmo assim pq americano gosta muito dessa uva, ou seja, a revista se vê obrigada a sugerir alguns.
Lamentavelmente, acho que nossos vizinhos não entenderão o recado.
Abç,
Vitor
Caríssimo Vitor!
ResponderExcluirBom dia!
Muito obrigado por sua visita e pelo excelente comentário! Concordo com você em todos os aspectos. Se nossos vizinhos não melhorarem um pouco os preços, será dificil competir com vinhos de outras procedências (por exemplo, com os espanhóis...). Ao que parece eles foram na onda dos americanos, que diziam que os vinhos chilenos e argentinos eram bons e sub-valorizados. Aí, aumentaram os preços e deu no que deu.
Um grande abraço e seja sempre bem-vindo!
Flavio
EUA realmente é um paraíso para quem aprecia um bom vinho. Nao só pela diversidade de rótulos e o bom preço, independentemente da sua procedência, como tbem pela alta qualidade dos vinhos ali produzidos. O problema do Brasil sao 2: impostos e a ganancia do nosso empresariado. Governo, produtores nacionais (veja a historia do lobby do selo fiscal) e importadoras nao abrem mao de seus altos ganhos. E quem paga a conta somos nós.
ResponderExcluirCaríssimo João Henrique,
ResponderExcluirMuito obrigado pela visita e pelo comentário. Concordo plenamente com você. Os impostos no Brasil são enormes, não apenas para o vinho, mas para tudo. Algumas importadoras também abusam, mas outras são mais razoáveis. Veja as pesquisas do Oscar Daudt sobre o tema no "enoventos" (http://www.enoeventos.com.br/201103/compara5/compara5.htm). Quanto aos vinhos americanos, há realmente vinhos muito bons, mas outros que atendem apenas ao gosto americano, que se delicia com a superextração, muita madeira, etc. Isso não me atrai muito, que gosto mais dos vinhos europeus. Mas há sem dúvida, vinhos muito bons produzidos na terra do tio Sam. Acho que temos que conhecê-los, sem preconceito!
Um grande abraço e seja sempre bem-vindo!
Flavio