domingo, 19 de janeiro de 2020

Giesen Pinot Noir 2017

Eu sou fã dos vinhos da Nova Zelândia, em especial, aqueles feitos com a Pinot Noir. Por muito tempo, depois dos borgonheses, eles eram os meus preferidos. Digo depois de um tempo, pois após conhecer mais profundamente os Pinot Noir americanos do Oregon, a briga ficou feia. Mas os neozelandeses são mais facilmente encontrados aqui no Brasil, ainda que muitos tenham um preço um pouco alto. Mas esse Giesen Pinot Noir 2017 comprei na loja virtual do Pão-de-Açúcar, em uma excelente promoção garimpada pelo meu amigo Vitor. Acabei comprando vários pelo preço de um. A vinícola é relativamente nova (1981) e pertence a 3 irmãos, que herdaram o gosto pela bebida de um avô Sommelier e um outro cervejeiro. A partir de 2017, ela ganhou o certificado de vinícola orgânica. O vinho é feito com uvas de Wairau Valley e é maturado por 8 meses em barricas de carvalho francês (acho que usados). Ao nariz, às cegas, lembrou-me um pouco o estilo mais maduro e extraído dos Pinot Noir chilenos, mas com a fruta mais comedida. Notas florais, de morango e framboesa se misturavam a especiarias e toques minerais. Em boca, bem macio, com boa acidez e taninos finos. Final frutado e levemente terroso. Gostei do vinho, que difere um pouco de outros Pinot Noir neozelandeses que bebi, mas que é bem feito. E o preço que paguei foi uma pechincha!




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