Estava assistindo o tal do MasterChef e ao ver todos chamando aquele frangão branquelo de "frango caipira", ou "galinha caipira", até arrepiei. Será que algum deles já viu um frango caipira na roça ou depenaram um frangão caipira de verdade, escaldado na água fervendo? Pois é, era trabalho que minha saudosa Mãe nos dava quando éramos crianças. Apesar das várias raças existentes, o frango caipira que conheço não tem aquelas coxonas gordas, e sim, pernas compridas, esbeltas, mais magras, e a pele é naturalmente amarela. O frango que mostraram no Masterchef é, para mim, o "frango Nutella", ou o "sertanejo universitário". Eu gosto de "frango raiz", caipira de verdade, "Tonico e Tinoco", criado solto, com gordura e pele amarelas, carne mais escura, mais rígida e que demanda mais tempo de cozimento. Confesso que fora de Minas, nunca comi em restaurante algum um frango verdadeiramente caipira. Vejam abaixo a foto de uma postagem antiga aqui do blog, na qual eu mostrava um frango caipira que trouxe de Minas, que fiz pingando água, como deve ser:
concordo plenamente com você. Fiz a mesma observação para a esposa quando assistimos ao programa...nada de Tonico e Tinoco.
ResponderExcluirCaríssimo Osvaldir,
ExcluirMuito obrigado pela visita e comentário. Que bom que concorda comigo! Realmente, nada de Tonico e Tinoco naqueles frangões, né? E o incrível é que quando vamos a restaurantes colocam também como sendo "caipiras". Só pela cor do danado e textura da carne já dá para saber que são no máximo "sertanejos universitários"...rs.
A propósito, ganhaste um visitante no perbacco.com.br
Abraços,
Flavio
Flavio, essa aí é a legítima.
ResponderExcluirDia desses comi uma com arroz, aquele que cozinha junto com a galinha cortada em pequenos pedaços. Não tem igual. O problema é encontrar. Por aqui se vende muita galinha poedeira, que comercialmente já não põe mais, como galinha caipira. É velha, mas não caipira, que é bem outra coisa.
Abraço!
Grande Alexandre!
ExcluirQue beleza é uma dessas com arroz, né? A famosa "galinhada".
Rapaz, você me lembrou uma passagem na minha vida, quando eu era adolescente. Um moleque passou na porta de casa vendendo uma galinha. Minha Mãe, muito sábia, logo viu que era poedeira, velhinha, carne dura, e despachou o moleque... Eu fiquei com dó do pirralho, consegui achar onde morava e comprei a danada da galinha, para que minha cunhada fizesse à noite na casa de meu irmão. Horas e horas de cozimento e nada! Musculatura mais dura que de lutador de MMA. Dei com os burros n'água! rsrs. Lembro até hoje as boas risadas de minha Mãe...rs.
Abraços,
Flavio