quinta-feira, 21 de setembro de 2017
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Terredora Fiano di Avellino 2011: Leve e floral
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
Quinta da Bacalhôa 2014: Ainda melhor que o 2013!
domingo, 17 de setembro de 2017
Vinho bão não é só vinho: Também é queijo bão!
Quem gosta de vinho costuma também gostar de outras coisas boas, como bons cafés, azeites, queijos etc. Eu gosto de tudo isso. E como bom mineiro, vizinho da Serra da Canastra, gosto muitos dos queijos de lá.
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Tinha um mês de maturação e deixei mais dois meses. Maturação perfeita, com formação de mofo branco sobre a peça. Bela cor e textura. Sal no ponto certo. Ótimo queijo! Matura muito bem. |
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Canastra Estância Capim Canastra: De São Roque de Minas, produtor Guilherme. Queijo premiado recentemente em concurso na França (Medalha de prata entre 600 queijos). Vejam abaixo o danado aberto. |
Obs. Esses últimos 3 queijos eu comprei em Passos, na Venda do Mineiro, que tem grande variedade. Se passar por lá, visite. Facebook.
Peter Lehmann Riesling Eden Vallley 2008: "Querosene" demais pro meu gosto!
terça-feira, 12 de setembro de 2017
Noitada com: Sassoalloro Oro 2006, Duckhorn Cabernet Sauvignon Napa Valley 2014, Tokaji Oremus 6 Puttonyos 2000 e outros vinhões
Noite na casa do Cássio, regada a muito vinho, comida e companhias da melhor qualidade. O Paul, Rei dos Portugueses, está diversificando. Levou um Sassoalloro Oro 2006, de Jcopo Biondi Santi. Já bebemos o Sassoalloro 2006 normal, da mesma (ótima) safra. Inclusive, em uma das oportunidades, ele foi levado pelo próprio Paul. Mas este Oro se mostrou bem melhor que o outro. Parece que a diferença em relação ao outro é apenas mais tempo de repouso nas caves do Castello de Montepò. E pelo visto, isso fez bem. O vinho tem aromas de cereja e especiarias doces, e em boca mostrou grande maciez e taninos finos. Muito elegante! Eu esperava até um pouco mais de pegada, mas pelo jeito, a proposta dele é outra. Evaporou logo nas taças, mostrando que foi o que mais agradou.
Outro que me agradou foi o levado pelo Thiago. Ele estava um pouco dele, pensando que se trataria de um vinho extraidão, repleto de baunilha e madeira. Mas não! O Duckhorn Cabernet Sauvignon Napa Valley 2014 tinha muitas qualidades. Aromas de cassis e apimentados (sem exageros) se mesclavam a notas de cedro e alcaçuz. Em boca, a juventude era evidente, mas com o tempo em taça ganhava equilíbrio. Boa acidez e taninos firmes, aguardando alguns anos para ficarem mais redondos. Final longo e picante. Muito bom vinho, que iria ganhar com alguns anos de adega.
O Tonzinho levou o chileno Siegel Unique Selection 2013. O vinho é feito com Cabernet Sauvignon, Carménère e Syrah. Tem aromas que, obviamente, entregam sua nacionalidade e composição. As notas de cassis e cereja se mesclam a notas apimentadas e de chocolate amargo. Em boca é picante, com taninos presentes e final especiado. Precisava ter sido decantado para que se acalmasse um pouco. Para mim, tem complexidade e qualidades que indicam bom potencial de guarda. Agora, ainda está muito jovem. Se for beber, duas horas de decanter no mínimo. Ah, e não é para se beber solo... Precisa de uma boa carne.
Os outros vinhos da noite, quase todos já pintaram por aqui e estão na foto a seguir:
Mas é claro que eu não poderia deixar de mencionar aquele que fechou a noite com total maestria, ofertado pelo Cássio: Tokaji Oremus 6 Puttonyos 2000! Já bebemos um desse anos atrás e ele deixou lembranças belíssimas! Um grande vinho com o carimbo da Vega Sicilia. Bela cor dourada, aromas de frutas secas, doce de casca de laranja, mel e gengibre. Em boca, untuoso, com a acidez equilibrando o dulçor. Final interminável! Uma beleza de vinho!!!
Outro que me agradou foi o levado pelo Thiago. Ele estava um pouco dele, pensando que se trataria de um vinho extraidão, repleto de baunilha e madeira. Mas não! O Duckhorn Cabernet Sauvignon Napa Valley 2014 tinha muitas qualidades. Aromas de cassis e apimentados (sem exageros) se mesclavam a notas de cedro e alcaçuz. Em boca, a juventude era evidente, mas com o tempo em taça ganhava equilíbrio. Boa acidez e taninos firmes, aguardando alguns anos para ficarem mais redondos. Final longo e picante. Muito bom vinho, que iria ganhar com alguns anos de adega.
O Tonzinho levou o chileno Siegel Unique Selection 2013. O vinho é feito com Cabernet Sauvignon, Carménère e Syrah. Tem aromas que, obviamente, entregam sua nacionalidade e composição. As notas de cassis e cereja se mesclam a notas apimentadas e de chocolate amargo. Em boca é picante, com taninos presentes e final especiado. Precisava ter sido decantado para que se acalmasse um pouco. Para mim, tem complexidade e qualidades que indicam bom potencial de guarda. Agora, ainda está muito jovem. Se for beber, duas horas de decanter no mínimo. Ah, e não é para se beber solo... Precisa de uma boa carne.
Os outros vinhos da noite, quase todos já pintaram por aqui e estão na foto a seguir:
Mas é claro que eu não poderia deixar de mencionar aquele que fechou a noite com total maestria, ofertado pelo Cássio: Tokaji Oremus 6 Puttonyos 2000! Já bebemos um desse anos atrás e ele deixou lembranças belíssimas! Um grande vinho com o carimbo da Vega Sicilia. Bela cor dourada, aromas de frutas secas, doce de casca de laranja, mel e gengibre. Em boca, untuoso, com a acidez equilibrando o dulçor. Final interminável! Uma beleza de vinho!!!
domingo, 3 de setembro de 2017
3 vinhões: Muga Prado Enea 2009, Brunello di Montalcino Castiglion del Bosco 2012 e Foradori Granato 2004
Noite com IBOPE baixo... Só 3 dispostos a beber bons vinhos: JP, Tonzinho e eu. Mas quem não foi, perdeu. O Tonzinho levou um Muga Prado Enea 2009, que já pintou por aqui e dispensa mais comentários. Muito bom vinho! Mas eu vou deixar a garrafa que tenho para beber daqui a uns anos, pois acho que deve melhorar muito. Agora, apesar do vinho ser grande, eu ainda prefiro o 2004...rs. Talvez por que o tenha bebido mais "velhinho"...
Eu levei um Foradori Granato 2004, vinho top de gama da Elisabetta Foradori, craque de Trentino-Alto Adige. Gosto demais dos vinhos dela, que produz sem muita intervenção, não adiciona sulfitos, usa só leveduras da própria uva, etc. Tempos atrás bebemos um Sgarzon e um Morei feito por ela. Belos vinhos! Este Granato é um 100% Teroldego de um vinhedos antigos que ocupam não mais que 4 hectares. A fermentação é feita em grandes tinas abertas, e a maturação por 18 meses em barricas. A rolha deste 2004 já estava baleada, mas uns 20% do topo estavam intactos. O vinho tinha uns aromas um pouco estranhos logo ao ser aberto, e precisou de um bom tempo para mostrar tudo que tinha. E tinha muito! Aromas de amoras, ervas, alcaçuz e minerais. Em boca era seco, com toques picantes e minerais. Apesar da idade, os taninos estavam presentes e clamavam por uma carne gordurosa (que não veio). Ótimo vinho! Nada de modernidade, novo mundo, internacionalização etc. Um comentário: Obviamente, ficou feliz de beber um vinho oriundo de uvas não tratadas com químicos etc etc. Ou seja, o chamado vinho "natural" (entre aspas por que o termo é controverso). No entanto, não é isso que garante sua qualidade. Tem gente que acha que vinho tem que ser "natural", mesmo que seja ruim (e tem muito vinho ruim feito de forma "natural"). No caso, este Granato é "natural" e excelente, pois é obra de uma grande enóloga.
E para fechar, o JP levou um belíssimo Brunello di Montalcino Castiglion del Bosco 2012. Acho que foi o primeiro Brunello 2012 que mandamos ver. Dizem que a safra vai brigar pau a pau com a 2010. Espero que sim. E como eu bebi o 2010 do mesmo produtor, posso tirar uma conclusão: Para mim, o 2012 está melhor! No começo, até pensei que o JP estava fazendo um sacrilégio ao abrir um Brunello tão novinho. E já no nariz ele confirmava um pouco isso. Em boca, no começo, muito nervo e taninos poderosos. Mas como o tempo aberto lhe fez bem! Foi se abrindo em notas de cereja seca, flores, ervas, tabaco, couro e alcaçuz. Tudo isso, em um fundo terroso muito agradável. Os aromas de ervas deram o show mais para o final da noite. Em boca, acidez vibrante e taninos firmes, que pedem alguns anos para se arredondarem, mas que devem enfrentar uma picanha gordurosa com maestria! A mineralidade do vinho também surpreendeu. Um belíssimo Brunello, que deve evoluir maravilhosamente na adega. Se for beber agora, tem que abrir com boas horas de antecedência, tomar uma tacinha e deixar o bichão respirar. Aí você verá o quanto ele evoluí. Nessa noite, só lamentei não termos apreciado uns bifes de Chorizo, bife Ancho ou uma boa picanha. Os vinhos eram para essas carnes.
Isso aí!
Isso aí!
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