Há dois vinhos ibéricos que me agradam e que não faltam em minha adega: Marques de Riscal e Quinta da Bacalhôa. Seus preços no Brasil já foram mais legais, mas mesmo assim, são vinhos tradicionais e que dificilmente decepcionam. Este Marques de Riscal Reserva 2008, que bebi na casa de meu cunhado Bú, em Jaú, estava muito bom. Notei nele um toque de modernidade, começando pela cor, mais escura que a tradicional. Ao nariz, mostrava notas de cereja preta, café, tostadas, cedro e chocolate. Depois de um tempo, um mentolado agradável. Em boca mostrava ótima acidez, toques amadeirados e aquelas notas cítricas, de casca de laranja. Senti falta das notas terrosas. O vinho estava muito bom, com um perfil mais moderno que seus irmãos de outros anos, mas com a qualidade de um Marques de Riscal. Já pode ser bebido agora, mas tem longa vida pela frente. Li em alguns blogs menção à evolução. Deve ser alguma garrafa que por algum motivo teve sua evolução acelerada, pois este 2008 ainda mostra juventude.
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