Bem, comecemos pelo branco que levei, para manter a ordem... E não era um branquinho qualquer, era um Buçaco Branco Reservado 2005. Atenção: Nada a ver com Reservado chileno, hein! rsrs. Seu irmão tinto, de 2004, já pintou por aqui. Este brancão é feito no Palácio do Bussaco, em Coimbra, Portugal. Segundo a Mistral, só é comercializado em Portugal e em sua loja. É vinho raro, distinto, estilo Tondonia, para envelhecer. Só que não mostra aquelas notas de Jerez, tão típicas de seu primo espanhol. É feito com Encruzado, Bical e Maria Gomes, de vinhedos da Bairrada e Dão. Sua cor é linda! Um amarelo claro dourado, brilhante. Ao nariz mostra notas de ervas, alecrim, uvaia e damasco. Aromas deliciosos! Em boca é fresco, vivo, mineral e com final longo e de novo, com notas de ervas frescas. No alto de seus 9 anos, mostra uma jovialidade incrível. A medida que vai esquentando vai liberando novos aromas e mostrando sua riqueza. É vinho para ser bebido ao redor de 10-12 graus, e para respirar. Ah, e para suspirar quando acaba, o que acontece logo, pois é maravilhoso! Branco de primeiríssima, que deve frequentar a adega de bebedores de bom gosto. Perfeito sozinho ou acompanhando frutos do mar. Recomendadíssimo!
O JP levou um ótimo Benjamin Leroux Gevrey-Chambertin 2011. Benjamin Leroux é um jovem produtor, nascido em 1975, filho de um casal dono de uma floricultura em Beaune e formado em enologia em Dijon. Em 1994 ele ganhou uma bolsa para realização de um estágio no exterior e foi para o Oregon, trabalhar para Drouhin, onde ele cita ter ganhado muita experiência. Além disso, fez um estágio em Cos d'Estournel e depois de se formar, trabalhou com Jadot. Em 1999 foi contratado no Domaine Comte Armand, em posição de destaque. No entanto, apenas recentemente começou a produzir seus próprios vinhos. Irrequieto, o produtor é adepto da agricultura orgânica e da biodinâmica. Este Grevrey-Chambertin é feito com uvas de dois pequenos vinhedos do sul da denominação. O vinho possui grande pureza. Apesar de jovem, os aromas são muito ricos e vivos, com destaque para frutas silvestres, notas terrosas e especiadas. É muito vivo em boca, com acidez vibrante e taninos muito finos. O final é longo e especiado. Uma delícia de vinho, que estaria ainda melhor daqui a uns anos. Mas este, felizmente, já foi... Valeu, JP!
O Caião levou um Quinta da Falorca Reserva 2009. O produtor, destaque no Dão, faz vinhos que sempre agradam, e muito. Este Reserva estava o bicho. É feito com Touriga Nacional, Tinta Roriz e Alfrocheiro. O uso de barricas 50% novas faz com que a madeira seja comedida, sem exageros. Ao nariz tem um toque floral legal, amoras e tostado na medida. Em boca é vivo, intenso e mineral. Acidez perfeita e taninos redondos. O final é longo, levemente balsâmico e tostado. Uma delícia de vinho! Se você ainda não conhece, experimente os Falorca. Fique de olho nas promoções da World Wine. De vez em quando pinta um deles na lista.
E para finalizar, o anfitrião abriu um ótimo Chateau Lusseau St Emilion 2004. O vinho é feito com 50% Merlot, 40% Cabernet Franc, 5% de Cabernet Franc e 5% Malbec. Os 14 meses de barrica aparecem com notas de cedro bem agradáveis. O vinho tem aromas de frutas maduras, com destaque para cassis e cereja preta, em meio a cravo, alcaçuz e tostado. Destaca-se pela sedosidade em boca, com taninos muito corretos e final abaunilhado. Vinho muito ajustado e sem arestas. Muito gostoso! Daqueles que sempre pedem outra taça.
Grande noite, Paolão! Parabéns, meu amigo!
O Caião levou um Quinta da Falorca Reserva 2009. O produtor, destaque no Dão, faz vinhos que sempre agradam, e muito. Este Reserva estava o bicho. É feito com Touriga Nacional, Tinta Roriz e Alfrocheiro. O uso de barricas 50% novas faz com que a madeira seja comedida, sem exageros. Ao nariz tem um toque floral legal, amoras e tostado na medida. Em boca é vivo, intenso e mineral. Acidez perfeita e taninos redondos. O final é longo, levemente balsâmico e tostado. Uma delícia de vinho! Se você ainda não conhece, experimente os Falorca. Fique de olho nas promoções da World Wine. De vez em quando pinta um deles na lista.
E para finalizar, o anfitrião abriu um ótimo Chateau Lusseau St Emilion 2004. O vinho é feito com 50% Merlot, 40% Cabernet Franc, 5% de Cabernet Franc e 5% Malbec. Os 14 meses de barrica aparecem com notas de cedro bem agradáveis. O vinho tem aromas de frutas maduras, com destaque para cassis e cereja preta, em meio a cravo, alcaçuz e tostado. Destaca-se pela sedosidade em boca, com taninos muito corretos e final abaunilhado. Vinho muito ajustado e sem arestas. Muito gostoso! Daqueles que sempre pedem outra taça.
Grande noite, Paolão! Parabéns, meu amigo!
A turma reunida!!! |
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