Dias atrás recebi a visita do Akira e Carlão para iniciarmos as celebrações de mais um inverno deste que vos escreve. Os recebi com um Champagne Pierre Gimonnet e Fils Paradoxe 2006. É um Champagne feito com Pinot Noir (66%) e Chardonnay (34%). Tem uma bela cor amarelo dourada e aromas muito ricos com notas florais, maçã gold, amendoadas, casca de laranja, gengibre e brioche. Em boca é cremoso, amplo, especiado e com acidez perfeita. Uma delícia de Champagne! Perfeito sozinho, com entradas e também pratos principais a base de pescados. Pode ser bebido agora ou guardado ainda por uns bons anos. Comprei na Casa do Vinho, de BH. Vale cada centavo!!!
O Carlão pegou (muito) pesado. Levou um Aalto PS 2006! Quem conhece o Aalto normal já sabe que trata-se de um grande vinho. Mas o PS é degraus acima. Dá para imaginar? Bem, as Bodegas Aalto foram fundadas e têm como diretor técnico ninguém menos que o grande Mariano Garcia, que foi responsável durante 30 anos (1968 a 1998) pelos vinhos da Vega Sicília. Bom CV, não? Então é claro que podemos esperar vinho grande. O Aalto PS, como o nome indica, é feito com Tempranillo de pagos selecionados, de videiras velhas, com idades entre 60 e 100 anos, de baixos rendimentos. Passa 22-24 meses em barricas novas de carvalho francês. É um vinho grandioso! Este 2006 mostrava aromas enebriantes, de ameixas, cerejas pretas, especiarias, toffee, chocolate, tabaco e alcaçuz. Parece exagero, né? Não é! O vinho mudava a cada minuto na taça. Em boca, repetia o nariz, mostrava notas lácteas, tostadas e de madeira de ótima qualidade. É um vinho amplo, intenso, com taninos sedosos ao extremo. O final era especiado e interminável. Uau! De deixar saudades. Vinhaço! Entre os melhores que já bebi da Espanha (e olha que já tive o prazer de beber uns bons...rs).
Bem, e para finalizar e acompanhar a sobremesa, abri um Bacalhôa Moscatel Roxo 1997. O vinho estava delicioso. Cor escura pela idade, notas de frutas secas, doce de laranja, amendoadas e tabaco finíssimo. Em boca a acidez equilibrava o dulçor e o vinho descia macio e pedindo mais uma taça. O final era longo e o tabaco dava o tom. Vinho muito rico. Uma beleza!
Isso aí!
Bem, e para finalizar e acompanhar a sobremesa, abri um Bacalhôa Moscatel Roxo 1997. O vinho estava delicioso. Cor escura pela idade, notas de frutas secas, doce de laranja, amendoadas e tabaco finíssimo. Em boca a acidez equilibrava o dulçor e o vinho descia macio e pedindo mais uma taça. O final era longo e o tabaco dava o tom. Vinho muito rico. Uma beleza!
Isso aí!
Olá Flávio, sou a sommelière responsável pela loja virtual da Casa do Vinho. Agradecemos imensamente sua postagem sobre nosso champagne. Obrigada!
ResponderExcluirOi Gil,
ExcluirTudo bem? O Champagne é excelente! Aliás, como te disse tempos atrás, o portfólio de vocês é bem legal. Logo que apreciar os outros vinhos que adquiri de vocês, colocarei aqui.
Abraços,
Flavio