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Os danados reunidos |
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O JP dando risada... Tem mais é que rir mesmo! rs |
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Toda a turma preparando para apreciar o meu Creme Brulee... Ah, e por falar nisso, levei o vinho para acompanhá-lo. Vejam abaixo. |
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Os danados reunidos |
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O JP dando risada... Tem mais é que rir mesmo! rs |
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Toda a turma preparando para apreciar o meu Creme Brulee... Ah, e por falar nisso, levei o vinho para acompanhá-lo. Vejam abaixo. |
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VIK A 2013: Segundo vinho da jovem vinícola do empresário norueguês Alexander Vik. O enólogo é Cristian Vallejo, que já atuou em várias vinícolas na europa e está na VIK desde 2007. No Chile o VIK A é chamado Milla Cala. O vinho foi criado pelo grande Patrick Valette. Ele é feito com Cabernet Sauvignon (38%), Carmenére (28%), Merlot (15%), Syrah (14%) e Cabernet Franc (5%), com maturação de 20 meses em barricas de carvalho francês. É um vinho com aromas de amoras e ameixas maduras em meio a chocolate amargo, baunilha, alcaçuz e toques de eucalipto. Em boca é intenso, redondo, com bom frescor e taninos redondos. O final é longo e achocolatado. Vinho de perfil moderno, sem exageros e que apresenta bom potencial de guarda. Bebi aos poucos, durante a semana, e ele se comportou muito bem. É muito gostoso, sugerindo que seu irmão "maior" deve ser grande mesmo. Ótima compra em promoção da Wine. Pena que já tenha esgotado. |
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Colle Massari Montecucco Rosso Riserva 2010: Produzido pelos mesmos produtores do grande Grattamacco, com as uvas Sangiovese (80%), Cilegiolo (10%) e Cabernet Sauvignon, da região de Maremma. É maturado por 18 meses em barricas e tonéis de carvalho parcialmente novos. Aromas de cereja preta, ameixa passa, couro, tabaco e alcaçuz, em um fundo terroso. Em boca, repete o nariz, mostra ótima acidez e taninos redondos. O final é longo e com a presença de couro, tabaco e alcaçuz. A ótima acidez, taninos e mineralidade tornam o vinho muito gastronômico. E ele é par perfeito para pasta com molho vermelho. A meu ver, o vinho está no seu ápice e prontinho para ser apreciado por aqueles que gostam de um exemplar tipicamente italiano e com boa evolução. Muito bom vinho! Boa aquisição que fiz em uma das promoções da Mistral. Havia provado há algum tempo seu irmão de 2013, e a qualidade foi confirmada. Mas este 2010, de safra melhor, e já com 8 anos nas costas, estava mais complexo. |
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Rutini Pinot Noir 2006: Doze anos, sendo os últimos passados em uma despensa, de pé, na casa de minha cunhada em Vinhedo. O que todos esperavam? Que estaria morto ou seriamente avariado. No entanto, nada disso! Cor perfeita, rubi, e aromas de fruta madura e terrosos. Redondo em boca, sem arestas e com final terroso. Muito bom! Incrível ter aguentado tantos percalsos e mostrar tanta qualidade! Tenho boas experiências com este vinho. O 1999 já havia me deixado muito bem impressionado 8 anos atrás, com 11 anos na época. |
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Todos juntos! À direita do El Puntido, um Esporão Reserva Tinto 2014, levado pelo Thiagão. eu pensei que já tivesse comentado sobre ele aqui no blog. Mas não, apesar de já te-lo bebido. Está ótimo este vinho! Aromas de frutas silvestres, cacau e balsâmicos. Em boca, denso, com boa acidez e taninos firmes. Uma delícia de vinho, como sempre. E evoluindo bem. Muitos e muitos anos pela frente. À direita do Esporão, outro que gosto muito, e levado pelo Paulinho, Rei dos Portugueses: Cedro do Noval 2011. Sempre bom este vinho. E desta safra, melhor ainda. Sete anos se passaram e ainda está novo, vibrante. Aromas de amoras, cacau e minerais. Em boca, ótima pegada, com boa acidez e taninos presentes. Final longo e mineral. Gosto muito deste vinho! À sua direita um Quinta da Fronteira Reserva 2011, da Companhia das Quintas. Seu irmão de 2008 já passou por aqui. Notas de cereja preta, azeitona, cacau e minerais. Em boca, repete o nariz e mostra um finalzinho com um toque levemente amargo, que em vez de ser defeito, lhe dá um charme. Mais pegado que seu irmão de 2008, que era mais maduro. Muito bom também.
O último da direita é um Angelica Zapata Cabernet Franc 2010. Este vinho sempre agrada. Aliás, como a maioria dos Cabernet Franc argentinos, que são muito bons. Este Angelica tinha aromas de framboesa, cedro e leve baunilha. Em boca mostrava bom frescor, taninos redondos e final abaunilhado. Gostoso.
Bem, e vocês viram que eu deixei para o final o penúltimo vinho, levado pelo JP: João Pato 2011. Produtor bom, safra histórica, tudo para dar certo... Mas... Não sei o que aconteceu, mas rendeu ao JP muita cornetagem. Algo de errado aconteceu com este vinho. Ele é feito com Touriga Nacional e uma pitada de Baga. Ao nariz, nada do floral da Touriga. Notava-se aromas fortes de Brett, que incomodaram muito. Mesmo depois de respirar, ficaram lá. eu já havia bebido vários exemplares de anos anteriores e este vinho, que tem bom preço, sempre mostrou jovialidade, notas florais e vibrantes. Mas este, não sei o que aconteceu, mas não deu... Troféu Yellow Tail para ele! Ainda bem que nesta semana é seu aniversário e ele deve compensar com um Vega, como sempre. Aí a turma esquece, um pouco...rs.
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Viña Gravonia Crianza 2004: Os vinhos de R. Lopez de Heredia dispensam comentários. São vinhos únicos. Este Gravonia é um Crianza, 100% Viura, fermentado com leveduras da própria uva, clarificado com claras de ovos e maturado por longos anos em barricas, com duas trasfegas anuais. É engarrafado sem filtração. Este, da grande safra 2004, foi o melhor Gravonia que bebi. Cor lindíssima, dourada, brilhante e límpida, e aromas riquíssimos de frutas cítricas, minerais, jerez e frutas secas. Em boca, com seus 14 anos, mostrava juventude, muito frescor e mineralidade. O final era longo e mineral. Vinho com grande vivacidade! Não sei como está o Reserva 2004, mas este Crianza está sensacional. E tem muitos anos de vida. Se vir um desses pela frente, não pense duas vezes. |
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Vejam que cor maravilhosa! |
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Bacalhau com Natas do Solar dos Portuga, em São Carlos, onde fomos celebrar o Dia das Mães. Par perfeito para o Gravonia 2004. |
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Noite com pouca gente na confraria, mas com bons vinhos. À esquerda na foto um Pégaso Granito 2008, levado pelo JP (que diz não gostar de Garnacha...???). É um 100% Garnacha feito pelo grande Telmo Rodriguez, na região de Castilla y Leon. Feito com pouca intervenção, leveduras da própria uva e maturação em barris de 600 litros por 18 meses. Ao nariz notas de frutas silvestres, cacau, aniz e minerais. Em boca ótimo frescor e mineralidade. Vertical e muito rico! Gostei muito. Pena que o JP não goste de Garnacha...rs.
O segundo da foto foi levado por mim e já comentado aqui no blog: Chambolle-Musigny Champy Les Bussieres 2006. Aqui, só dois comentários. O primeiro é que estava ótimo. O segundo é que eu não sei por que insisto em levar Borgonha para a turma, pois meus confrades, inacreditavelmente, já demonstraram várias vezes não gostar! Vou comprar uma caixa de Lindaflor para eles...rs.
O terceiro na foto foi levado pelo Paolão: Finca Terrerazo 2010. Vinho da Bodega Mustiguillo, feito com a uva Bobal. Eu senti os aromas amadeirados do vinho logo que o Paolão serviu. Ele é bastante frutado e com notas de tabaco, canela, cravo e... Cedro! Este último, muito saliente para o meu gosto. Tirando isso, é um bom vinho, com boa presença em boca e final mineral. Mas a madeira me incomodou. Para quem aprecia vinhos amadeirados, este é prato cheio.
E para finalizar, um Grand Cru Classé de Saint-Julien levado pelo Cassio: Chateau Talbot 2005. Vinho de safra histórica feito com Cabernet Sauvignon, Merlot, Petit Verdot e Cabernet Franc. No começo, ainda fechadão, mas com o tempo foi se abrindo e mostrando ótimas qualidades. Aromas de amoras e cassis em meio a grafite, cacau e uma pimentinha do reino bem sutil ao fundo. Em boca mostrava frescor, taninos redondos e final longo e mineral. Eu acho que ele merecia umas boas horas de decanter ou uns anos na adega. Mas já está perfeitamente apreciável, principalmente com comida. Gostei muito!
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