domingo, 7 de junho de 2015

Sensacional: Vincent Girardin Corton Charlemagne 2010, Brunello di Montalcino Biondi-Santi 1998 e Vega Sicilia Único 1999!

Bem, já faz um tempinho que estes vinhões foram apreciados, mas vamos lá...
O Vincent Girardin Corton Charlemagne 2010 foi levado embrulhado pelo Carlão. Bem, foi bem fácil matar que era um borgonha de primeira, e novinho. Mas acertar que se tratava de um belo Corton Charlemagne já foi mais difícil. O vinho tinha uma cor citrina, bonita, e aromas de uvaia, maçã verde, limão, ervas e minerais. Com o tempo apresentou toques amendoados e leve mel. Em boca mostrava toda sua juventude, com uma acidez vibrante, muito frescor, mineralidade e um final cítrico e levemente picante. Uma beleza de branco, potente e fino, no auge de sua juventude e que carecia de mais uns aninhos em adega para ficar ainda melhor. Mas já estava maravilhoso, claro...
O Akira levou um super Brunello. Abriu, deixou respirar por 2 horas e o danado estava ainda reticente em mostrar todo o seu poder. Mas depois de umas horas foi mostrando a beleza que era: Brunello di Montalcino Biondi-Santi 1998! Um Biondi com 17 anos de garrafa é o que há. E o Akira estava com medo de abrir com muita antecedência...rs. O vinho estava vivão, potente, com aromas de ameixas secas, cereja preta, alcatrão, couro, terrosos e alcaçuz. Em boca mostrava grande intensidade, bela acidez, notas de alcatrão, terrosas e um final interminável. É por um vinho desse, bebido de forma adequada, na idade certa, que entendemos o porquê  dos Biondi-Santi serem idolatrados. Uma maravilha engarrafada! Brunello de verdade.
E eu, que estava devendo um bom vinho para meus amigos, resolvi abrir um à altura dos que eles levaram: Vega Sicilia Único 1999! Bem, para brigar com os anteriores tinha que ser algo de peso. E este, claro, não fugia à qualidade dos Vega. Elegância pura! Nariz riquíssimo, com notas florais, de cerejas, baunilha e terrosas. Em boca mostrava toda a riqueza de um Vega Sicilia. Ainda que intenso, mostrava elegância, sedosidade, acidez corretíssima, taninos redondos e aquele final especiado, prazeiroso e interminável. Vinho que muda na taça e vai ganhando novas nuances. Uma beleza! Este vinho não precisa de muitas linhas para ser descrito. 
Ah, e para finalizar, um Porto Taylor's 20 Anos, porque ninguém é de ferro...
A turma apreciada pelos 3 felizardos...

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